China vai publicar dados do PIB, da produção e de vendas do varejo
Terça-feira, 15 de Abril de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
A guerra tarifária segue no radar dos investidores nesta terça-feira. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que avalia conceder algumas isenções à tarifa de 25% sobre a importação de automóveis, mas disse que irá sobretaxar o setor farmacêutico em breve. A China, por sua vez, proibiu companhias aéreas de receber novos aviões da Boeing. O país asiático divulga hoje dados do PIB do primeiro trimestre, e da produção industrial e de vendas do varejo referentes a março. No cenário doméstico, o destaque é o envio pelo governo ao Congresso do projeto que trata do Orçamento de 2026, com meta de superávit primário de 0,25%. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro registrou alta de 0,99%, para US$ 97,43. Às 8h28, o barril do Brent caía 0,31%, enquanto o do WTI perdia 0,36%.
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Monitorando bolhas
No Suno Call de hoje, traremos uma análise sobre o memorando mais recente de Howard Marks, intitulado "Monitorando bolhas". O renomado investidor e cofundador da Oaktree Capital Management revisita a dinâmica das bolhas financeiras, oferecendo insights valiosos sobre como essas formações ocorrem e suas implicações nos mercados atuais.
No documento, Marks aponta que as sete principais ações do S&P 500, ou seja, as chamadas sete magníficas (Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Nvidia, Meta e Tesla), dominam o desempenho do índice de forma desproporcional. No final de outubro de 2024, essas empresas representavam 32% a 33% da capitalização total do S&P 500, o dobro de cinco anos antes. Além disso, as ações dos Estados Unidos compunham mais de 70% do índice mundial MSCI, o maior percentual desde 1970. Esses dados levantam a questão central: estamos diante de uma bolha?
Mercados operam no azul diante da possibilidade de isenções dos EUA a tarifas de importação de automóveis
Investidores acompanham, nesta terça-feira, os novos movimentos da guerra tarifária, no cenário internacional, e o envio pelo governo, no Brasil, ao Congresso Nacional do projeto que trata do Orçamento de 2026, com meta de superávit primário de 0,25%. No radar do mercado, está também a publicação pela China de dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, e da produção industrial e de vendas do varejo referentes a março.
No vaivém das tarifas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que avalia conceder algumas isenções à tarifa de 25% sobre a importação de automóveis. Por outro lado, disse que irá sobretaxar o setor farmacêutico em breve. A China, por sua vez, proibiu companhias aéreas de receber novos aviões da Boeing.
No Brasil, exportadores seguem monitorando os impactos do "tarifaço" nas vendas. No primeiro trimestre, o comércio entre o país e os Estados Unidos chegou, pela primeira vez, à marca de US$ 20 bilhões, com expansão anual de 6,6%. O superávit comercial dos EUA em relação ao Brasil foi de US$ 654 milhões.
Às 9h30, o Federal Reserve (Fed) divulga o índice de atividade industrial Empire State de abril, importante para o entendimento do ritmo da economia. Para hoje, está previsto discurso da diretora do Fed, Lisa Cook.
Os indicadores futuros de Wall Street operam no azul, perto da estabilidade. Às 8h23, Nasdaq subia 0,13%, S&P 500 avançava 0,08%, e Dow Jones tinha alta de 0,01%.
As bolsas europeias valorizavam às 8h19: CAC 40 (Paris) subia 0,20%, DAX (Frankfurt) avançava 0,91%, Euro Stoxx 600 ganhava 0,96%, e FTSE 100 (Londres) tinha elevação de 0,78%.
Na Ásia, as bolsas fecharam com ganhos. Xangai subiu 0,15%, Hang Seng avançou 0,25%, Nikkei valorizou 0,84%, e Kospi ganhou 0,88%. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro registrou alta de 0,99%, para US$ 97,43.
Às 8h28, o barril do Brent caía 0,31%, enquanto o do WTI perdia 0,36%.
Ibovespa sobe 1,39%, e dólar recua 0,34%
Ontem, o Ibovespa subiu 1,39%, para 129.454 pontos.
O indicador foi puxado pelo avanço de 1,30% dos papéis da Vale.
O dólar cedeu 0,34%, para R$ 5,8512.
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