Investidores reagem a avanços nas negociações tarifárias envolvendo os EUA.
Quinta-feira, 24 de julho de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
Investidores reagem com otimismo nesta quinta-feira aos avanços nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros, em especial com a União Europeia, o que sustenta os mercados globais. A perspectiva de redução nas tarifas impulsiona ativos de risco, enquanto o foco também se volta para a decisão de juros do BCE e dados econômicos dos EUA. No Brasil, os investidores acompanham o desenrolar da ameaça de sobretaxa de Trump e monitoram a temporada de balanços, que hoje traz o resultado da Multiplan (MULT3), um dos destaques corporativos do dia. Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 0,99%, embalado pelo cenário externo positivo, apesar da forte queda das ações da WEG após frustração com o balanço trimestral.
🔓 CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES 🔓
Estamos em uma Bolha?
Reflexões sobre o mercado nos EUA
Desde os tempos da bolha das tulipas no século XVII até os excessos da bolha da internet nos anos 2000, investidores sempre tentaram identificar e antecipar períodos de irracionalidade no mercado. Mas como diferenciar um mercado otimista de uma bolha prestes a estourar?
Neste Suno Call, iremos explorar algumas das lições do último "memo" de Howard Marks, um dos maiores value investors de todos os tempos que vem conseguindo entregar uma rentabilidade maior a 19% a.a. desde 1995 na Oaktree Capital Management investindo, principalmente, em títulos privados de renda fixa.
O que caracteriza uma bolha?
O termo "bolha" é frequentemente utilizado de forma imprecisa, mas alguns elementos comuns podem ser identificados quando os mercados entram nesse território perigoso. De acordo com uma visão histórica sobre bolhas financeiras, os principais sinais incluem...
Os mercados globais operam em alta nesta quinta-feira (24), diante do otimismo com as negociações comerciais entre os EUA e seus principais parceiros. Após o acordo firmado com o Japão no início da semana, diplomatas da União Europeia sinalizaram que estão próximos de fechar um pacto semelhante com Washington, o que evitaria a imposição de tarifas de até 30% previstas para o início de agosto.
Na Europa, os balanços positivos do Deutsche Bank e do BNP Paribas ajudaram a sustentar o apetite por risco. O índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,59% por volta das 6h50 (de Brasília). No mesmo horário, a Bolsa de Londres avançava 0,98%, Frankfurt ganhava 0,63% e Paris subia 0,08%.
A expectativa dos investidores também se volta à decisão de juros do Banco Central Europeu. Analistas preveem a manutenção da taxa de depósito em 2%, após o corte de 25 pontos-base realizado em junho.
Na Ásia, as bolsas encerraram em alta. O Nikkei avançou 1,59% em Tóquio, o Xangai Composto subiu 0,65% e o Hang Seng teve alta de 0,51%. Já na Oceania, a bolsa australiana destoou e caiu 0,32%, pressionada por papéis do setor financeiro, de tecnologia e mineração.
Nos Estados Unidos, os investidores acompanham hoje (24) a divulgação dos pedidos iniciais de seguro-desemprego, às 9h30, e os PMIs industriais e de serviços da S&P Global, às 10h45. Segundo o Financial Times, o acordo com a União Europeia deve seguir os moldes do pacto firmado com o Japão, com redução tarifária recíproca para 15%.
No Brasil, o mercado segue atento à resposta do governo diante da ameaça de sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros pelos EUA. No radar corporativo, a Multiplan (MULT3) divulga hoje seu balanço trimestral, dando continuidade à temporada de resultados.
Ibovespa sobe 0,99% com apoio externo; WEG despenca
8% após balanço
O Ibovespa subiu 0,99% na quarta-feira (23), aos 135.368,27 pontos, impulsionado pelo otimismo com os acordos comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros. O índice chegou a tocar os 135.782 pontos na máxima do dia.
Apesar do cenário externo favorável, as ações da WEG (WEGE3) caíram 8% após a companhia divulgar um balanço abaixo do esperado para o segundo trimestre.
O dólar comercial recuou 0,80%, a R$ 5,5239, no menor patamar de fechamento desde 9 de julho.
Para ficar de olho 👀
Dividendos de PETR4: A XP divulgou um relatório com estimativas para os resultados operacionais e financeiros da Petrobras (PETR3; PETR4) no segundo trimestre de 2025. A casa espera que a companhia pague cerca de US$ 2,2 bilhões em dividendos. Leia mais.
Resultados da Vale (VALE3): A Vale (VALE3) divulgou nesta semana os dados de produção do segundo trimestre de 2025 e mostrou crescimento na produção de minério de ferro, cobre e níquel. Mas, o que será que os analistas acham dos resultados? Confira.
Weg (WEGE3) abaixo das expectativas: A Weg (WEGE3) divulgou os resultados do segundo trimestre de 2025. O desempenho decepcionou o mercado e provocou uma reação negativa no pregão de ontem. Entenda.
Venda da Braskem (BRKM5): Em meio às negociações para a venda do controle da Braskem (BRKM5), o senador Renan Calheiros (MDB–AL) defendeu que a transação seja acompanhada de garantias de reparação às vítimas da tragédia ambiental em Maceió. Saiba mais.
IFIX descontado: Apesar das recentes máximas históricas, o IFIX ainda apresenta oportunidades relevantes de valorização para os investidores. Leia mais.
Gostou desta edição? Envie seu feedback respondendo este e-mail e encaminhe para um amigo se inscrever também.
Até amanhã, às 9h20!
Produzir um conteúdo altamente satisfatório não é fácil, e por isso, a gente investe muito em tempo, em pessoas e em conteúdos para trazer as principais notícias do dia. Nossa newsletter é enviada sempre às 09h20, para que você comece o dia bem informado sobre tudo o que acontece com o mundo dos negócios.
Marque a gente como "remetente confiável" e sempre ficaremos na sua caixa de entrada favorita! <3