Governo ainda não divulgou quanto pretende arrecadar.
Quinta-feira, 12 de junho de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
Investidores se debruçam, nesta quinta-feira, no entendimento do que muda com as medidas de compensação da receita adicional que haveria caso as novas alíquotas de IOF não fossem revogadas. O governo ainda não divulgou quanto pretende arrecadar, o que contribui para a incerteza se as alterações serão suficientes para equilibrar as contas públicas. O mercado faz contas também para saber que aplicações deixam de ser vantajosas com o fim da isenção do Imposto de Renda e qual será o impacto, por exemplo, na oferta de crédito imobiliário. Lá fora, os mercados operam em queda após a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que pretende impor, nas próximas semanas, tarifas unilaterais de importação de produtos a dezenas de parceiros comerciais.
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Como distinguir um verdadeiro especialista de um imitador
Em um mundo cada vez mais saturado de informações, saber identificar quem realmente entende do que está falando se tornou uma habilidade essencial, especialmente em áreas como investimentos, medicina ou tecnologia. A aparência de autoridade muitas vezes engana, e muitos que se apresentam como especialistas são, na verdade, apenas bons imitadores. Um artigo do Farman Street Blog explorou esse tema, e nesse Suno Call traremos os principais aprendizados. Abordaremos esse problema e apontaremos critérios valiosos para separar o conhecimento real da impostura.
Um dos principais alertas é que nem todo mundo realmente sabe o que está dizendo. Porém, afinal, como diferenciar um especialista genuíno de um imitador?
Ibovespa vai refletir mudanças tributárias, como fim da isenção de IR para algumas aplicações financeiras
Nesta quinta-feira, o mercado doméstico se debruça sobre as mudanças anunciadas pelo governo para aumento da receita. Foram publicados decreto com recuo em relação a uma parcela das elevações do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Medida Provisória (MP) com formas de compensar o que seria a arrecadação adicional nos termos anunciados anteriormente. Ainda não foi divulgada quanto se espera arrecadar.
Os textos foram publicados no Diário Oficial da União (DOU). Pessoas físicas terão de pagar 5% de Imposto de Renda (IR) sobre títulos como Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Essas aplicações atraíam investidores principalmente pela isenção de IR.
Entre as mudanças, está também a cobrança de 17,5% de Imposto de Renda sobre rendimentos de aplicações financeiras, como debêntures, derivativos, cotas de fundos de investimento e ações. Houve aumento da taxação de juros sobre capital próprio (JCP) de 15% para 20%. As apostas esportivas, conhecidas como bets, serão tributadas em 18%.
Nas últimas semanas, o clima de incerteza e de questionamento de investidores das medidas adotadas pelo governo para o cumprimento do marco fiscal aumentou em decorrência do anúncio de aumento do IOF e, posteriormente, da decisão de substituir essa arrecadação extra por novas formas de crescimento da receita, como a mudança de cobrar o IR sobre ganhos financeiros.
Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga dados de vendas do varejo referentes a abril.
Lá fora, os mercados operam em queda após a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que pretende impor, nas próximas semanas, tarifas unilaterais de importação de produtos a dezenas de parceiros comerciais. Chama a atenção isso ter ocorrido na sequência do acordo comercial e tecnológico fechado entre o país e a China para cooperação em semicondutores, inteligência artificial e terras raras.
Nos Estados Unidos, sai o índice de inflação ao produtor (PPI) de maio. Em maio, o índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos aumentou 0,1% ante abril e, na comparação anual, avançou 2,4%. As variações ficaram abaixo da expectativa.
Os indicadores futuros americanos recuavam às 8h23: Nasdaq cedia 0,49%; S&P perdia 0,52%, e Dow Jones registrava queda de 0,64%.
Na Europa, as bolsas também operavam no vermelho às 8h19. DAX (Frankfurt) perdia 0,13%, CAC 40 (Paris) desvalorizava 0,73%, Euro Stoxx 600 cedia 0,80%, e FTSE 100 (Londres) caía 0,06%.
Na Ásia, as bolsas sem tendência definida. Xangai teve leve alta de 0,01%, Kospi valorizou 0,45%, Nikkei caiu 0,65%, e Hang Seng perdeu 1,45%.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro recuou 0,21%, para US$ 98,09 a tonelada.
Às 8h25, o barril de petróleo Brent perdia 1,62%, enquanto o WTI caía 1,69%.
Dólar cai para menor patamar do ano, e Ibovespa sobe 0,50%
O dólar renovou, ontem, a cotação mínima de fechamento do ano. A moeda americana recuou 0,55%, para R$ 5,538.
O Ibovespa subiu 0,50%, para 137.128 pontos, puxado pela alta de 2,93% dos papéis ordinários da Petrobras e pela elevação de 3,33% das ações preferenciais da petroleira.
Dados do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos abaixo do esperado e o acordo comercial entre o país e a China pautaram a negociação de ativos de risco em todo o mundo.
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