Focus reduz projeção de inflação para 5,57% neste ano

Mercado repercute críticas de Trump a Powell

Terça-feira, 22 de Abril de 2025Tempo de leitura: 05 minutos   Bom dia, Investidor! Resumo do Editor Na volta do feriado, investidores vão repercutir a fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a maior economia do mundo poderá desacelerar caso o Fed não reduza, imediatamente, as taxas de juros, e as revisões de expectativas trazidas pelo Relatório Focus. Economistas de mercado reduziram para 5,57% a projeção do IPCA para este ano e aumentaram para 2% a estimativa de crescimento do PIB do Brasil. O FMI informa, às 10h00, seu relatório de perspectivas econômicas, Às 8h27, Nasdaq subia 0,89%, S&P 500 ganhava 0,85%, e Dow Jones avançava 0,84%. A maioria das bolsas europeias desvalorizava às 8h24. Em Dalian, o preço da tonelada de minério de ferro subiu 0,21%, para US$ 97,22. Os contratos de petróleo tinham fortes ganhos no mercado internacional às 8h32. Enquanto o Brent avançava 1,31%, o WTI disparava 1,46%. 🔓 CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES 🔓 Se apoiando no ombro de gigantes Toda grande inovação tem uma história. Acreditamos que ideias brilhantes surgem do nada, mas a realidade é bem diferente. Desde os maiores cientistas até os artistas mais renomados, todos eles se apoiaram no conhecimento daqueles que vieram antes. O artigo "Standing on the Shoulders of Giants" (Apoiando-se no ombro de gigantes, na tradução), do site Farnam Street, explora essa ideia: ninguém cria algo totalmente novo do zero. O progresso acontece porque aproveitamos as descobertas do passado e as transformamos em algo novo. O título do artigo faz referência à famosa citação de Isaac Newton: "se enxerguei mais longe, foi por estar sobre os ombros de gigantes", destacando que até mesmo os maiores gênios se basearam no trabalho de outros para alcançar suas descobertas. O texto enfatiza que nenhuma ideia inovadora surge do nada, todas têm origens em conceitos anteriores. Admitir que nossas criações são influenciadas por trabalhos anteriores não diminui o valor delas... ACESSE O CONTEÚDO COMPLETO Falas de Trump sobre Fed e revisões de estimativas macroeconômicas para o Brasil movimentam mercado hoje Na volta da emenda do feriado de Tiradentes com o da Páscoa, investidores vão repercutir a fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a maior economia do mundo poderá desacelerar caso o Federal Reserve (Fed) não reduza, imediatamente, as taxas de juros, e as revisões de expectativas trazidas pelo Relatório Focus.  O Focus, do Banco Central (BC), mostrou hoje que a mediana das projeções de economistas de mercado para a inflação oficial deste ano foi reduzida de 5,65% para 5,57% – o teto da meta é de 4,50%. Para a taxa básica de juros, no fim de 2025, a estimativa se manteve em 15%. A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1,98% para 2%. Ontem, as bolsas de Nova York tiveram forte queda decorrente da preocupação de que o banco central americano possa perder autonomia se Trump cumprir a ameaça de demitir o presidente do Fed, Jerome Powell. Há discursos de dirigentes do Fed previstos para hoje – a ver o que irão comentar sobre pressão inflacionária e possibilidade de recessão nos EUA. Às 8h27, Nasdaq subia 0,89%, S&P 500 ganhava 0,85%, e Dow Jones avançava 0,84%.  O Fundo Monetário Internacional (FMI) informa, às 10h00, seu relatório de perspectivas econômicas, que poderá refletir ajustes nas previsões resultantes da guerra tarifária.  O mercado aguarda também a divulgação do balanço da Tesla após o fechamento das bolsas. Ontem, as ações da montadora de carros elétricos de Elon Musk caíram 5,75%. Às 11h, saem os dados de confiança do consumidor na Zona do Euro em abril.  A maioria das bolsas europeias desvalorizava às 8h24: CAC 40 (Paris) caía 0,58%, DAX (Frankfurt) recuava 0,55%, e Euro Stoxx 600 perdia 0,62%. Apenas FTSE 100 (Londres) tinha leve alta de 0,08%. À noite, o Japão divulga o índice de gerente de compras (PMI). Nesta terça-feira, os mercados asiáticos fecharam sem tendência definida. Xangai avançou 0,25%, e Hang Seng ganhou 0,78%. Por outro lado, Nikkei desvalorizou 0,14%, e Kospi registrou leve baixa de 0,07%. Em Dalian, o preço da tonelada de minério de ferro subiu 0,21%, para US$ 97,22. Os contratos de petróleo tinham fortes ganhos no mercado internacional às 8h32. Enquanto o Brent avançava 1,31%, o WTI disparava 1,46%. Bolsas de Nova York tiveram forte desvalorização ontem Ontem, as bolsas de Wall Street fecharam com forte queda após Trump atribuir ao Fed a responsabilidade por uma eventual desaceleração da economia dos Estados Unidos. Dow Jones recuou 2,48%, para 38.170,41 pontos, S&P 500 perdeu 2,36%, para 5.158,20 pontos, e Nasdaq derreteu 2,55%, para 15.870,90 pontos. Para ficar de olho 👀 Acidente na Petrobras: Explosão em plataforma deixa 14 trabalhadores feridos no Rio de Janeiro e escoamento de gás interrompido; incêndio ocorreu numa plataforma na Bacia de Campos e demorou quatro horas para ser controlado. Saiba mais. Leilões de energia: Certames podem movimentar até R$ 57 bilhões em 2025; previsão inclui aportes em geração e transmissão, mas especialistas veem risco de atraso diante da complexidade e do pouco tempo para preparação. Entenda. Hidrogênio verde: Trump e mudanças na Europa derrubam entusiasmo com produção no Brasil; empolgação com combustível do futuro foi afetada por lentidão dos europeus e priorização de projetos no norte da África. Leia mais. Fábrica de processados: BRF anuncia investimento de US$ 160 milhões para triplicar produção na Arábia Saudita; unidade terá capacidade de produção de 40 mil toneladas por ano de produtos à base de aves e bovinos. Saiba mais. Inteligência artificial: Natura, Hinode e Herbalife começam a adotar IA, mas com cuidado. Veja mudanças. Juros em alta: Com Selic elevada, vale a pena manter fundos de debêntures incentivadas? Leia aqui. Exchange Traded Funds: ETFs com retorno de até 11,4% ao mês batem Ibovespa com folga. Veja os melhores de março. Desempenho do TOP11: Fundo imobiliário lucra R$ 3,5 milhões e mira revisões contratuais. Saiba mais. Resultado do RPRI11: FII lucra R$ 3,81 milhões em março e investe em CRI. Entenda. Gostou desta edição? Envie seu feedback respondendo este e-mail e encaminhe para um amigo se inscrever também. Até amanhã, às 9h20! 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