Na Europa, incêndio no aeroporto de Heathrow derruba bolsas
Sexta-feira, 21 de Março de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
Os mercados mundiais estão no vermelho no último dia da semana marcada por decisões monetárias no Brasil, nos Estados Unidos, na China, no Japão e no Reino Unido. Existem preocupações com inflação e com desaceleração do crescimento da economia. No Brasil, investidores acompanham entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O mercado monitora eventuais desdobramentos da guerra de tarifas entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais e as negociações para o fim dos conflitos na Ucrânia. Perdas nas ações do setor de turismo decorrentes do incêndio no aeroporto de Heathrow, em Londres, contribuem para derrubar as bolsas da Europa. A maioria dos mercados asiáticos fechou o último pregão da semana com perdas, puxadas por empresas de tecnologia. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro caiu 0,33%, para US$ 104,46.
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O que é o viés de sobrevivência
O viés de sobrevivência é um erro cognitivo que ocorre quando se dá atenção desproporcional aos casos de sucesso, ignorando aqueles que falharam e que poderiam fornecer uma visão mais completa da realidade. Esse viés pode levar a aprendizados e decisões errôneas em diversos campos, como negócios, investimentos, ciência e até mesmo no cotidiano das pessoas.
Existem diversos casos de falhas para cada um de sucesso. Entretanto, os fracassos não são tão atraentes quanto os triunfos, fazendo com que sejam raramente comentados e estudados. Assim, acabamos ignorando as bases reais e supervalorizando as probabilidades de sucesso, tendo uma visão inflada sobre esses acontecimentos.
Obviamente examinar casos vitoriosos vai nos ensinar lições valiosas, além de mostrar que é possível alcançar determinado sonho ou objetivo. Apesar disso, faríamos muito bem também analisando as causas dos fracassos, uma vez que assim podemos entender o que não ocorreu conforme planejado, de tal forma a corrigir a falha e não cometer o mesmo erro futuramente...
A semana marcada por decisões monetárias no Brasil, nos Estados Unidos, na China, no Japão e no Reino Unido termina com um dia de agendas doméstica e internacional fracas. No Brasil, investidores acompanham entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que isentou ontem a nova gestão do Banco Central (BC) pela responsabilidade das altas de juros, que ocorreram, segundo ele, por consequência do legado da direção anterior.
A ver como vai se comportar o Ibovespa no último pregão da semana – ontem, o principal indicador da B3 interrompeu seis sessões consecutivas de valorização.
O Congresso Nacional aprovou o Orçamento para 2025. A proposta de receitas e despesas do governo federal estima superávit de R$ 15 bilhões e projeta R$ 89,4 bilhões em investimentos. Aprovado com três meses de atraso, o texto segue para a sanção presidencial.
Nesta sexta-feira, sai o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias.
O mercado monitora eventuais desdobramentos da guerra de tarifas entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais e as negociações para o fim dos conflitos na Ucrânia. Nos EUA, serão divulgados dados sobre poços e plataformas de petróleo em operação.
Às 8h25, os indicadores futuros de Wall Street registravam queda: Nasdaq perdia 0,25%, Dow Jones desvalorizava 0,30%, e S&P 500 recuava 0,28%.
Na Zona do Euro, o dia traz a prévia do índice de confiança do consumidor. Perdas nas ações do setor de turismo decorrentes do incêndio no aeroporto de Heathrow, em Londres, contribuem para derrubar as bolsas do continente.
Às 8h23, as bolsas caíam: FTSE 100 (Londres) desvalorizava 0,43%, DAX (Frankfurt) perdia 0,67%, CAC 40 (Paris) recuava 0,66%, e Euro Stoxx 600 tinha queda de 0,65%.
A maioria das bolsas asiáticas fechou o último pregão da semana com perdas, puxadas por empresas de tecnologia. Xangai desvalorizou 1,29%, Hang Seng recuou 2,19%, e Nikkei caiu 0,20%. Por outro lado, Kospi subiu 0,23%. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro caiu 0,33%, para US$ 104,46.
Às 8h29, as cotações internacionais do petróleo recuavam. Enquanto o barril do Brent caía 0,44%, o do WTI desvalorizava 0,24%.
Ibovespa cai 0,38%, e dólar sobe 0,50% no
dia seguinte à 'Super Quarta'
Ontem, o Ibovespa caiu 0,38%, para 132.008 pontos. A interrupção de seis pregões consecutivos de alta resultou da elevação de juros futuros e do reflexo nos ativos de risco da subida da Selic.
Com investidores mais preocupados com o crescimento da economia mundial, o dólar subiu 0,50%, para R$ 5,6757.
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