Eleições dos EUA e expectativa em relação a cortes de gastos no Brasil pautam mercado

Futuros americanos e bolsas europeias operam no azul nesta manhã

Segunda-feira, 04 de Novembro de 2024Tempo de leitura: 05 minutos   Bom dia, Investidor! Resumo do Editor O mercado inicia a semana à espera das decisões monetárias dos bancos centrais brasileiro e americano e da eleição presidencial dos Estados Unidos. Indicadores futuros americanos e bolsas europeias operam no azul nesta manhã. No cenário doméstico, o Ibovespa e o dólar continuarão a ser afetados pelas notícias das movimentações do governo para reduzir despesas públicas. O Relatório Focus indicou novo aumento da estimativa para a inflação oficial, de 4,55% para 4,59% neste ano – acima do teto projetado para o IPCA. Para a Selic no fim de 2024, a mediana das projeções do Focus foi mantida em 11,75% ao ano, para o crescimento do PIB, as estimativas passaram de 3,08% para 3,10%. Às 8h36, o petróleo avançava 3% depois que a Opep+ concordou em postergar por um mês o aumento planejado da produção de petróleo. 🔓 CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES 🔓 O que é um spin-off? Um spin-off é uma estratégia utilizada por empresas para transformar uma parte de suas operações em uma entidade independente. A expectativa é que essa nova unidade seja mais valiosa atuando de forma autônoma, com foco em suas próprias atividades e maior flexibilidade estratégica. O objetivo é beneficiar tanto a empresa-mãe quanto os acionistas, que passam a receber ações dessa nova entidade. Neste texto, vamos entender como os spin-offs são criados, seus benefícios e riscos. Desenvolvimento O spin-off começa quando a empresa-mãe percebe que uma divisão ou unidade de negócios pode ser mais lucrativa operando separadamente. A companhia então distribui ações dessa unidade para seus acionistas, criando uma nova organização com gestão independente. Ainda assim, essa nova empresa pode continuar recebendo suporte financeiro e tecnológico da empresa-mãe. Ao permitir que o novo negócio foque exclusivamente em seus produtos e serviços, o spin-off elimina as restrições de estar integrada em uma corporação maior. Além de oferecer autonomia à nova unidade, o spin-off pode... ACESSE O CONTEÚDO COMPLETO Ibovespa e dólar vão responder às expectativas em relação às eleições americanas e à redução de despesas públicas no Brasil Na véspera da eleição dos Estados Unidos, os indicadores futuros abrem a semana no azul. Às 8h28, S&P 500 ganhava 0,15%, Nasdaq subia 0,09%, e Dow Jones valorizava 0,06%. Na semana passada, a moeda americana subiu, retornando ao patamar mais alto em quatro anos e meio. No cenário doméstico, investidores acompanham as discussões sobre política fiscal e as movimentações do governo para reduzir as despesas públicas e cumprir o arcabouço fiscal. Para tratar do tema e acalmar a Faria Lima, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou uma viagem de uma semana à Europa que estava prevista a partir de hoje. Vale destacar que, nesta semana, haverá definição dos rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, com expectativa de aumento de 0,5 ponto percentual aqui e redução de 0,25 ponto percentual lá fora. Divulgado hoje, o Relatório Focus, do Banco Central (BC), indicou novo aumento da estimativa para a inflação oficial, de 4,55% para 4,59% neste ano – acima do teto projetado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para a Selic no fim de 2024, a mediana das projeções do Focus foi mantida em 11,75% ao ano, para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas compiladas pelo Focus passaram de 3,08% para 3,10%. A temporada de balanços traz, nesta segunda-feira, os resultados trimestrais do Itaú, da TIM, da BB Seguridade, da Pague Menos, Copasa, Serena Energia, Neogrid e Tegma. Na Europa, as bolsas subiam às 8h22: CAC 40 (Paris) ganhava 0,32%, DAX (Frankfurt) valorizava 0,04%, FTSE 100 (Londres) avançava 0,29%, e Euro Stoxx 600 tinha alta de 0,27%. Nesta semana, acontece reunião do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo (NPC), e há expectativa de anúncio de medidas para estimular a economia. As bolsas asiáticas fecharam em alta na primeira sessão da semana. Xangai avançou 1,17%, Hang Seng subiu 0,30%, e Kospi valorizou 1,83%. Não houve negociações no Japão por conta de feriado local. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro avançou 0,91%, para US$ 109,76. Às 8h36, o barril do Brent ganhava 3,02%, enquanto o do WTI tinha alta de 3,22%, depois que a Opep+ concordou em postergar por um mês o aumento planejado da produção de petróleo. Dólar avançou 2,90%, e Ibovespa caiu 1,36% na semana passada Na sexta-feira, o dólar encerrou a sessão no maior nível desde maio de 2020. Preocupações com a questão fiscal brasileira e expectativas em relação às eleições americanas resultaram em valorização de 1,53% da moeda americana, para R$ 5,8698. O Ibovespa caiu 1,23%, para 128.121 pontos, refletindo a alta dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), além das incertezas fiscais no Brasil. Na semana, o dólar avançou 2,90%, e o Ibovespa acumulou baixa de 1,36%. Para ficar de olho 👀 Exploração de petróleo: Sem licença para Foz do Amazonas, Petrobras volta a investir na Bacia de Campos para elevar reservas; empresa prepara plano que deve superar US$ 22 bilhões para revitalizar região. Entenda. Licitação da Bacia de Campos: Número de blocos a serem leiloados no próximo ano pode chegar a 25 – 6 áreas estão no polígono do pré-sal e serão concedidas no regime de partilha de produção, e 19 devem ser licitadas como concessão de oferta permanente. Leia mais. Consumo de petróleo: Brasil pode virar importador em dez anos se não encontrar novas reservas; segundo especialistas, para evitar esse cenário, país precisaria avançar sobre bacias da Margem Equatorial, no Norte e Nordeste, e de Pelotas, no Sul. Veja mais. Leilões de infraestrutura: Maratona de certames atrai 14 concorrentes e termina hoje, com a disputa pelo segundo lote da PPP de escolas em São Paulo; analistas destacam variedade de investidores e apontam avanço regulatório como atrativo. Saiba mais. Balanço da Klabin: Lucro quase triplica, no terceiro trimestre, para R$ 729 milhões; resultado foi impulsionado pelo preço de celulose, pelo maior volume vendido no segmento de papéis e embalagens e pela valorização do dólar. Leia mais. Preços de alimentos: Dólar alto e oferta menor elevarão valores em mais de 7% em 2025; itens como café, frango e ovos devem ter reajustes entre 4,5% e 11%; preço das carnes deve subir até 16,1%, o que, se confirmado, será o maior aumento em cinco anos. Entenda. Gostou desta edição? Envie seu feedback respondendo este e-mail e encaminhe para um amigo se inscrever também. Até amanhã, às 09h20! 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