| Bom dia, você vai ler hoje: | 🛻 EUA: 25% sobre 51% dos carros 👨👩👧👦 O império dos Jereissati 🥑 Caçadores de guacamole | | Tarifa de 25% vai pegar mais da metade dos carros vendidos nos EUA – 51% são importados |  | Foto: Krisztian Bocsi/Bloomberg |
| Nenhum setor simboliza melhor a globalização nos EUA do que o automotivo. Em 2024, mais de 8 milhões de carros foram importados pelo país. Isso representa 51% dos 15,8 milhões de novos veículos que saíram das concessionárias para as ruas americanas no ano passado. E a partir de hoje, você sabe, eles passam a ser taxados em 25% nos EUA. | Para comparar: no Brasil, só 18,5% dos mais de 2,4 milhões de novos carros emplacados em 2024 foram importados, segundo as estatísticas da Anfavea. | Vale notar que "carro importado" é um conceito mais amplo do que parece à primeira vista. Não se trata apenas de BMWs, Porsches e cia. No Brasil, três em quatro importados são modelos de marcas generalistas (Volkswagen, Chevrolet, Ford...) produzidos na Argentina, no México e no Uruguai. | Nos EUA, é a mesma coisa. O grosso dos importados são carros de montadoras americanas mesmo, que decidiram fabricar no México em busca de mão de obra mais barata e vantagens fiscais – entram aí boa parte dos carros mais baratos do mercado deles, e que custam menos de US$ 30 mil. | | Leia a reportagem completa de Ana Carolina Moreno. | | Os negócios da família Jereissati | Carlos Jereissati morreu jovem, antes dos 50 anos. Seus dois filhos, Tasso e Carlos Francisco, dividiram os negócios e seguiram carreiras distintas. Tasso herdou o jeito para a política do pai, que foi deputado e senador, e foi eleito governador e senador pelo Ceará. Carlos Francisco ficou com a fábrica de chaves Lafonte, em São Paulo. | Desde então, ele diversificou os negócios da família, que incluem uma marca de farinha e participações em startups de comida e varejo. Mas a aposta mais lucrativa foi no Shopping Iguatemi. | Prestes a completar 60 anos, o negócio é até hoje o mais lucrativo da família, e ajudou a fortuna de Carlos Francisco a passar de R$ 2,5 bilhões. | Também é onde três dos cinco filhos dele — a terceira geração dos Jereissati como empresários — fizeram carreira. | Nesse episódio da série "Negócios de Família", a jornalista Letícia Toledo te explica o passado e os planos de futuro do Iguatemi e dos Jereissati. | Assista ao vídeo completo: | | ⏰ Em tempo: Weg, Suzano e as herdeiras de Silvio Santos: veja todos os vídeos da série | | A rede Chipotle rodou o mundo por 7 anos para não depender só dos abacates do México |  | Foto: Reprodução/WSJ |
| Nos últimos sete anos, a rede de tacos e burritos vasculhou as Américas e o Caribe em busca de fazendas e fornecedores que pudessem satisfazer sua imensa demanda pela matéria-prima da guacamole. | No passado, o México fornecia 85% dos abacates do Chipotle, deixando a rede à mercê do clima do país e de outros fatores, como o comércio transfronteiriço. | Mesmo com todo o esforço, metade do abacate da Chipotle ainda vem do México. Essa busca global mostra como será difícil para as empresas em geral enfrentar as mudanças nas políticas comerciais do país. | Países como a Colômbia tiveram que investir anos para cultivar a variedade Hass, preferida pelos americanos, adaptando suas lavouras às exigências da rede. E o Brasil também entrou para o clube de fornecedores. | Leia mais nesta reportagem do WSJ (em português). | | Edição: Ana Carolina Moreno | |
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