China divulgou crescimento de 12,4% de suas exportações em março
Segunda-feira, 14 de Abril de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
Os mercados globais começam a semana demonstrando mais otimismo depois que os Estados Unidos isentaram, temporariamente, smartphones, computadores, semicondutores e outros eletrônicos importados da China das tarifas recíprocas. A segunda maior economia do mundo divulgou crescimento de 12,4% de suas exportações, em março, na comparação anual – a previsão de expansão de 4%. As bolsas asiáticas e o minério de ferro fecharam com ganhos. Os indicadores futuros de Wall Street e as bolsas europeias também operam no azul, e as cotações internacionais de petróleo avançam. O Relatório Focus mostrou que as medianas das projeções de economistas de mercado para a inflação oficial deste ano e para a taxa básica de juros, no fim de 2025, se mantiveram, respectivamente, em 5,65%, e 15%. A estimativa de crescimento do PIB passou de 1,97% para 1,98%.
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Um equívoco comum, particularmente em alguns círculos acadêmicos, é que a riqueza decorre da exploração. Essa visão ultrapassada assume que o lucro requer malevolência ou que o dinheiro é tomado em vez de criado. No entanto, a riqueza não é um jogo de soma zero. Historicamente, os humanos agregaram valor criando e transformando recursos. Por exemplo, os humanos pré-históricos não "dividiam" recursos, como petróleo ou urânio. Eles criavam valor por meio do conhecimento e da inovação.
A riqueza é mais bem definida como a capacidade de criar transformações. Seja convertendo trabalho em produtos, eletricidade em veículos ou matérias-primas em bens acabados, a riqueza está ligada ao conhecimento e às ferramentas que possibilitam essas transformações. A maior parte da riqueza não deriva de recursos físicos, mas do know-how. Por exemplo, os primeiros humanos tinham acesso aos mesmos recursos que temos hoje, mas careciam de conhecimento para utilizá-los...
Semana começa com mercado global mais otimista em relação ao 'tarifaço'
As bolsas asiáticas fecharam o primeiro pregão da semana com ganhos depois que, no vaivém das sobretaxas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, isentou smartphones, computadores, semicondutores e outros eletrônicos importados da China das tarifas recíprocas.
Apesar de temporária, a medida foi percebida pelos chineses como disposição para alguma flexibilidade e trouxe alívio também para empresas americanas como Apple e Dell.
Nesta segunda-feira, a China divulgou crescimento de 12,4% de suas exportações, em março, na comparação anual – a previsão era que houvesse expansão de 4%. Além do desafio das tarifas impostas por Trump, o país asiático passa por redução do crescimento e crise do setor imobiliário.
Xangai subiu 0,76%, Hang Seng avançou 2,40%, Nikkei valorizou 1,18%%, e Kospi ganhou 0,95%. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro subiu 0,28%, para US$ 96,61.
Os indicadores futuros de Wall Street e as bolsas europeias também operam no azul. Às 8h21, Nasdaq subia 1,83%, S&P 500 avançava 1,57%, e Dow Jones tinha alta de 1,09%. Há falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) previstas para hoje.
As bolsas europeias valorizavam às 8h17: CAC 40 (Paris) subia 2,17%, DAX (Frankfurt) avançava 2,43%, Euro Stoxx 600 ganhava 2,20%, e FTSE 100 (Londres) tinha elevação de 1,73%.
Às 8h25, o barril do Brent subia 1,41%, enquanto o do WTI ganhava 1,56%.
No Brasil, o Relatório Focus, do Banco Central (BC), mostrou hoje que as medianas das projeções de economistas de mercado para a inflação oficial deste ano e para a taxa básica de juros, no fim de 2025, se mantiveram, respectivamente, em 5,65%, e 15%. A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 1,97% para 1,98%.
Na sexta-feira, o IBGE divulgou elevação de 0,56% do IPCA, em março, e alta acumulada de 5,48% em 12 meses.
Ibovespa sobe 1,05%, e dólar cai 0,46% na
última sessão da semana
Na sexta-feira, o Ibovespa subiu 1,05%, para 127.682 pontos, puxado pelas blue chips Petrobras e Vale, que tiveram altas de 1,99% e 1,67%, respectivamente.
Na semana, o indicador mais importante da B3 acumulou ganho de 0,34%.
O dólar caiu 0,46%, na sexta, para R$ 5,87, mas avançou 0,61% na semana.
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