A Casa Branca foi o palco de uma cúpula de emergência nesta segunda-feira. O presidente Donald Trump reuniu o líder ucraniano Volodymyr Zelensky e uma delegação de líderes europeus para acelerar um acordo de paz com a Rússia. O plano? Uma reunião trilateral. Após o encontro, Trump ligou diretamente para Vladimir Putin para iniciar os preparativos. Enquanto Trump se mostra otimista com a "possibilidade de paz", os líderes europeus temem que a Ucrânia seja pressionada a ceder territórios para encerrar a guerra que já se arrasta por quase quatro anos. A diplomacia está a todo vapor, mas o resultado ainda é incerto. Oriente Médio: entre a guerra iminente e uma trégua frágilO clima é de tensão máxima em duas frentes cruciais: Irã x Israel: O primeiro-vice-presidente iraniano, Mohammad Reza Aref, alertou que uma nova guerra com Israel pode recomeçar "a qualquer momento", pouco mais de dois meses após um conflito sangrento que incluiu ataques a instalações nucleares. Teerã afirma estar se preparando "para o pior", mantendo o mundo em alerta. Israel x Hamas: Uma nova esperança surge em meio à devastação. Negociadores egípcios apresentaram uma proposta de cessar-fogo de 60 dias, que, segundo a imprensa local, o Hamas já aceitou. O acordo prevê a libertação de reféns em troca de uma pausa nos combates. Agora, todos os olhos se voltam para a resposta de Israel, enquanto os ataques em Gaza continuam. EUA revogam milhares de vistos de estudantesO governo Trump cancelou mais de 6.000 vistos de estudantes por violações da lei, incluindo excesso de permanência e infrações como agressão e roubo. Uma pequena, mas notável, parcela de 200 a 300 vistos foi revogada por "apoio ao terrorismo". A medida, que se insere em uma política de imigração mais rígida e maior vigilância, acende o debate e é vista por críticos como um ataque à liberdade de expressão, especialmente após a onda de protestos pró-palestinos em universidades americanas. O planeta ferve: Marrocos registra recorde de 49,2°CO calor não dá trégua. A cidade de El Aaiún, no Saara Ocidental, registrou uma temperatura recorde de 49,2°C no início de agosto, superando a marca anterior de 2016. O fenômeno é resultado de uma intensa onda de calor que assola o país, confirmando a tendência global de aquecimento. Um alerta claro de que as mudanças climáticas são uma realidade presente e extrema. Bolívia vira à direita após 20 anos de esquerdaUma reviravolta política histórica na América do Sul. Pela primeira vez em duas décadas, a Bolívia terá um segundo turno presidencial disputado por dois candidatos de direita: o senador Rodrigo Paz e o ex-presidente Jorge Quiroga. O resultado reflete a forte rejeição ao Movimento Ao Socialismo (MAS), partido de Evo Morales, responsabilizado pela severa crise econômica que o país enfrenta. A mudança é sísmica e promete um novo rumo para a nação andina. |