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 | Reprodução/Arte UOL |
| Whey protein, barrinha ou shake de proteína: qual é o melhor? | | Proteína é sinônimo de saciedade, de recuperação muscular e de mais atenção com o que colocamos no prato —ou no copo. No supermercado, ela aparece em shakes prontos para beber, pós de whey protein e barras coloridas que prometem performance. Os três são práticos e, por isso, acabam sendo muito consumidos antes e depois do treino ou nos lanches. Mas há bastante diferença entre esses produtos, além dos formatos. Algumas marcas têm as três versões desses produtos. Confira o comparativo nesta edição do Guia do Supermercado. |
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| Shake, whey concentrado em pó e barrinha da marca Dux | Reprodução/Arte UOL | |
Whey protein: o ingrediente original (e mais puro) | | Quando você lê "proteína" em um rótulo, é provável que o produto contenha whey —uma proteína do soro do leite que tem alta biodisponibilidade e um excelente perfil de aminoácidos. Nas boas versões de whey em pó, ele aparece em sua forma mais isolada: com maior quantidade de proteína e poucos ingredientes para acrescentar aroma e dulçor. É fácil de combinar o whey com outros alimentos pastosos ou líquidos, como iogurtes naturais ou até água. Se puder escolher, prefira as versões sem açúcar nem amido, com poucos aditivos e, idealmente, adoçadas com estévia ou outros adoçantes não calóricos. |
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| Shake, whey concentrado em pó e barrinha da marca Growth | Reprodução/Arte UOL | |
Shakes prontos: praticidade com ressalvas | | Os shakes proteicos são práticos, mas podem esconder armadilhas. Em geral, o leite é o ingrediente principal dessas bebidas, o que eleva o teor de carboidratos em comparação com o whey protein preparado em água —mesmo nas versões sem adição de açúcar. Além disso, há grandes variações no conteúdo de proteína, tanto na qualidade quanto na quantidade: 25 g por porção é mais vantajoso do que 15 g, por exemplo. Avalie também os adoçantes utilizados, a presença (ou não) de amido e fique de olho em espessantes e estabilizantes que aparecem em excesso em algumas marcas. |
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| Shake, whey concentrado em pó e barrinha da marca +Mu | Reprodução/Arte UOL | |
Barras de proteína: fáceis de carregar, difíceis de confiar | | As barras de proteína raramente são um bom negócio do ponto de vista nutricional. Para manter o formato sólido e o sabor agradável é preciso adicionar ingredientes e aditivos que diluem a proteína: amidos, xaropes, açúcares —tem até barrinha com doce de leite, que mais parece uma guloseima. Recentemente um ingrediente passou a fazer parte de muitas barrinhas denominadas "sem adição de açúcares". Trata-se do isomalto-oligossacarídeo (IMO), também chamado erroneamente de fibra de mandioca ou fibra de tapioca. Acontece que IMO não é uma fibra, é um carboidrato de alto impacto glicêmico, que não oferece vantagens como substituto de açúcar. Fique atento aos rótulos para evitar esse ingrediente. Com isso, o que era para ser uma fonte de proteína acaba diluído em gorduras, carboidratos e falsas fibras, muitas vezes ultrapassando em quantidade a própria proteína —que nem sempre é de boa qualidade, como expliquei em uma edição anterior do GDS. |
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Seja qual for o produto, lembre-se que na lista de ingredientes vem primeiro o que tem mais! Na hora de escolher, prefira: -
1º lugar: whey protein em pó —escolha a versão com a lista de ingredientes mais simples possível. Proteína do soro de leite concentrada ou isolada deve aparecer primeiro lugar, indicando que é o principal ingrediente. Quanto mais proteína e menos dos outros nutrientes, mais puro será o whey. -
2º lugar: shakes prontos com mais de 20 g de proteína por porção —úteis em emergências, se bem escolhidos. Embora exista uma ampla variedade no mercado, algumas opções podem ser úteis, eventualmente. Serão menos concentrados em proteínas do que o whey, mas com perfil nutricional superior às bebidas lácteas convencionais (como Toddynho ou Nescau pronto, por exemplo). -
3º lugar: barras de proteína - melhor evitar. De modo geral, essas barrinhas são mais parecidas com guloseimas de chocolate e açúcar do que boas fontes de proteína. Algumas até contêm uma quantidade relevante desse nutriente, mas também dos outros (carboidratos e gorduras). E muitas calorias.
A ideia não é banir a conveniência dos alimentos que contêm whey, mas alertar para as melhores escolhas. Nem tudo que mostra PROTEÍNA em destaque é mais saudável. Se você realmente está buscando suplementar o aporte de proteínas, fique atento aos rótulos para entender o que está comprando. Em se tratando de proteína, nem tudo que brilha é whey —e a ordem dos ingredientes no rótulo conta muito. |
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