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| RESTAURANTES | Vale o hype? Como é a churrascaria mais desejada da internet | |  | Gabrielli Menezes |
| Um influenciador morde o "sashimi" de carne, com o interior ainda avermelhado, coberto por ovas graúdas. Ele olha para câmera e pergunta: "vale o hype?" É mais ou menos assim o roteiro dos muitos vídeos de YouTube, Instagram e TikTok que avaliam o Barbacoa. São conteúdos que intensificam — ainda mais — o movimento da casa instalada no Itaim Bibi. Afinal, reúnem o que os brasileiros mais gostam de ver, e os paulistanos, de comer: carne boa à vontade. Apesar da recente explosão online, a churrascaria está acostumada aos holofotes. Inaugurada em 1990, acumula prêmios da mídia especializada. Trata-se de algo raro, considerando o modelo de serviço de rodízio, que muitas vezes privilegia a quantidade à qualidade. Mas, lá, os clientes encontram os dois. Todo mês, 27 toneladas do gado Angus (com exceção do cupim, presente somente em Nelore) são assados na brasa e servidos para mais de 20 mil pessoas. Na prática, isso significa que o salão de 220 lugares nunca fica vazio. |
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| Publicidade |  | |  | Barbacoa |
| Depois de maratonar (e decorar) os vídeos que citei, cheguei ao restaurante numa terça-feira de julho, decidida a entrar na moda e fazer meu próprio registro. Cinco minutos antes da abertura, os garçons já ocupavam todos os espaços do buffet com saladas frescas. Assim que terminaram, parecia mágica: vieram os primeiros, os segundos, os ducentésimos clientes... Em menos de cinco minutos, todas as cadeiras estavam ocupadas por gente ansiosa para virar a bolachinha para o lado verde e indicar: quero carne. Comecei pedindo ao garçom o tal do "sashimi" de denver, a parte do acém com gordura entremeada. Diferentemente de outros que desfilam pelos corredores, esse é exclusivo para quem manja do rolê (ou assistiu a vídeos o suficiente). A combinação segue a moda dos anos 1960 nos EUA: Surf and Turf, o que significa misturar proteínas do mar e da terra. Falei "sim" para o carré de cordeiro e, se coubesse no estômago, falaria muitas vezes mais. Chega à mesa ao ponto, junto com molho e geleia de hortelã. Os cortes que mais surpreendem pela textura macia são o cupim e a costela, que ficam no fogo por 5 e 8 horas, respectivamente. Da mesma turma, a barriga de porco servida com limão e geleia de jabuticaba tem a pele à pururuca, estalando de crocante. Embora todo mundo chegue com as carnes na cabeça, sugiro deixar espaço para alguns itens do couvert e dos acompanhamentos. Mais precisamente o pão de queijo, a farofa de ovos e o arroz biro-biro. Vale o hype? Bom, se R$ 254 não for pesar no seu bolso e a fila de espera não for um drama, vale demais! Vai lá: Rua Doutor Renato Paes de Barros, 65, Itaim Bibi. |
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|  | Iuri Cunha |
| ESPECIAL | Ainda é tempo de festa julina | | Um dos arraiás mais gastronômicos do estado não acontece na cidade de São Paulo, mas sim na praia de Camburi, em São Sebastião. Chefs como Rodrigo Oliveira (Mocotó), Janaína Torres (Bar da Dona Onça) e Luiz Filipe Souza (Evvai) descem a serra neste fim de semana para a 13ª edição da festa julina da ONG Projeto Buscapé. Toda a renda das comidinhas, que custam entre R$ 10 e R$ 50, é destinada para a associação, que acolhe crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Vai lá: Campo de Futebol de Camburi (Rua Tupã, 80), de 25 a 27 de julho, a partir das 19h. |
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| | BARES | Lugares para comprar, curtir e harmonizar vinhos com comida gostosa | | | Sergio Crusco |
| Quando alguém me pede dicas de onde escolher vinhos, sempre coloco na lista as lojas de importadoras. Ali temos atendimento especializado dos sommeliers, provamos rótulos que não imaginávamos provar e abrimos horizontes sensoriais. Quando a loja é um mix de wine bar, restaurante, lugar para uma taça e um petisco, além de ponto de encontro de amigos ou uma boa pedida pra um date, a coisa fica bem mais interessante. E as importadoras Decanter e Cellar Vinhos fizeram esse belo upgrade. A nova casa da Enoteca Decanter ocupa uma esquinona nos Jardins e abriga um portfólio de mais de 800 rótulos, bistrô com a culinária da chef Janaina Rickmann, sala para degustações e rooftop para eventos, a ser inaugurado em breve. A Cellar Cave, que também une vinhos e gastronomia, recentemente ganhou o reforço da chef Giovanna Perrone. O menu foi pensado para harmonizar com a carta de 150 rótulos, pinçados do portfólio de mais de mil opções de importados. Embora cada lugar tenha seu jeitão, um ponto importante une Cellar e Decanter: a finíssima seleção de vinhos e a imensa variedade de países e estilos. Ninguém fica sem bebida boa. |
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|  | Divulgação | Enoteca Decanter | Há sempre 8 opções de vinhos em taça, de 25 a 150 ml. A ideia é ter uma seleção variada, que começa com brancos e rosés leves até tintos encorpados. Ainda dá para pedir qualquer vinho disponível em garrafa e pagar preço de loja. A Decanter tem ótimos produtos na faixa dos R$ 100 até joias cobiçadas como os Barolos e Barbarescos de Pio Cesare, que podem passar dos R$ 2 mil. Na minha visita, a harmonização foi a de crudo de atum, burrata, pesto e tomates com o elegante branco espanhol Luis Cañas Viñas Viejas. Vai lá: Al. Joaquim Eugênio de Lima, 1135, Jardins. @decantersaopaulo | |
|  | Cecilia Boneberg | Cellar Vinhos | A carta engloba regiões vinícolas bem diversas, com uma queda acentuada pela França. Confira o que está disponível em taças e peça sugestões dos sommeliers para desbravar novos terroirs. Além do Crémant de Bourgogne de Régis e Sylvain, de entrada, outro vinho que me alucinou foi Manfredi Bianco, blend de uvas sicilianas com leve maceração das cascas. Há menus para almoço e jantar, mas quem passa por lá no meio da tarde para uma tacinha conta com uma seleção de belisquetes bolada pela chef Giovanna. Vai lá: R. Diogo Jácome, 372, Vila Nova Conceição. @cellar.cave | |
| |  | Getty |
| BELISQUETES | O melhor de sábado | |  | Gabrielli Menezes |
| Parece que o sol nasce mais bonito aos sábados. Vai ver é porque a gente olha pela janela só quando quer: sem hora certa, sem despertador, sem trabalho. E também porque o estômago dá "bom dia" animado, sabendo que comidinhas especiais estão por vir. A expectativa de boas garfadas me anima a fazer outras atividades. Por isso, a técnica de uma gulosa que gosta de aproveitar a cidade de São Paulo é casar, numa única saída, lugares para comer e para passear. Aqui, vão duas sugestões do que fazer neste sábado. |
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| Publicidade |  | |  | Lucas Terribili | Praça + massa no terraço | Com crianças brincando, cachorrinhos passeando e festas de piquenique, uma voltinha pela Praça Horácio Sabino pode te fazer admirar a simplicidade da vida e abrir o apetite. Para matar a fome, ande por quinze minutos até o Mesa III Pastifício. Ana Soares, que comanda uma casa de massas para levar, recebe outro ícone da gastronomia: a jornalista Patrícia Ferraz. Juntas, as duas preparam um menu italiano (R$ 190) com início marcado para 12h, 14h30 ou 16h30. É recomendado reservar. Vai lá: Rua Doutor Paulo Vieira, 21, Sumaré. @mesa3_pastificio | |
|  | Divulgação | Parque + brunch | O café da manhã artesanal da PAC ganha uma pegada de brunch na comemoração dos três anos da casa. Das 10h às 16h, são servidas três opções de menu, com pães e docinhos. Por R$ 70, o chamado 'queijudo' começa com mini pão de queijo recheado de queijo e molho agridoce de damasco, segue com creme de iogurte e amendoim, pão de leite japonês com cogumelos e finaliza com torta de tiramisu. Antes ou depois, vale dar uma caminhada no Parque da Água Branca, a 350 metros dali. Vai lá: Rua Dr. Costa Júnior, 465, Água Branca. @pacpadaria | |
| | * A newsletter Bares e Restaurantes tem o patrocínio de Mitsubishi Motors. |
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