Sexta-feira, 11/07/2025 | | | |
 | O presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington | Jim Watson - 9.jul.25/AFP |
| Trump escala guerra comercial e tarifa Canadá em 35% | | Donald Trump deu ontem mais um passo na escalada da guerra tarifária retomada nos últimos dias e anunciou impostos de importação de 35% sobre produtos canadenses. O anúncio foi feito em carta dirigida ao primeiro-ministro canadense, Mark Carney - mesmo mecanismo usado por Trump para comunicar a tarifa de 50% contra o Brasil na quarta-feira. No texto, Trump disse que "em vez de colaborar com os Estados Unidos, o Canadá adotou represálias com suas próprias tarifas" - uma referência à resposta canadense a impostos já em vigor. Como no caso brasileiro, Trump ameaçou somar à alíquota de 35% qualquer nova tarifa que o Canadá venha a adotar em resposta. A taxa não se aplica, porém, aos produtos cobertos pelo tratado de livre comércio entre EUA, Canadá e México, que continuam isentos. |
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Deu no Financial Time | Lula usa ameaça de tarifa de Trump para dar impulso à reeleição | | Em uma reportagem exibida com destaque na primeira página, o jornal inglês Financial Times afirma que o "o agressivo ataque [de Trump] ao Brasil foi um sopro de ar fresco no esforço de reeleição de um governo impopular, um fenômeno já visto no Canadá". O texto relata que as redes sociais foram inundadas pela esquerda com memes de líderes da direita, como o do governador Tarcísio de Freitas usando um boné com os dizeres "Make America Great Again". Segundo o artigo, "a oposição conservadora parece não saber como responder à ameaça de tarifas draconianas". Apesar do efeito político, economistas brasileiros ouvidos pelo jornal dizem que o impacto das medidas sobre a economia deve ser limitado. |
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UMA IMAGEM | | | Explosão provocada por drones ilumina o céu de Kiev em meio à escalada da ofensiva russa contra a Ucrânia | Gleb Garanich/Reuters | |
 | Juan Mabromata/AFP | Juiz argentino ordena julgamento de Fernández por corrupção | A Justiça argentina ordenou o julgamento do ex-presidente Alberto Fernández (2019-2023) pela acusação de corrupção na contratação de seguros para órgãos públicos com o pagamento de comissões irregulares a um intermediário. O juiz do caso também determinou o bloqueio de bens e direitos do ex-presidente no valor equivalente a R$ 64 milhões. Fernández negou qualquer irregularidade. Mariana Barbitta, sua advogada, diz que vai recorrer da decisão, que ela chamou de "arbitrária, infundada". | |
|  | China critica tarifa de Trump contra o Brasil | A China criticou hoje a ameaça de tarifas de 50% contra o Brasil anunciada por Donald Trump. "Tarifas não devem se tornar ferramentas de coerção, intimidação ou interferência nos assuntos internos de outros países", disse Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. "A igualdade soberana e a não interferência em assuntos internos são princípios importantes da Carta das Nações Unidas e normas básicas das relações internacionais". | |
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 | HENGHAMEH FAHIMI/AFP | Israel admite que Irã pode recuperar urânio e ameaça novos ataques | Um funcionário do governo israelense disse a jornalistas americanos, sob a condição de anonimato, que o Irã ainda poderia recuperar parte do urânio enriquecido que está sob as ruínas da planta de Isfahan. Segundo ele, porém, qualquer tentativa iraniana de chegar ao material radioativo levaria a novos bombardeios por parte de Israel. Ontem, o Irã afirmou que a retomada da cooperação do país com a agência nuclear da ONU depende de a agência abandonar o que o país chamou de "dois pesos, duas medidas" adotadas pela organização. | |
|  | Getty Images | Juiz suspende decreto de Trump que acaba com cidadania por nascimento | O juiz federal Joseph Laplante, de New Hampshire, bloqueou ontem em todo o território dos EUA o decreto de Trump que acaba com a cidadania por nascimento nos Estados Unidos. A ordem foi emitida dias depois de uma decisão da Suprema Corte que limita o poder de juízes para suspender políticas públicas a partir de casos particulares. A Suprema Corte, porém, deixou uma brecha aberta para demandas coletivas - situação do caso em questão em New Hampshire. A Casa Branca anunciou que vai recorrer. | |
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