Começa hoje a Expert XP 2025, o maior festival de investimentos do mundo. Serão dois dias de evento em São Paulo, com a presença de especialistas do mercado financeiro e grandes personalidades, como Arnorld Schwarzenegger, Kelly Slater e Al Gore. Acompanhe a cobertura completa aqui.
Ibovespa
O Ibovespa encerrou ontem em queda de 1,2%, aos 133.808 pontos, com 67 dos 84 papéis do índice terminando o dia no campo negativo. No cenário doméstico, a incerteza em torno das tarifas base de 50% anunciadas por Donald Trump contra o Brasil continuou. Novas declarações do presidente dos EUA indicaram que as novas tarifas, que devem entrar em vigor em 1º de agosto para uma série de países, devem variar entre 15% e 50%, com os países com relações não positivas com os EUA sujeitos à alíquota máxima.
A WEG (WEGE3, -4,7%) teve queda, ainda repercutindo os resultados do 2T25 divulgados antes da abertura do mercado no pregão anterior (veja aqui o comentário dos nossos analistas). Desde então, as ações acumulam queda de 12,3%. Na ponta positiva, Pão de Açúcar (PCAR3, +1,5%) avançou em movimento técnico. O papel já acumula uma alta de 13,3% em julho, impulsionado principalmente pelo aumento da participação da família Coelho Diniz na companhia.
Para o pregão de sexta-feira, os destaques da agenda ficam por conta da divulgação do IPCA-15 de julho e dos resultados de Usiminas (USIM5) pela temporada de resultados do 2T25. Por fim, teremos mais um dia da Expert XP 2025.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quinta-feira com queda nos vértices curtos e alta na ponta longa da curva. No Brasil, o aumento da inclinação da curva refletiu as incertezas do mercado quanto ao desenrolar das tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Nos EUA, o índice composto de gerentes de compras (PMI) subiu de 52,9 em junho para 54,6 em julho, atingindo o maior nível dos últimos sete meses. O resultado surpreendeu o mercado, que esperava uma desaceleração para 52,7. Assim, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,92% (+4,03bps vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,40% (+1,19bps). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,93% (- 1,2bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,2% (- 1,8bps); DI jan/29 em 13,51% (+3,9bps); DI jan/31 em 13,77% (+5bps).
Mercados globais
Nesta sexta-feira, os futuros de ações nos EUA operam em leve alta (S&P 500: +0,1%; Nasdaq 100: +0,1%) após os índices renovarem suas máximas históricas no pregão anterior. O S&P 500 encerrou a quinta-feira em seu 13º recorde de 2025, quatro dos quais ocorreram apenas nesta semana.
O movimento foi sustentado por uma temporada de balanços forte, com destaque para Alphabet, e pela trégua comercial entre EUA e seus parceiros. Ontem, o presidente americano também visitou a sede do Fed, onde minimizou a chance de demitir Jerome Powell e afirmou confiar que “ele fará a coisa certa”.
Na Europa, as bolsas iniciam o último pregão da semana em queda (Stoxx 600: -0,3%), pressionadas pelo setor automotivo, após a Volkswagen cortar projeções e alertar sobre impacto das tarifas americanas nos lucros. No segmento de luxo, a LVMH recua mesmo após resultado melhor que o esperado: a empresa relatou queda de 9% na divisão de moda e couro, e confirmou que abrirá nova fábrica da Louis Vuitton no Texas até 2027.
Na China, os mercados fecharam em queda (CSI 300: -0,5%; HSI: -1,1%). A realização de lucros após altas recentes e cautela com o cenário global na Ásia gerou uma queda generalizada na região.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) reverteu a tendência de queda dos últimos pregões e encerrou a quinta-feira em alta de 0,14%. Os FIIs de Papel foram o destaque positivo da sessão, com avanço médio de 0,04%, enquanto os FIIs de Tijolo registraram queda média equivalente. Entre as maiores altas do dia, destacaram-se BROF11 (2,0%), PVBI11 (1,5%) e HGRU11 (1,5%). No campo negativo, os destaques foram BLMG11 (-6,4%), TGAR11 (-1,7%) e RBRF11 (-1,2%).
Economia
No cenário internacional, o Banco Central Europeu manteve a taxa de depósito em 2,00%, adotando uma postura de “esperar para ver” diante da indefinição sobre tarifas. Nos EUA, os pedidos semanais de seguro-desemprego surpreenderam para baixo, impulsionando as taxas de juros curtas, mas os PMIs de julho mostraram sinais mistos, com queda na indústria e alta nos serviços. Hoje, não há indicadores internacionais relevantes na agenda.
No Brasil, esperamos que o IPCA-15 de julho avance 0,33%, acima da mediana Bloomberg, com destaque para alta de 8% nas passagens aéreas e queda nos preços de alimentos in natura . Os preços dos bens industrializados e monitorados devem acelerar, influenciados por reajustes em cigarros, produtos de higiene, energia elétrica em São Paulo e loterias. Em junho, a arrecadação federal somou R$ 234,6 bilhões, com crescimento real de 6,6% em 12 meses. O aumento da alíquota do IOF em maio elevou a arrecadação do imposto em 38,8% no mês, totalizando R$ 8 bilhões, e a receita acumulada no ano atingiu R$ 1,425 trilhão, alta real de 4,38%.
O Morning Call XP também está no YouTube, com participação dos nossos especialistas, ao vivo. Clique aqui e assista à transmissão de hoje!
ECONOMIA: 1.IPCA-15 de julho no radar EMPRESAS: 1. Papel e Celulose: Klabin suspende produção em Paulínia em meio a cenário conturbado; Futuros da BHKP a US$ 500/t para Ago’25 2. Multiplan (MULT3): Expansão robusta da receita leva a um FFO acima das expectativas RENDA FIXA: 1. De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa ESTRATÉGIA: 1. Temporada de resultados do 2º trimestre de 2025 – o que esperar? Uma temporada positiva pela frente ALOCAÇÃO & FUNDOS: 1. Principais notícias ESG: 1. Nova secretaria da Fazenda assumirá comando do mercado regulado de carbono | Café com ESG, 25/07
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