Governo dos Estados Unidos abre investigação sobre práticas comerciais do Brasil e ameaça manter tarifa de 50% a partir de agosto.
Quarta-feira, 16 de julho de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
Investidores demonstram cautela diante do impacto inflacionário das tarifas dos EUA, enquanto o Brasil tenta reverter a taxação de 50% sobre suas exportações. O governo Trump ameaça notificar mais países e formaliza investigação contra o Brasil. No exterior, os mercados reagem com volatilidade, enquanto dados de preços ao produtor dos EUA podem indicar novos rumos para os juros. No cenário doméstico, destaque para a agenda de Geraldo Alckmin e para o impasse sobre o IOF no STF.
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O Viés de Sobrevivência: Aprendendo com o Invisível
O sucesso é visível, grandioso, e frequentemente celebrado, ao longo da nossa vida vemos histórias de empreendedores que começaram do zero e construíram impérios, atletas que superaram adversidades e atingiram a glória, ou até investidores que enriqueceram rapidamente. No entanto, há algo que todas essas narrativas têm em comum: elas ignoram os fracassos que nunca chegaram aos holofotes. Afinal, o cemitério é silencioso.
Esse fenômeno é o viés de sobrevivência, e ele não apenas molda nossas percepções de mundo, mas também pode nos levar a conclusões erradas sobre o que é necessário para alcançar o sucesso baseado em probabilidades estatísticas, devemos ver não apenas o que foi bem-sucedido, mas também o que fracassou.
Este conceito vai além do mundo das empresas e investimentos. Ele influencia a forma como pensamos sobre nossas escolhas, estratégias de vida e até sobre o que consideramos "normal". Vamos explorar como o viés de sobrevivência distorce nossa visão de mundo e como podemos aprender a enxergar o que está oculto.
Os investidores no exterior operam com cautela nesta quarta-feira (16), em meio a temores de que as tarifas dos Estados Unidos estejam começando a impactar a inflação.
Dados de preços ao consumidor divulgados na véspera nos EUA mostraram alta nos custos de itens afetados pelas tarifas, o que levou à revisão das apostas sobre cortes de juros por parte do Federal Reserve.
A retórica protecionista do presidente Donald Trump também mantém os mercados em alerta. Ele afirmou que em breve notificará países menores sobre novas tarifas. Além disso, oficializou uma investigação contra o Brasil por práticas comerciais desleais.
No Brasil, o vice-presidente Geraldo Alckmin declarou que o governo trabalhará para reverter a tarifa de 50% "o mais rápido possível" e que poderá solicitar mais prazo para negociações. Ele se reúne hoje com representantes do setor industrial e da Câmara Americana de Comércio para o Brasil.
Enquanto isso, a audiência de conciliação promovida pelo STF sobre o IOF terminou sem acordo entre governo e Congresso.
Já as bolsas europeias operam majoritariamente em alta, mas seguem pressionadas pelo noticiário comercial dos EUA. Às 7h01 (de Brasília), Londres subia 0,14%, Frankfurt avançava 0,22%, e Milão ganhava 0,30%. Paris recuava 0,06%, enquanto Madri e Lisboa subiam 0,60% e 0,96%, respectivamente.
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única. O Kospi caiu 0,90% em Seul, o Nikkei perdeu 0,04% em Tóquio, e o Hang Seng recuou 0,29% em Hong Kong. Na China continental, o Xangai caiu 0,03%, enquanto o Shenzhen subiu 0,10%. O Taiex, de Taiwan, avançou 0,91%. Na Oceania, o índice australiano S&P/ASX 200 recuou 0,79%.
Em meio às incertezas do cenário global, o Suno Notícias está promovendo a Semana Temática Internacional, até 18 de julho. Ao longo do evento, os investidores terão acesso a conteúdos exclusivos sobre tendências globais, com foco em ETFs, moedas, diversificação e estratégias para investir no exterior em 2025.
A iniciativa conta com o apoio das gestoras Itaú Asset, Investo e Global X, e traz uma programação especial com matérias no portal, vídeos, newsletters e uma mesa redonda no YouTube com especialistas do mercado.
Ibovespa chega ao sétimo pregão no vermelho
O Ibovespa encerrou a terça-feira praticamente estável, com variação negativa de 0,04%, aos 135.250,10 pontos. Ao longo da sessão, chegou a cair até 134.380,16 pontos, menor patamar desde 9 de junho. É a sétima sessão consecutiva de queda do índice.
O desempenho refletiu a pressão de ações como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3; PETR4), além do ambiente global adverso.
O dólar à vista fechou a terça-feira com baixa de 0,48%, a R$ 5,5595. A queda ocorreu após investidores realizarem lucros diante das recentes altas. Na segunda-feira, o dólar havia fechado no maior nível desde 5 de junho. No acumulado do ano, a moeda americana recua 10,03%.
Para ficar de olho 👀
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Dividend yield de 11,2%: A gestão do inVista Brazilian Business Park FII (IBBP11) informou em relatório gerencial que o fundo completou um ano de operação em junho, registrando um Dividend Yield de 11,2% ao ano. Confira.
Desdolarização dos investimentos: O dólar ainda manda no mercado mundial? Por enquanto, sim. A moeda norte-americana ainda é mais utilizada em transações internacionais. Mas será que isso tem data para terminar? Entenda.
Aumento de dividendos: O fundo imobiliário RBRX11 divulgou que distribuirá R$ 0,0962 por cota aos seus cotistas referentes ao mês de julho, alta de 6,9% em relação ao valor distribuído no mês anterior. Leia mais.
BRF e Marfrig: A BRF (BRFS3) anunciou uma nova Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar sobre a proposta de incorporação de suas ações pela Marfrig (MRFG3). Saiba mais.
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