Na terça-feira, o Ibovespa fechou em alta de 1,8%, aos 138.963 pontos, alcançando sua máxima histórica de fechamento. O desempenho positivo do índice foi impulsionado por um novo movimento de apetite por risco após a ata do Copom reforçar a indicação de que o ciclo de alta de juros deve estar próximo do fim. Além disso, papéis de grande peso no índice, como Petrobras (PETR3, +0,6%; PETR4, +1,5%) e Vale (VALE3, +1,6%), avançaram, também contribuindo para a marca histórica.
O principal destaque positivo do dia foi Hapvida (HAPV3, +11,3%), após a divulgação dos resultados do 1T25 da companhia, que superaram as expectativas do mercado (veja aqui o comentário). Já o destaque negativo foi YDUQS (YDUQ3, -8,5%), também repercutindo os resultados do 1T25 (veja mais detalhes aqui).
Para o pregão de quarta-feira, os principais destaques da agenda doméstica serão os balanços referentes ao 1T25 de Azul, Copasa e Rede D’Or. Já pela temporada internacional de resultados, os principais nomes serão Cisco, Sony e Tencent.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de terça-feira (13) com fechamento na parte curta, enquanto houve abertura nos vértices intermediários e longos da curva. No Brasil, o Copom destacou na ata de sua última reunião que o cenário internacional continua incerto, mas alguns indicadores locais sinalizam um arrefecimento, enquanto a taxa Selic permanece em um patamar restritivo. Em decorrência disso, parte do mercado intensificou as apostas em uma reunião sem alterações na taxa de juros em junho. Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,78% (- 1,7bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,01% (- 2,4bps); DI jan/29 em 13,51% (+5bps); DI jan/31 em 13,69% (+8,3bps). Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI) acelerou 0,2% em abril, ficando abaixo da expectativa do consenso, que era de 0,3%. Isso levou os investidores globais a precificarem a manutenção da taxa básica de juros por mais tempo. Nesse contexto, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 4,01% (-2,1bps), enquanto os de dez anos em 4,47% (-0,1bp).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os futuros dos EUA operam próximos da estabilidade (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: -0,1%) após mais um dia positivo para o mercado, impulsionado pela trégua tarifária entre EUA e China. Na véspera, o S&P 500 subiu 0,72% e voltou ao campo positivo no acumulado do ano, enquanto o Nasdaq avançou 1,61%, emplacando sua quinta alta consecutiva. O Dow caiu 0,64%, pressionado por uma queda de quase 18% das ações da UnitedHealth devido à saída repentina de seu CEO. O apetite por risco segue elevado, com investidores vendo o acordo tarifário como sinal de que nenhuma das partes deseja intensificar o conflito. Techs lideraram os ganhos, com Nvidia saltando mais de 5% após anunciar a venda de 18 mil chips de IA para a startup saudita Humain.
A taxa das treasuries avançam levemente, com a taxa do título de 10 anos subindo +2,4 bps e a de 2 anos +1,0 bps, mesmo após CPI de abril vir um pouco abaixo do esperado.
Na Europa, as bolsas recuam (Stoxx 600: -0,2%), com o CAC 40 liderando as perdas após cair 0,4%. Destaque positivo para a Burberry, que subiu 8% após anunciar medidas de corte de custos. Na China, os mercados fecharam em alta, com otimismo renovado sobre a trégua comercial e forte desempenho de empresas ligadas a semicondutores (HSI: +2,3%; CSI 300: +1,2%).
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a terça-feira em alta de 0,15%, acumulando uma leve valorização de 0,11% neste início de semana. Tanto os Fundos de Papel quanto os FIIs de Tijolo registraram desempenhos positivos na sessão, com valorizações médias de 0,10% e 0,18%, respectivamente. Entre os destaques positivos estão GTWR11 (+1,8%), LVBI11 (+1,7%) e ICRI11 (+1,5%). Já os destaques negativos foram CCME11 (-2,4%), TEPP11 (-2,4%) e RCRB11 (-1,2%).
Economia
O sentimento de risco global melhorou esta semana com a combinação da distensão da guerra comercial global e números favoráveis da inflação nos EUA. A Casa Branca divulgou um decreto que reduz tarifas sobre ítens importados de baixo valor da China. Em relação à inflação, o índice de preços ao consumidor (IPC) de abril ficou abaixo das expectativas ontem, alta de 0,24% na comparação mensal (vs. 0,3% esperado) e 2,8% na comparação anual. Participantes do mercado interpretaram os números como um sinal verde para o Federal Reserve (banco central dos EUA) cortar as taxas de juros caso a economia desacelere no futuro.
No Brasil, o Banco Central do Brasil publicou ontem a ata da sua reunião de política monetária de maio. O comitê reforçou a necessidade de “cautela adicional” na condução da política monetária e “flexibilidade”, o que é consistente com o cenário de que o ciclo de alta de juros está encerrado ou muito próximo disso. O destaque hoje é a produção do setor de serviços de março.
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ECONOMIA: 1. Redução de tarifas e inflação nos EUA abaixo do esperado elevam apetite global ao riscoCommodities: 1. Papel e Celulose: Consumo de celulose da China usando madeira doméstica +13% A/A em 2024 2. Mineração e Siderurgia: O CPI e o PPI chineses diminuíram A/A em Abr’25; Preços do minério de ferro aumentaram 3% S/S EMPRESAS: 1. Grupo SBF (SBFG3): Resultados mistos no 1T, conforme esperado; Atacado da Fisia continua a pressionar os resultados 2. Track&Field (TFCO4): Resultados sólidos no 1T; EBITDA supera expectativas com forte crescimento da receita 3. Natura&Co. (NTCO3): Um trimestre ainda longe do ideal, mas melhor que o 4T; Muitas variáveis em jogo pela frente 4. Direcional (DIRR3): Combinando forte lucratividade com crescimento sólido de receita 5. Even (EVEN3): Vendas mais fracas impulsionam a receita abaixo das expectativas6. Brava Energia (BRAV3) | Resultados do 1T25: Recuperação após um período difícil 7. Cury (CURY3): Lucro acima das expectativas estabelece bom início de 2025 8. Azzas 2154 (AZZA3): Adaptando-se às demandas dos clientes; Indicações positivas à frente 9. Enjoei (ENJU3): Resultados do 1T em linha; Elo7 pressionando o crescimento da receita, mas fluxo de caixa livre positivo 10. Boa Safra (SOJA3) | Revisão de resultados do 1T25: Carteira de pedidos encorajadoras e lucro acima das expectativas 11. JBS (JBSS3) | Revisão de resultados do 1T25: Resultados sólidos, mas FCF abaixo da expectativa 12. SLC (SLCE3) | Revisão de resultados do 1T25: Resultados sólidos; FCF negativo devido à fase de expansão 13. Raízen (RAIZ4) | Revisão de resultados do 4T25: Resultados abaixo do esperado; Processo de turnaround em andamento 14. Armac (ARML3): Resultado 1T25 – Resultados fracos, mas com um foco na eficiência operacional a frenteRENDA FIXA: 1. De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixaESTRATÉGIA: 1. MSCI Brazil: Rebalanceamento de maio de 2025ALOCAÇÃO & FUNDOS: 1. Principais notíciasESG: 1. Venda de veículos elétricos e híbridos cresce 6,6% nos primeiros quatro meses do ano, diz ABVE | Café com ESG, 14/05 2. 20ª carteira do ISE da B3 entra em vigor: O que você precisa saber
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