Lá fora, Opep divulga números mensais de produção de petróleo
Quarta-feira, 14 de maio de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
O mercado quer saber, nesta quarta-feira, se o Ibovespa vai bater novo recorde, depois de se aproximar de 139 mil pontos ontem, ou se o dia será de correção técnica. Nesta manhã, o IBGE divulga dados de produção e serviços referentes a abril, o que pode ajudar a entender a quantas anda o aquecimento da economia. O dia traz também o relatório mensal da Opep. Às 8h39, o petróleo operava com ganhos: o Brent subia 0,95%, enquanto o WTI valorizava 1,04%. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro avançou 2,43%, para US$ 102,27. Nos Estados Unidos, há falas de dirigentes do Fed previstas para hoje. Às 8h38, Nasdaq ganhava 0,40%, S&P tinha alta de 0,25%, e Dow Jones avançava 0,11%.
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A verdadeira fortaleza de um fosso econômico
Empresas menores, com bons fundamentos, podem prosperar mesmo com um fosso econômico relativamente estreito. No entanto, quando falamos de companhias que crescem rapidamente, apresentam altos retornos sobre o capital investido e chamam a atenção de diversos concorrentes, é indispensável contar com um fosso amplo para manter a posição de liderança.
Ainda assim, é preciso lembrar que o mundo corporativo está longe de ser estático. As empresas operam em contextos dinâmicos, sujeitos a transformações constantes, como mudanças no comportamento do consumidor e inovações tecnológicas. Mesmo companhias protegidas por fossos largos enfrentarão, ao longo de uma década, situações que testam sua resiliência.
É nesse ponto que entra a ideia de profundidade do fosso...
Dados do IBGE, números de produção de petróleo e falas de dirigentes do Fed movimentam a quarta-feira
Nesta quarta-feira de agenda fraca, investidores avaliam a produção industrial regional e a pesquisa mensal de serviços, referentes a março, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã. A ver qual será o impacto desses indicadores na percepção do ritmo da economia e nas negociações de papéis do Ibovespa, que atingiu máxima histórica, ontem, se aproximando de 139 mil pontos.
À tarde, sai o fluxo cambial semanal do Banco Central (BC), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem encontro com representantes da agência de classificação de risco Fitch. Após o fechamento do mercado, saem os balanços de Allos, Americanas, Ambipar, Casas Bahia, Copasa, Eletrobras, Eneva, Equatorial Energia, Moura Dubeux, Positivo, Rede D'Or e Vamos.
Nos Estados Unidos, há falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) previstas para hoje. Em abril, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 0,2%, ante março, e teve alta de 2,3% em 12 meses. O presidente americano, Donald Trump, continua a pressionar pela redução de juros pelo Fed.
Às 8h38, Nasdaq ganhava 0,40%, S&P tinha alta de 0,25%, e Dow Jones avançava 0,11%.
O dia traz também o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). As preocupações com o desequilíbrio entre oferta e demanda prosseguem, mas a commodity retomou a tendência de alta depois do acordo tarifário de 90 dias entre Estados Unidos e China.
Às 8h39, o petróleo operava com ganhos: o Brent subia 0,95%, enquanto o WTI valorizava 1,04%.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro avançou 2,43%, para US$ 102,27.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única: Xangai subiu 0,86%, Kospi ganhou 1,23%,Nikkei cedeu 0,14%, e Hang Seng recuou 2,30%.
Na Europa, a maioria das bolsas operava no vermelho às 8h36. DAX (Frankfurt) perdia 0,33%, CAC 40 (Paris) desvalorizava 0,40%, enquanto FTSE 100 (Londres) tinha leve alta de 0,08%.
Ibovespa renova recorde, e dólar cai 1,34%
O Ibovespa renovou sua máxima histórica ontem, ao fechar aos 138.963 pontos, com alta de 1,76%.
O desempenho refletiu a reação do mercado com a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o aumento do CPI americano abaixo do esperado e o arrefecimento da guerra tarifária.
O dólar caiu 1,34%, para R$ 5,609, menor patamar em sete meses.
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