Lucro líquido da petroleira subiu 48,6% no primeiro trimestre
Terça-feira, 13 de maio de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
Investidores repercutem hoje o balanço da Petrobras, que mostrou crescimento de 48,6% no lucro líquido, e os dividendos de R$ 11,72 bilhões, além da ata do Copom sobre a última reunião. A autoridade monetária continuará vigilante em relação ao cenário, e diz que há necessidade de manutenção de juros altos por mais tempo e que o foco de conduzir a inflação à meta continuará a direcionar as decisões de juros. O mercado segue no acompanhamento de eventuais novas flexibilizações de taxas de importação entre os Estados Unidos e seus parceiros. Hoje, saem os dados de inflação ao consumidor dos EUA em abril. Após a euforia das bolsas de Nova York ontem, os futuros americanos operam no vermelho, em movimento de correção, mas também diante da persistência dos temores com inflação e desaceleração do crescimento da economia.
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As cinco fontes de vantagens competitivas segundo a Morningstar
A Morningstar define cinco fontes fundamentais de vantagens competitivas duráveis, conhecidas como moats ou fossos econômicos, na tradução para o português. Essas fontes funcionam como barreiras que protegem empresas de concorrência, permitindo que gerem retornos sobre o capital investido (ROIC) acima do custo de capital por longos períodos. São elas: ativos intangíveis, custos de troca, efeitos de rede, produção de baixo custo e escala eficiente. A seguir, exploramos cada uma delas.
1) Ativos intangíveis
Ativos intangíveis abrangem marcas, patentes, know-how, propriedade intelectual, cultura organizacional, regulamentações exclusivas e outras formas de vantagem não física. Embora o termo sirva como um "guarda-chuva", nem todos os intangíveis têm o mesmo poder de proteção competitiva.
Patentes, por exemplo, podem proteger inovações tecnológicas e gerar margens elevadas, mas essa vantagem desaparece após a expiração do direito. Já marcas de luxo, como Ferrari, representam bens cuja demanda aumenta com o preço e podem manter ou até ampliar sua vantagem ao longo do tempo.
Dia traz repercussão do balanço da Petrobras e da ata do Copom, além de monitoramento da guerra tarifária
Investidores repercutem hoje o balanço da Petrobras e os dividendos a serem pagos aos acionistas da companhia, além da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a última reunião, que elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano.
A Petrobras pagará R$ 11,72 bilhões em dividendos ordinários relacionados ao primeiro trimestre. No período, a petroleira registrou crescimento de 48,6% no seu lucro líquido, na comparação anual, para R$ 35,21 bilhões, impulsionado por aumento da produção e pelo câmbio.
Na ata, o Copom diz que continuará vigilante em relação ao cenário, que há necessidade de manutenção de juros altos por mais tempo e que o foco de conduzir a inflação à meta continuará a direcionar as próximas decisões monetárias. Segundo o Copom, ainda é cedo para avaliar o tamanho do impacto, na inflação doméstica, das tarifas impostas pelos Estados Unidos.
O mercado segue no acompanhamento de eventuais novas flexibilizações de taxas de importação entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais. A partir do dia 14, o governo americano vai baixar a taxa sobre os importados chineses de 145% para 30%, e o país asiático irá rever a tarifa em relação aos produtos americanos de 125% para 10%. O acordo tem validade de 90 dias.
Hoje, saem os dados de inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que ajudarão a entender o impacto das tarifas sobre os preços no mês passado e a mapear quais deverão ser os próximos passos do Federal Reserve (Fed) em relação à taxa de juros de referência americana.
Vale lembrar que houve antecipação de compras antes da entrada em vigor das sobretaxas e que alguns preços subiram antecipadamente.
Após a euforia das bolsas de Nova York ontem, os futuros americanos operam no vermelho hoje, em movimento de correção, mas também diante da persistência dos temores com inflação e desaceleração do crescimento da economia.
Às 8h45, S&P tinha baixa de 0,19%, Nasdaq perdia 0,06%, e Dow Jones recuava 0,58%.Na Europa, porém, as bolsas subiam às 8h41. DAX (Frankfurt) ganhava 0,11%, FTSE 100 (Londres) avançava 0,14%, CAC 40 (Paris) valorizava 0,12%, e Euro Stoxx 600 tinha elevação de 0,21%.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem tendência definida: Nikkei avançou 1,43%, Kospi teve leve alta de 0,04%, Xangai caiu 0,17%, e Hang Seng recuou 1,86%.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro avançou 1,06%, para US$ 99,19. Às 8h48, o petróleo operava com ganhos: o Brent subia 0,94%, enquanto o WTI valorizava 1,08%.
Ontem, a China – maior parceira comercial do Brasil – sinalizou investimentos de R$ 27 bilhões, no país, em energia renovável, tecnologia, mineração, saúde, logística e alimentos.
Após o fechamento do mercado, saem os balanços de Caixa Econômica Federal, CVC, JBS, Nubank, Pagbank, Raízen, Santos Brasil e SLC Agrícola.
Dólar sobe 0,53%, refletindo acordo tarifário entre Estados Unidos e China
Ontem, o dólar subiu 0,53%, para R$ 5,68, e o Ibovespa registrou leve alta de 0,04%, para 137.563 pontos, novo recorde de 2025.
A negociação de ativos de risco refletiu o anúncio de acordo comercial entre os Estados Unidos e a China.
Para ficar de olho 👀
Balanço da Petrobras: Estatal anuncia R$ 11,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital, com pagamento em duas parcelas, em agosto e setembro; lucro tem alta anual de 48,6%, para R$ 35,2 bilhões.
Guerra tarifária: Acordo entre EUA e China faz valor de mercado das 'big techs' superar US$ 16 trilhões, mas a alta das ações não compensa as quedas registradas, neste ano, para a maioria delas. Entenda.
Mudança acionária: Pátria vende mais da metade de suas ações da Smartfit, movimentando R$ 2,2 bilhões; gestora passa a deter 13,6% do capital social da companhia de academias de ginástica. Leia mais.
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Desempenho dos fundos de ações: Cinco fundos de ações com melhor desempenho alcançaram rentabilidades entre 25,19% até 50,62%, em 12 meses, segundo ranking do Status Invest. Conheça os melhores.
Composição de portfólio: GGRC11 conclui aquisição dos quatro imóveis que compõem o RELG11 em transação avaliada em R$ 133,46 milhões. Saiba mais.
Oferta do TRXF11: Fundo anunciou emissão de cotas no total de R$ 1 bilhão, a maior de sua história; investidores poderão subscrever papéis até o dia 21 do mesmo mês. Entenda.
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