Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rodrigo Maia, Arthur Lira, Joice Hasselmann, David Miranda, Kim Kataguiri, Renan Calheiros, Alessandro Vieira, Omar Aziz, Randolfe Rodrigues, Jean Wyllys, João Doria, Glenn Greenwald, Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira, Pedro Cesar Batista, Simone Sibilio, Carlos Dahmer, Hugo Loss, Christiano Botelho, Cleber da Silva e José Barros Neto. O que une esse rol de nomes díspares, alguns quase desconhecidos, é que todos foram espionados pela Abin de Jair Bolsonaro. Mas a lista é maior e ainda desconhecida. Leonardo Sakamoto espera que as investigações da PF sobre a Abin paralela iluminem esse aspecto obscuro e cheguem a punições. "O Brasil não pode seguir o mau exemplo de países que espionam seus cidadãos ilegalmente e fica por isso mesmo, como os Estados Unidos", escreve. Mas a investigação sobre a Abin respingou no governo Lula. A investigação mostra que o ímpeto araponga atingiu o Paraguai e prosseguiu no seu mandato. Hoje, o diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa, depôs por cinco horas à PF, que tem na direção geral seu desafeto Andrei Rodrigues. O Planalto "conseguiu a façanha de transformar a Abin paralela de Bolsonaro numa lambança oficial da gestão Lula", avalia Josias de Souza. "A melhor hora para consertar a Abin é dois anos atrás, quando Lula iniciou o terceiro mandato. A segunda melhor hora é imediatamente. A inteligência brasileira escorre do fundo do poço para o poço sem fundo". |