Na quinta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 1,4%, encerrando o dia aos 125.637 pontos, na contramão dos mercados globais (S&P 500, -1,4%; Nasdaq, -2,0%), com o S&P 500 entrando em território de correção, acumulando uma queda superior a 10% desde seu último pico. O desempenho positivo do índice brasileiro foi sustentado por fatores micro favoráveis e pelo fechamento da curva de juros.
O principal destaque do dia foi B3 (B3SA3, +10,5%), impulsionada por uma decisão do Carf, que encerrou uma disputa fiscal de R$ 5,8 bilhões entre a companhia e a Receita Federal. No lado oposto, Cogna (COGN3, -6,4%) registrou o pior desempenho do dia, refletindo a reação negativa do mercado aos seus resultados do 4T24 (veja aqui o comentário).
Nesta sexta-feira, o destaque da agenda econômica será a pesquisa mensal do comércio de janeiro no Brasil.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quinta-feira com forte fechamento ao longo da curva. No Brasil, o destaque na renda fixa foi o elevado volume financeiro no leilão de prefixados do Tesouro. Na curva nominal, o DI jan/26 encerrou em 14,72% (- 0,2bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,49% (- 11,1bps); DI jan/29 em 14,41% (- 17,2bps); DI jan/31 em 14,56% (- 16,8bps).
No cenário internacional, o presidente russo, Vladmir Putin, concordou com um cessar-fogo na Ucrânia, pontuando que ainda existem questões a serem debatidas. Nos EUA, o mercado permaneceu atento aos desdobramentos da política comercial do governo Trump, após o presidente americano ter ameaçado tarifar as bebidas alcoólicas europeias em 200%. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,94 % (-7,0bps), enquanto os de dez anos em 4,27% (-5,0bps).
Mercados globais
Nesta sexta-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: +0,8%; Nasdaq 100: +1,0%), após uma sessão de queda em meio a mais uma semana turbulenta para as bolsas americanas. As taxas das Treasuries avançam pela manhã, após dados moderados de inflação durante a semana e enquanto investidores aguardam informações sobre a confiança do consumidor.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,6%), enquanto as tarifas de Donald Trump e um possível acordo de cessar-fogo para a Ucrânia seguem em foco. Na China, os mercados fecharam em alta (CSI 300: +2,4%; HSI: +2,1%), encerrando a sessão de negociações no nível mais alto em três meses e liderando os ganhos na Ásia, apesar da queda nos índices americanos.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou ontem com leve alta de 0,09%, marcando o nono pregão consecutivo de valorização. Esse movimento foi impulsionado pelo desempenho tanto dos FIIs de Tijolo quanto dos FIIs de Papel, que apresentaram uma valorização média de 0,10% no dia. Entre os destaques positivos, estiveram RBRP11 (3,7%), LIFE11 (3,5%) e GZIT11 (3,3%). Por outro lado, os destaques negativos foram BPFF11 (-3,4%), AIEC11 (-2,5%) e ARRI11 (-1,5%).
Economia
No Brasil, o faturamento real do setor de serviços recuou 0,2% em janeiro comparado a dezembro, em linha com as expectativas. Este foi o terceiro mês consecutivo com resultados fracos. Os dados do setor de serviços reforçam o cenário de desaceleração da economia brasileira este ano. Em particular, atividades ligadas ao consumo das famílias vêm perdendo tração no período recente. Projetamos que o PIB do Brasil subirá 2,0% em 2025, após expansão de 3,4% em 2024.
Nesta manhã, as atenções estarão voltadas para a divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a janeiro. Estimamos recuperação das vendas reais no varejo ampliado, após dados decepcionantes em dezembro (XP e mercado: 1,4%; anterior: -1,1%).
Nos Estados Unidos, índice de preços ao produtor (PPI) ficou estável em fevereiro ante janeiro, após um aumento revisado de 0,6% no mês anterior. Apesar da desaceleração, as categorias que compõem a medida de inflação preferida pelo Fed — o índice de preços PCE — registraram firmes altas. Olhando adiante, o mercado teme que a política comercial do governo americano imponha fortes altas aos preços de bens nos próximos meses, podendo elevar a inflação ao consumidor e promover desaceleração da economia. Além disso, os pedidos semanais de seguro desemprego vieram em linha com as projeções e a média de um ano.
Hoje, o destaque será a confiança do consumidor de março (exp. 63,0), publicada pela Universidade de Michigan.
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ECONOMIA: 1. Vendas no varejo Brasil e confiança do consumidor nos EUACOMMODITIES: 1. Papel e Celulose: Volumes de caixas de papelão ondulado ligeiramente menores em Fev’25; Futuros da BHKP acima de US$ 600/t em Abr’25 EMPRESAS: 1. CSN Mineração (CMIN3): Fortes resultados impulsionados por sólido desempenho de preços 2. CSN (CSNA3): Melhor desempenho relativo em siderurgia e mineração impulsionando o EBITDA; Resultados do 4T24 3. A EZTEC apresentou fortes resultados no 4T24, o que deve impulsionar o desempenho positivo das ações. Os principais destaques incluem: 4. A Plano&Plano apresentou resultados neutros no 4T24, em linha com as nossas estimativas. 5. PRIO (PRIO3) 4T24: Prestes a gerar retornos ainda maiores6. Unipar 4Q24: Resultados fortes – acima das nossas expectativas 7. Eletrobras (ELET3) | Resultados do 3T24: Resultados operacionais mais fracos; Desenvolvimento positivo no balanço energético 8. Principais notícias dos setoresRENDA FIXA: 1. De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixaESG: 1. Petrobras (PETR4) recebe indicações da União e de minoritários para conselho de administração | Café com ESG, 14/03
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