Indicadores futuros americanos operam com valorização
Quarta-feira, 06 de Novembro de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
O dólar, os indicadores futuros de Wall Street e as bolsas europeias avançam após a vitória do candidato republicano, Donald Trump, na eleição presidencial dos Estados Unidos. Às 8h22, os indicadores futuros de Wall Street registravam forte alta: S&P 500 ganhava 2,29%, Nasdaq subia 1,67%, e Dow Jones valorizava 2,98%. Às 8h35, a Tesla avançava 13,26%. Por outro lado, o EWZ – principal ETF de ações brasileiras em Nova York – caía 1,92% às 8h40, no pré-mercado. O dia traz também as decisões monetárias do Copom e do Fed em relação aos rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Na chamada "Super Quarta", o Copom tende a elevar a Selic em 0,5 ponto percentual. Já a taxa de referência americana deve ser reduzida em 0,25 ponto percentual. No Brasil, as atenções se voltam ainda para as discussões entre diversas alas do governo sobre o pacote de corte de gastos públicos.
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Warren Buffett e Charlie Munger, dois dos maiores value investors da história e que geriam em conjunto o conglomerado de investimentos Berkshire Hathaway, são conhecidos pelo seu longo período de retornos consistentes acima do mercado.
Para se ter noção, o histórico de rentabilidade da Berkshire Hathway totaliza uma taxa de 20% ao ano desde 1965, algo impressionante quando comparado ao retorno de 10,2% ao ano do S&P 500 no período e considerando que eles atingiram isso gerindo quantias enormes de capital. No entanto, boa parte desses retornos provém de poucos investimentos, fato em concordância com a crença de Buffet de que:
"Um investidor deve investir como se tivesse apenas 20 oportunidades de investimento na sua vida, caso você acerte em cheio, elas já te fariam muito bem-sucedido."
Mercados financeiros têm alta, nos EUA e na Europa, após Trump ser eleito
O mercado vai repercutir, nesta quarta-feira, a vitória do candidato republicano, Donald Trump, na eleição presidencial dos Estados Unidos, ao superar os votos recebidos pela democrata, Kamala Harris, após uma campanha bastante acirrada. Trump será o 47º presidente americano.
Às 8h22, os indicadores futuros de Wall Street registravam forte alta: S&P 500 ganhava 2,29%, Nasdaq subia 1,67%, e Dow Jones valorizava 2,98%. O dólar e os títulos do Tesouro americano sobem, e o bitcoin chegou a patamar recorde. Às 8h35, a Tesla avançava 13,26%. Já o EWZ – principal ETF de ações brasileiras em Nova York – caía 1,92% às 8h40, no pré-mercado.
O dia traz também as decisões monetárias do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed) em relação aos rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Há expectativa de que a chamada "Super Quarta" resulte em elevação de 0,5 ponto percentual da Selic aqui e de redução de 0,25 ponto percentual da taxa de referência americana.
No Brasil, investidores continuam atentos à divulgação do pacote de corte de despesas públicas previsto para esta semana. As reuniões para tratar do tema prosseguem.
Hoje, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea) divulga dados de produção e venda referentes a outubro.
Na Europa, as bolsas subiam às 8h15: CAC 40 (Paris) ganhava 1,24%, DAX (Frankfurt) valorizava 0,76%, FTSE 100 (Londres) avançava 1,17%, e Euro Stoxx 600 tinha alta de 1,18%.
Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE) fará discurso em Frankfurt às 11 horas.
As bolsas asiáticas fecharam, majoritariamente, em queda: Xangai teve leve perda de 0,09%, Hang Seng despencou 2,23%, e Kospi desvalorizou 0,21%. Por outro lado, Nikkei disparou 2,61%.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro subiu 0,76%, para US$ 109,16.
Às 8h21, o barril do Brent perdia 1,28%, enquanto o do WTI caía 1,25%, refletindo a valorização do dólar.
Ibovespa sobe, enquanto dólar e juros futuros recuam
Em um dia marcado por volatilidade nos mercados, o Ibovespa subiu 0,11%, para 130.661 pontos.
O dólar comercial caiu 0,63%, para R$ 5,7464.
Diante da espera do anúncio do pacote de redução de despesas públicas pelo governo, os juros futuros recuaram.
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