As negociações da B3 devem refletir, nesta terça-feira, o aumento de 8,8% proposto pela diretoria da Petrobras no plano de investimento para os próximos cinco anos, chegando a US$ 111 bilhões. O Conselho de Administração vai avaliar a proposta na quinta-feira. Ontem,os papéis ordinários da estatal subiram 2,64%, para R$ 41,58, e as ações preferenciais tiveram alta de 2,28%, para R$ 38,12.
A Petrobras informou também que a subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V. (PGF) fará resgate antecipado de títulos com valor de cerca de US$ 1,2 bilhão, excluindo juros capitalizados e não pagos, que tinham vencimentos originais em 2025 e 2026.
O barril do Brent perdia 0,49%, enquanto o do WTI recuava 0,62% às 8h25. Em Nova York, o ADR da Petrobras caía 1,18% às 8h33.
O mercado doméstico segue à espera do anúncio do pacote de redução de despesas públicas pelo governo, que deve ocorrer após o fim da Cúpula do G20. O evento ocorre no Rio de Janeiro e termina hoje. Vale lembrar que, por conta do Dia da Consciência Negra, a B3 não funcionará amanhã.
Nesta manhã, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, participa de evento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Ontem, Campos Neto afirmou que ainda é possível haver uma "correção de rota" da questão fiscal brasileira e disse que não se trata de um "desastre iminente".
O Relatório Focus, do Banco Central (BC), indicou projeção de 4,64% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), neste ano, ante os 4,62% estimados na semana passada. O teto estimado pelo BC para a inflação oficial do país é de 4,50%. O Ministério da Fazenda elevou sua projeção do IPCA, em 2024, de 4,25% para 4,40%.
Às 8h28, os indicadores futuros de Wall Street caíam: Nasdaq perdia 0,36%, S&P 500 tinha queda de 0,45%, e Dow Jones recuava 0,62%. A gigante de tecnologia Nvidia divulga balanço amanhã.
Na Europa, as bolsas operavam no vermelho às 8h24: DAX (Frankfurt) desvalorizava 1,19%, CAC 40 (Paris) perdia 1,26%, Euro Stoxx 600 caía 0,90%, e FTSE 100 (Londres) tinha baixa de 0,40%. A Zona do Euro divulgou alta de 2% na inflação, em outubro, acima do avanço de 1,7% em setembro.
Na Ásia, o dia foi de ganhos dos mercados acionários. Xangai avançou 0,67%, Nikkei subiu 0,51%, Hang Seng valorizou 0,44%, e Kospi teve elevação de 0,12%.
À noite, o Japão divulgará dados de sua balança comercial, e Pequim anunciará a taxa preferencial de empréstimos do Banco Popular da China (BPC). O governo de Xi Jinping tem divulgado medidas de estímulo à segunda maior economia do mundo, muito afetada pela crise imobiliária.
Em Dalian, o minério de ferro disparou 3,05%, para US$ 107,13.
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