No Brasil, investidores vão repercutir os resultados do Bradesco e da Ambev
Quinta-feira, 31 de Outubro de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
Hoje, sai o PCE dos Estados Unidos em outubro, além dos balanços da Apple e da Amazon. O indicador é o preferido do Fed para medir a inflação e definir sua política monetária – o mercado espera que o banco central americano reduza em 0,25 ponto percentual da taxa de juros de referência na próxima semana. À espera do PCE, os futuros operavam sem tendência definida no pré-mercado americano às 8h30: S&P 500 perdia 0,70%, Nasdaq caía 0,87%, e Dow Jones desvalorizava 0,48%. No Brasil, investidores vão repercutir os balanços do Bradesco e da Ambev. Nesta manhã, o IBGE informa a taxa de desemprego trimestral. O Banco do Japão manteve a taxa básica de juros do país.
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Underpricing em IPOs
Caso você seja um investidor mais experiente, é bem provável que tenha se deparado com a seguinte situação: uma empresa realiza uma Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) e, logo no primeiro dia de negociação, apresenta uma valorização expressiva (ainda que posteriormente, a médio e longo prazos, o preço de negociação venha a cair). Saiba que este movimento não é incomum, sendo, inclusive, amplamente estudado no meio acadêmico. Seu nome é underpricing.
Underpricing em um IPO é o fenômeno no qual as ações de uma empresa são oferecidas ao público a um preço inferior ao seu valor intrínseco no primeiro dia de negociação. Isso resulta em um aumento significativo no preço dos papéis logo após o início da negociação, gerando um retorno imediato para os investidores que compraram as ações na oferta inicial.
Existem várias teorias que explicam porque o underpricing ocorre. Uma delas é a teoria da assimetria de informações...
Mercados futuros americanos operam no vermelho à espera do Fed e após balanços da Meta e da Microsoft
O destaque desta quinta-feira é a divulgação do Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) dos Estados Unidos em outubro. Trata-se do indicador preferido do Federal Reserve (Fed) para medir a inflação americana. O dado contribuirá para a avaliação do mercado em relação ao patamar de redução dos juros pelo banco central americano na próxima semana. O mercado aposta no corte de 0,25 ponto percentual da taxa de juros de referência.
À espera do PCE, os indicadores futuros operavam sem tendência definida no pré-mercado americano às 8h30. S&P 500 perdia 0,70%, Nasdaq caía 0,87%, e Dow Jones desvalorizava 0,48%.
Hoje, é dia dos balanços da Apple e da Amazon. Ontem, a Meta divulgou lucro e receita do terceiro trimestre acima das expectativas, enquanto a Microsoft reduziu a previsão de expansão da receita dos serviços de nuvem para a reta final de 2024.
No Brasil, investidores vão repercutir os balanços do Bradesco e da Ambev, que registram, respectivamente, alta de 13% e queda de 11% no terceiro trimestre.
Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa a taxa de desemprego trimestral. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou, ontem, que a criação de vagas formais de trabalho chegou a 247.818, em setembro, superando a expectativa e 225 mil postos.
O Tesouro Nacional divulga dados da dívida pública federal.
Na Europa, as bolsas caíam às 8h26: CAC 40 (Paris) perdia 0,89%, DAX (Frankfurt) desvalorizava 0,50%, FTSE 100 (Londres) recuava 0,79%, e Euro Stoxx 600 tinha baixa de 0,82%.
O Banco do Japão manteve a taxa básica de juros do país.
As bolsas asiáticas fecharam o dia majoritariamente em queda: Nikkei caiu 0,50%, Kospi desvalorizou 1,45%, e Hang Seng registrou queda de 0,31%. Já Xangai avançou 0,42%.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro recuou 0,38%, para US$ 109,79.
Às 8h32, o barril do Brent ganhava 0,45%, enquanto o do WTI tinha alta de 0,52%.
Dólar e Ibovespa encerram a quinta-feira com estabilidade
Um dia depois de fechar na maior cotação desde 30 de março de 2021, o dólar comercial encerrou a sessão de ontem com leve alta de 0,04%, a R$ 5,7634.
O Ibovespa também ficou estável, com leve baixa de 0,07%, para 130.639 pontos.
Ontem, a notícia de que o Ministério da Fazenda e a Casa Civil chegaram a um acordo sobre a redução de despesas públicas acalmou o mercado.
Para ficar de olho 👀
Exploração de petróleo: Ibama busca ganhar tempo com novos pedidos à Petrobras, dizem especialistas; órgão afirma que parecer reconhece evolução no plano de fauna apresentado pela estatal, mas diz que técnicos pediram "detalhamentos pontuais". Saiba mais.
Aportes na Klabin: Acordo com fundo de investimento florestal pode chegar a R$ 2,7 bilhões; inicialmente, a companhia receberá R$ 1,8 bilhão como parte do investimento conjunto com a Timo em quatro SPEs que abrigarão ativos. Entenda.
Recompra de ações: Ambev aprova programa de R$ 2 bilhões; papéis acumulam alta de 9,14% nos últimos 12 meses, mas houve desvalorização de 1,22% no último mês. Leia mais.
Leilão de saneamento: Sem disputa, Aegea conquista concessão de água e esgoto do Piauí, empresa ofereceu 1% de desconto sobre tarifa. Saiba mais.
Leilão rodoviário: CCR arremata concessão da Rota Sorocabana com oferta de R$ 1,6 bilhão e ágio de 267.835%; estão previstos investimentos de R$ 8,8 bilhões em 12 estradas. Entenda.
Balanço do Bradesco: Banco lucra R$ 5,225 bilhões, no terceiro trimestre, e supera projeções; inadimplência foi de 4,2% no período, ante 4,3% no segundo trimestre e 5,6% de julho a setembro de 2023. Veja mais.
Fundos de debêntures incentivadas: Segmento é opção segura e rentável em momentos de Selic elevada; produtos oferecem diversificação e isenção de impostos para quem financia obras de infraestrutura. Leia mais.
Exchange Traded Funds: Vale a pena apostar em ETFs, atualmente, no Brasil? Cauê Mançanares, da Investo, avalia o segmento. Veja aqui.
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