Dados de emprego e desemprego podem definir corte de juros dos EUA
Sexta-feira, 07 de Junho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
As atenções dos investidores se concentram, nesta sexta-feira, na divulgação "payroll" dos Estados Unidos, prevista para às 9h30. Se o "payroll" seguir a mesma toada dos relatórios Jolts e ADP, é possível que o Federal Reserve (Fed) dê início aos cortes de juros americanos em setembro, na avaliação do mercado, e faça duas reduções em 2024. Às 8h24, os indicadores futuros de Nova York operavam perto da estabilidade: S&P 500 tinha leve baixa de 0,02%, Nasdaq futuro registrava ligeiro avanço de 0,01%, e Dow Jones futuro perdia 0,07%. Nesta sexta-feira, a Zona do Euro informou crescimento de 0,3% do PIB, no primeiro trimestre, na comparação com os três últimos meses do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2023, houve expansão de 0,4%. Na China, o superávit comercial aumentou acima do previsto, passando de US$ 72,4 bilhões, em abril, para US$ 82,62 bilhões em maio. Enquanto as exportações subiram 7,6%, as importações tiveram alta de 1,8%.
🕐 5 minutos para você se preparar para a abertura da bolsa.
🔓 CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES 🔓
Modelos mentais e a sabedoria mundana de Charlie Munger
Charlie Munger, falecido vice-presidente da Berkshire Hathaway e parceiro de negócios de Warren Buffett, é considerado como um dos maiores value investors de todos os tempos. Ele é responsável por grandes ensinamentos no mundo dos investimentos, como a importância de se investir em empresas de qualidade, influenciando o Buffett, como ele afirmou na seguinte frase:
"Charlie me refinou de uma maneira marcante em termos de olhar para a qualidade de um negócio. Ele me disse para esquecer de comprar negócios justos a preços maravilhosos, mas para comprar negócios maravilhosos a preços justos".
Assim, Munger foi responsável por boa parte do retorno auferido pela Berkshire Hathaway desde 1965, o qual foi de 4.384.748% até os dias atuais, o que anualizado seria 19,8% a.a. contra 10,2% a.a. do S&P 500 no período.
Peça que falta para Fed dar início à flexibilização monetária pode sair hoje
As atenções dos investidores se concentram, nesta sexta-feira, na divulgação dos dados da folha de pagamentos – "payroll" – dos Estados Unidos, prevista para às 9h30. Se o "payroll" seguir a mesma toada dos relatórios Jolts e ADP, é possível que o Federal Reserve (Fed) dê início aos cortes de juros americanos em setembro, na avaliação do mercado, e faça duas reduções em 2024.
O Jolts apontou menor abertura de vagas em três anos, e o relatório do setor privado indicou a criação de empregos mais baixa desde o fim do ano passado.
Quando o Fed der sinal firme de que pretende flexibilizar sua política monetária, o interesse de investidores por ativos de risco, como bolsas de países emergentes, tende a voltar a crescer. Na próxima semana, haverá reunião do Fed.
Às 8h24, os indicadores futuros de Nova York operavam perto da estabilidade: S&P 500 tinha leve baixa de 0,02%, Nasdaq futuro registrava ligeiro avanço de 0,01%, e Dow Jones futuro perdia 0,07%.
No Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e os diretores da autarquia, Gabriel Galípolo e Paulo Picchetti, participam de eventos.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou hoje que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou 0,87%, em maio, ante elevação de 0,72% em abril. No ano, a alta acumulada é de 0,61% e, em 12 meses, de 0,88%.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) vai informar os números de maio.
Nesta sexta-feira, a Zona do Euro informou crescimento de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), no primeiro trimestre, na comparação com os três últimos meses do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2023, houve expansão de 0,4%.
Às 8h20, as bolsas europeias caíam – CAC 40 (Paris) perdia 1,05%, Euro Stoxx 600 recuava 0,47%, FTSE 100 (Londres) recuava 0,61%, e DAX (Frankfurt) registrava perda de 1,02%.
Na China, o superávit comercial aumentou acima do previsto, passando de US$ 72,4 bilhões, em abril, para US$ 82,62 bilhões em maio. Enquanto as exportações subiram 7,6%, as importações tiveram alta de 1,8%.
A melhora do saldo comercial impactou, positivamente, as bolsas chinesas, mas os negócios sofreram impactos negativos da notícia de que parlamentares americanos pressionam o governo a proibir empresas de baterias da China com vínculos com a Ford e a Volkswagen de exportar para os Estados Unidos.
Xangai fechou com leve alta de 0,08%, Taiwan caiu 0,20%, e Hong Kong teve queda de 0,59%. Tóquio recuou 0,05%, e Kospi avançou 1,23%.
Em Dalian, o minério de ferro registrou sua segunda valorização consecutiva, desta vez de 0,72%, para US$ 115,91.
BCE corta juros pela primeira vez desde 2019, e Ibovespa sobe 1,23%
A recuperação dos preços de commodities e discursos mais ponderados de representantes do Banco Central (BC) resultaram em alta do Ibovespa e queda do dólar na sessão de ontem. O Ibovespa ganhou 1,23%, fechando a 122.899 pontos. O dólar comercial caiu 0,89%, para R$ 5,2498.
O Banco Central Europeu (BCE) confirmou a expectativa de reduç ão de 0,25 ponto percentual da taxa de juros da Zona do Euro, para 3,75%. Foi a primeira vez, desde setembro de 2019, que a autoridade monetária europeia flexibilizou sua política monetária. O BCE informou que não há definição em relação a um ciclo longo de cortes.
Os juros tinham sido elevados para 4% com o objetivo de frear a inflação decorrente da pandemia de covid-19 e da guerra da Rússia na Ucrânia.
Fábrica de fertilizantes da Petrobras: Companhia vai retomar atividade em unidade do Paraná paralisada desde 2020; previsão é que início das operações aconteça no segundo semestre de 2025. Entenda.
Rating da Petrobras: Moody's reitera nota de crédito 'Ba1' da estatal e mantém perspectiva estável; expectativa da agência é que a companhia mantenha a atual disciplina financeira e operacional, o que irá apoiar continuidade de geração de caixa. Leia mais.
Tragédia de Mariana: Governos propõem a mineradoras R$ 109 bilhões de reparação; cifra não inclui valores já gastos pelas empresas em ações de reparação e compensação, nem valor estimado para executar obrigações como a retirada de rejeitos do Rio Doce. Saiba mais.
Privatização da Sabesp: Valor de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões parece ser o piso da oferta da Sabesp, diz presidente da B3; para Gilson Finkelsztain, operação da companhia de saneamento será a maior do ano. Entenda.
Zamp compra rede do Starbucks no Brasil: Contrato entre a dona do Burger King e o grupo SouthRock – operador das lojas da cafeteria e que está em recuperação judicial desde o final do ano passado – foi fechado por R$ 120 milhões. Saiba mais.
Concentração de crédito: Fatia dos maiores quatro bancos – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú e Bradesco – cai em 2023, mas ainda supera 50%; participação chegou a 57,8% no ano passado, abaixo dos 58,6% de 2022. Leia mais.
Gostou desta edição? Envie seu feedback respondendo este e-mail e encaminhe para um amigo se inscrever também.
Até amanhã, às 09h20!
Produzir um conteúdo altamente satisfatório não é fácil, e por isso, a gente investe muito em tempo, em pessoas e em conteúdos para trazer as principais notícias do dia. Nossa newsletter é enviada sempre às 09h20, para que você comece o dia bem informado sobre tudo o que acontece com o mundo dos negócios.
Marque a gente como "remetente confiável" e sempre ficaremos na sua caixa de entrada favorita <3