Mercado já projeta nova baixa no mesmo patamar na reunião de junho
Quinta-feira, 09 de Maio de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir o ritmo de cortes da Selic para 0,25 ponto, anunciada ontem, e a divergência de postura entre os diretores do Banco Central devem dar o tom do mercado hoje. A taxa básica de juros ficou em para 10,50% ao ano. A divisão de posturas tende a contribuir para aumentar as incertezas em relação à inflação e aos rumos da política monetária. No mercado, já se projeta nova baixa de 0,25 ponto percentual na reunião de junho. O Banco da Inglaterra manteve a taxa básica de juros do país em 5,25%. Às 8h35, a maioria das bolsas europeias estava em alta: CAC 40 (Paris) avançava 0,11%, FTSE 100 (Londres) subia 0,26%, DAX (Frankfurt) valorizava 0,48%, e Euro Stoxx 600 tinha estabilidade. Na Ásia, as bolsas fecharam sem tendência definida. Xangai subiu 0,83%, Taiwan teve valorização de 0,63%, e Hong Kong registrou alta de 1,22%. Por outro lado, Tóquio caiu 0,34%, e Seul recuou 1,20%. Em abril, a China teve superávit comercial de US$ 72,4 bilhões, acima do esperado e do saldo de março. O minério de ferro negociado em Dalian teve nova queda, desta vez de 1,65%, para US$ 119,76, puxada pela redução da demanda por aço.
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Investidores vão repercutir redução do ritmo de baixa de juros e alta do superávit chinês
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir o ritmo de cortes da Selic para 0,25 ponto, anunciada ontem, e a divergência de postura entre os diretores do Banco Central devem dar o tom do mercado hoje. A Selic ficou em 10,50% ao ano. A divisão de posturas tende a contribuir para aumentar as incertezas em relação à inflação e aos rumos da política monetária.
Enquanto o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e outros quatro diretores votaram pela redução de 0,25 ponto percentual, os quatro escolhidos pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, optaram pela baixa de 0,5 ponto percentual.
A desaceleração do patamar de corte da Selic já era esperada desde que o Federal Reserve (Fed) – o banco central americano – passou a sinalizar que, devido à resiliência da economia americana, o início das reduções da taxa de juros de referência da maior economia do mundo levaria mais tempo do que se esperava anteriormente.
No mercado, já se projeta nova baixa de 0,25 ponto percentual na reunião de junho.
As negociações da B3 devem ser influenciadas hoje também pelos balanços que serão divulgados após o fechamento da bolsa: Allos, Alpargatas, B3, CPFL Energia, CSN, CSN Mineração, CVC, Cyrela, EZTec, Fleury, Hapvida, Magazine Luiza, Petz, Rumo, Sabesp e Suzano.
Nos Estados Unidos, hoje é dia de divulgação de pedidos de auxílio-desemprego. Às 8h40, os indicadores futuros de Nova York operavam em queda. S&P 500 caía 0,12%, Nasdaq futuro recuava 0,17%, e Dow Jones futuro perdia 0,13%.
Assim como o mercado esperava, o Banco da Inglaterra (BoE) manteve a taxa básica de juros do país em 5,25%. Foi a sexta reunião em que o BoE optou pela continuidade do patamar.
Estão previstas também decisões de política monetária pelos bancos centrais do México e do Peru.
Dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) farão discursos nesta quinta-feira.
Às 8h35, a maioria das bolsas europeias estava em alta – CAC 40 (Paris) avançava 0,11%, FTSE 100 (Londres) subia 0,26%, DAX (Frankfurt) valorizava 0,48%, e Euro Stoxx 600 tinha estabilidade.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem tendência definida. Xangai subiu 0,83%, Taiwan teve valorização de 0,63%, e Hong Kong registrou alta de 1,22%. Por outro lado, Tóquio caiu 0,34%, e Seul recuou 1,20%.
Em abril, a China registrou superávit comercial de US$ 72,4 bilhões, acima do esperado e dos US$ 58,6 bilhões de março. Enquanto as exportações subiram 1,5%, as importações cresceram 8,4%.
O minério de ferro negociado em Dalian teve nova queda, desta vez de 1,65%, para US$ 119,76, puxada pela redução da demanda por aço.
Às 8h43, o barril de petróleo avançava no mercado internacional, refletindo a redução dos estoques americanos da commodity, a expectativa de início dos cortes dos juros dos Estados Unidos ainda neste ano e o saldo comercial da balança da China. O Brent tinha alta de 0,72%, e o WTI registrava valorização de 0,75%.
À espera do Copom, Ibovespa sobe 0,21%, e dólar avança 0,47%
Em um dia de muita expectativa em relação à decisão do Copom e menos liquidez nas negociações, o Ibovespa subiu 0,21%, para 129.481 pontos. A principal influência positiva foi a da Petrobras, que teve valorização de 1,06%, refletindo a alta do preço internacional do petróleo.
O dólar comercial avançou 0,47%, a R$ 5,0908.
As bolsas americanas fecharam sem tendência definida em Nova York: S&P 500 ficou estável, aos 5.187 pontos; Dow Jones subiu 0,44%, para 39.056 pontos, e Nasdaq caiu 0,18%, para 16.302 pontos.
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