Os índices futuros americanos começaram o dia em queda, já as bolsas europeias ensaiam uma leva alta. A política de Covid zero do governo chinês em Xangai mantém o mercado em alerta. A cidade de 25 milhões de habitantes tem o principal porto do mundo em movimentação de carga. As medidas de confinamento dificultam toda a logística da região e encarece os produtos que levam mais tempo para seguir em direção aos seus compradores, além de comprometer a cadeia logística global. Sobre a guerra no Leste Europeu, os ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia se reúnem na Alemanha para discutir o fornecimento de mais armas à Ucrânia. Hoje, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, chegou a Moscou para se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin. O porta-voz de Guterres disse que ele "espera falar sobre o que pode ser feito para trazer a paz à Ucrânia urgentemente". Por aqui, o dólar continua sua escalada. Ontem, a moeda americana fechou em alta de 1,49%, alcançando R$ 4,88. O principal motivo é a perspectiva de uma alta nos juros dos Estados Unidos nos próximos meses para tentar conter a inflação por lá. Com juros mais atrativos, investidores migram suas divisas para a terra do Tio Sam, pois a Selic brasileira em dos dígitos começa a não ser tão relevante. Outro fator que faz o dólar subir por aqui é a queda do valor do petróleo, que caiu 3,66% e a redução dos valores das commodities, que tiveram uma forte alta desde o início da guerra na Ucrânia, há dois meses. Após um longo silêncio, o boletim Focus voltou a ser divulgado hoje. Os números mostram previsão de alta da Selic, fechando o ano a 13,25%, e crescimento da inflação, chegando a 7,65%. A previsão para o PIB também cresceu, de 0,56% para 0,65%, e o dólar recuou para R$ 5. O Radar do Dia traz ainda notícias sobre Santander, Eletrobras, Vale, Minerva Foods e muito mais. Clique aqui para ler o Radar do Dia. Bons investimentos! |