Tarifa de 50% dos EUA pressiona mercados e Vale (VALE3) movimenta a bolsa brasileira

Temporada de balanços ganha força com Vale e Ambev, enquanto Selic segue em 15% e tarifas de 50% dos EUA movimentam mercados.

Quinta-feira, 31 de julho de 2025Tempo de leitura: 05 minutos   Bom dia, Investidor! Resumo do Editor A quinta-feira (31) é marcada pelo impacto das tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros e pela temporada de balanços, com destaque para os resultados da Vale (VALE3) e Ambev (ABEV3). O Banco Central manteve a Selic em 15% após o fechamento da sessão de ontem, o que deve refletir na bolsa brasileira hoje. No exterior, os olhares dos investidores estarão voltados para os dados de inflação e emprego nos EUA. 🔓 CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES 🔓 Por que a máxima do IFIX esconde grandes oportunidades? Dias atrás, o Professor Baroni publicou um vídeo em seu canal, no YouTube, versando sobre o desempenho do IFIX até aqui e suas perspectivas para o segundo semestre. Neste texto, exploramos o conteúdo veiculado que, alternativamente – e de forma mais completa, pode ser conferido aqui. Em meio a um cenário de juros elevados e volatilidade, muitos investidores observam o IFIX em suas máximas históricas e se questionam: será que o mercado de fundos imobiliários atingiu seu teto? Uma análise mais aprofundada, no entanto, revela uma realidade muito mais promissora e repleta de oportunidades para quem souber onde olhar. É fundamental desmistificar a percepção superficial da alta do IFIX. Como um índice de retorno total, seu desempenho recorde é majoritariamente impulsionado pelo reinvestimento dos robustos dividendos distribuídos, e não por uma valorização expressiva no preço das cotas. Na verdade, o cenário estrutural é de desconto... ACESSE O CONTEÚDO COMPLETO Tarifas dos EUA, balanços e juros movimentam o Ibovespa  Os mercados começam a quinta-feira em alerta com a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, que segue no centro das atenções. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a medida, chamando-a de afronta à soberania nacional, enquanto o chanceler Mauro Vieira esteve em Washington para dialogar com Marco Rubio. O governo de Donald Trump justificou as tarifas como reação à "caça às bruxas" contra Jair Bolsonaro, mas poupou setores estratégicos como aeronaves, energia e suco de laranja. Na política monetária, o Banco Central decidiu manter a Selic em 15% ao ano, encerrando o ciclo de altas e sinalizando estabilidade prolongada diante das incertezas externas.  No exterior, investidores aguardam dados do PCE e pedidos semanais de auxílio-desemprego, após o Fed manter os juros inalterados em decisão por 9 a 2. A temporada de balanços movimenta a B3, com destaques para Vale (VALE3), Ambev (ABEV3), CSN (CSNA3) e Gerdau (GGBR4). A Ambev divulgou lucro líquido de R$ 2,791 bilhões no 2T25, alta de 13,8% ante o ano anterior.  As bolsas internacionais operam sem direção única. Na Europa, por volta das 6h45 (de Brasília), o Stoxx 600 subia 0,03%. Londres avançava 0,40%, Frankfurt 0,35% e Paris estava estável. Milão caía 0,24%, enquanto Madri e Lisboa subiam 0,80% e 1,04%, respectivamente. Na Ásia, o Nikkei avançou 1,02%, apoiado na decisão do BoJ de manter os juros em 0,5%. Já Xangai e Shenzhen recuaram 1,18% e 1,39% após PMIs fracos da China. Kospi caiu 0,28%, e Hang Seng, 1,60%. Ibovespa oscila e termina o dia em alta Na véspera, o Ibovespa subiu 0,95%, aos 133.989,74 pontos, após oscilar durante o dia e chegar a cair 0,6%. A temporada de balanços impulsionou o índice: Santander (SANB11) decepcionou, mas fechou em alta de 0,87%, e Bradesco (BBDC4) avançou 1,62% antes de divulgar números após o fechamento. Entre as blue chips, Vale (VALE3) caiu 1,79%, pressionada pelo minério de ferro, enquanto Petrobras (PETR4) subiu 1,02%, favorecida pelo petróleo e pelas exceções nas tarifas de Trump. O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,38%, a R$ 5,590. Para ficar de olho 👀 Produção da Petrobras (PETR4): A Petrobras (PETR4) alcançou um novo recorde de produção no segundo trimestre de 2025, atingindo 2,9 milhões de boed, superando as estimativas de 2,8 milhões para o ano. Leia mais. Dividendos de fundos imobiliários: Fundos como MXRF11, PULV11, VRTA11 e muitos outros divulgam rendimentos nesta quinta-feira. Veja a lista. Resultados mensais: O fundo imobiliário ZAGH11 registrou no mês de junho de 2025 um resultado de R$ 391,9 mil e distribuição de R$ 0,057 por cota aos seus investidores. Saiba mais. Selic a 15%: Com a taxa Selic mantida em 15%, o mais alto patamar em duas décadas, muitos investidores se perguntam: como adaptar suas estratégias de investimento neste cenário? Entenda. Bastidores do Grupo Carrefour Brasil: Pouco conhecido fora do mercado corporativo, Carrefour Property, a operação imobiliária do Grupo Carrefour Brasil movimenta silenciosamente um dos maiores portfólios de ativos do país. Saiba mais. Gostou desta edição? 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