Mercado reage à decisão do STF enquanto aguarda desdobramentos das tarifas de Trump.
Quinta-feira, 17 de julho de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
Nesta quinta-feira, os investidores reagem à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que restabeleceu a maior parte do decreto sobre o IOF. O mercado segue atento à ameaça de tarifa de 50% de Donald Trump sobre exportações brasileiras. No exterior, as bolsas europeias tentam recuperação após balanços positivos e com atenção voltada às negociações comerciais entre EUA e UE. Dados sobre inflação e desemprego também estão no radar.
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Mercado de FIIs supera 2,8 milhões de investidores
A evolução dos Fundos Imobiliários (FIIs) segue em 2025. De acordo com o boletim mensal da B3 de junho deste ano, o mercado de FIIs demonstrou um crescimento contínuo, atingindo um total de 425 fundos listados, um aumento de 6,5% em relação aos 399 do mesmo mês em 2024. O estoque financeiro desses fundos alcançou R$ 177 bilhões, 1,14% superior ao mesmo período do ano passado, e o número de investidores escalou para a marca de 2,838 milhões, 6,69% maior que junho de 2024.
A atividade de negociação reflete esse aquecimento, com um volume acumulado de R$ 37,8 bilhões no ano de 2025 até junho, sendo que o volume negociado apenas em junho foi de R$ 6,18 bilhões.
O perfil do investidor de FIIs continua a ser dominado por pessoas físicas, que detinham 74,3% da posição em custódia e foram responsáveis por 53,9% do volume negociado em junho de 2025. Os investidores institucionais representaram 19,9% da custódia e 25,0% do volume negociado, enquanto os investidores não residentes (estrangeiros) responderam por 4,4% da custódia e 17,4% do volume transacionado no mês...
IOF, tarifas e dados internacionais movimentam o mercado
O mercado doméstico começa esta quinta-feira atento à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu liminar para restabelecer a maior parte do decreto que elevou a alíquota do IOF. Apenas o trecho referente ao aumento do IOF sobre o risco sacado continua suspenso.
No cenário internacional, investidores seguem monitorando o impasse entre Brasil e Estados Unidos. O presidente norte-americano, Donald Trump, mantém a ameaça de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou ontem que considera "urgente" uma negociação e não descarta estender o prazo para as tratativas.
Entre os dados econômicos aguardados hoje nos Estados Unidos, estão os números de preços de importados de junho, os pedidos semanais de auxílio-desemprego e as vendas no varejo do mesmo mês.
As bolsas europeias operam em alta nesta manhã, após quatro sessões consecutivas de queda, impulsionadas por resultados positivos de grandes companhias e pelas tratativas comerciais entre União Europeia e Estados Unidos.
Às 6h35, o índice pan-europeu Stoxx 600 subia 0,73%, aos 545,81 pontos. Em Zurique, a ABB avançava 7,9% após divulgar encomendas recordes no trimestre. A inflação ao consumidor da zona do euro subiu 2% em junho, em linha com a meta do Banco Central Europeu.
Às 6h49, Londres subia 0,46%, Paris ganhava 0,86%, Frankfurt avançava 0,88%, Milão subia 0,49%, Madri ganhava 0,38% e Lisboa tinha alta de 0,23%.
Já na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em alta. Em Tóquio, o Nikkei subiu 0,60%, impulsionado por ações de tecnologia e farmacêuticas. O Kospi, em Seul, avançou 0,19%, e o Taiex, em Taiwan, ganhou 0,31%. Em Xangai, o índice teve alta de 0,37%, enquanto Shenzhen subiu 1,19%. A exceção foi Hong Kong, onde o Hang Seng caiu 0,08%.
Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, avançou 0,90%.
Em meio às incertezas do cenário global, o Suno Notícias está promovendo a Semana Temática Internacional. Ao longo do evento, os investidores terão acesso a conteúdos exclusivos sobre tendências globais, com foco em ETFs, moedas, diversificação e estratégias para investir no exterior em 2025.
A iniciativa conta com o apoio das gestoras Itaú Asset, Investo e Global X, e traz uma programação especial com matérias no portal, vídeos, newsletters e uma mesa redonda no YouTube com especialistas do mercado.
Ibovespa retoma fôlego após sequência de quedas
Depois de uma série de sessões negativas, o Ibovespa conseguiu recuperar parte das perdas e fechou a quarta-feira com leve alta de 0,19%, aos 135.510,99 pontos. Ao longo do dia, o índice oscilou entre mínima de 134.265,30 e máxima de 135.640,67 pontos, refletindo a volatilidade típica de um cenário com múltiplas incertezas no radar.
O dólar à vista teve variação praticamente nula, encerrando o pregão cotado a R$ 5,5611, com alta de apenas 0,03%. A estabilidade da moeda reflete o compasso de espera dos investidores diante da ameaça tarifária dos EUA, da decisão do STF sobre o IOF e dos rumores, depois negados, sobre uma eventual saída de Jerome Powell do comando do Federal Reserve.
No acumulado do ano, a divisa americana ainda registra queda de cerca de 10% frente ao real.
Para ficar de olho 👀
Maior evento de investimentos: Veja como ter desconto de até 55% no ingresso do maior evento de investimentos do mundo, organizado pela XP, com presença de Arnold Schwarzenegger. Leia mais.
Investimentos no exterior: Tendo em vista a busca crescente por diversificação geográfica e setorial por parte dos investidores, gestoras como Investo, Itaú Asset e Global X estão apostando cada vez mais em novos ETFs globais. Saiba mais.
223,6% do CDI: A gestão do inVista Brazilian Business Park FII (IBBP11) divulgou em relatório que o fundo imobiliário completou um ano de operação em junho. O resultado total acumulado no período foi de 29,4%, correspondendo a 223,6% do CDI. Confira.
Lucro milionário: O AAZQ11 registrou no mês de junho um resultado de R$ 2,48 milhões, segundo relatório gerencial mais recente. No mês, os cotistas receberam R$ 0,135 por cota em dividendos, o que representa um dividend yield anualizado de 25,47%. Veja mais.
Ações da Usiminas (USIM5) em queda: As ações da Usiminas lideram as quedas do Ibovespa no último pregão, após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação para as ações da companhia. Entenda.
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