Petróleo perde mais de 2%, e minério fechou abaixo de US$ 100
Segunda-feira, 07 de Abril de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
A semana começa com mais uma onda de mercados de todo o planeta derretendo por conta da guerra comercial deflagrada pelo "tarifaço americano", que elevou os temores de "estagflação" – combinação de recessão e pressão de preços. Às 8h36, os indicadores futuros de Wall Street operavam no vermelho: Nasdaq perdia 2,60%, S&P 500 encolhia 2,38%, e Dow Jones tinha queda de 2,15%. Na Europa, às 8h32, CAC 40 (Paris) caía 4,49%, Euro Stoxx 600 perdia 4,61%, DAX (Frankfurt) cedia 4,23%, e FTSE 100 (Londres) recuava 4,40%. Na Ásia, Nikkei caiu 7,83%, Xangai recuou 7,34%, Hang Seng despencou 13,22%, e Kospi cedeu 5,57%. A queda da bolsa de Hong Kong foi a maior desde 1997. Em Dalian, o valor da tonelada do minério de ferro fechou com baixa de 3,29%, para US$ 98,46.
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Empresas e seus fossos
No mundo dos investimentos, especialmente na abordagem de longo prazo adotada por investidores fundamentalistas, um conceito frequentemente citado e muitas vezes mal compreendido é o de moat ou, na tradução, fosso econômico. Neste Suno Call, abordaremos o que exatamente é esse tal de fosso e por que ele deve ser uma prioridade na análise de uma empresa.
O termo foi popularizado por Warren Buffett, que usou a metáfora do castelo medieval cercado por um fosso para ilustrar a importância de uma empresa se proteger contra a concorrência. Nesse cenário, o castelo representa o negócio em si, e o fosso, os mecanismos que impedem que os competidores invadam e destruam seu valor. Investir em empresas com fossos econômicos sólidos é, portanto, uma forma de proteger o capital investido e potencializar retornos ao longo do tempo.
Mercados globais recuam, e bolsa de Hong Kong tem maior queda desde 1997
A semana começa com mais uma onda de mercados de todo o planeta derretendo por conta da guerra comercial deflagrada pelo "tarifaço americano", que elevou os temores de "estagflação" – combinação de recessão da economia com pressão de preços. Com a retaliação às sobretaxas anunciada pela China, as bolsas globais se desestabilizaram ainda mais. As negociações de commodities como petróleo e minério de ferro também refletem o cenário de incertezas.
Às 8h36, os indicadores futuros de Wall Street operavam no vermelho: Nasdaq perdia 2,60%, S&P 500 encolhia 2,38%, e Dow Jones tinha queda de 2,15%. Na Europa, às 8h32, CAC 40 (Paris) caía 4,49%, Euro Stoxx 600 perdia 4,61%, DAX (Frankfurt) cedia 4,23%, e FTSE 100 (Londres) recuava 4,40%.
Na Ásia, Nikkei caiu 7,83%, Xangai recuou 7,34%, Hang Seng despencou 13,22%, e Kospi cedeu 5,57%. A queda da bolsa de Hong Kong foi a maior desde 1997.
As sobretaxas derrubaram também o preço do barril do petróleo. Às 8:38, enquanto o Brent desvalorizava 2,23%, o WTI cedia 2,39%. Em Dalian, o valor da tonelada do minério de ferro fechou com queda de 3,29%, para US$ 98,46.
Na sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu o corte de juros no país e, em resposta, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou que é provável que as medidas tarifárias tenham impacto superior ao esperado, incluindo pressão inflacionária e menor crescimento econômico.
Em entrevista, ontem, Trump disse não querer a queda dos mercados, mas que "às vezes, é preciso tomar um remédio para consertar algo". O presidente americano informou também ter conversado, recentemente, com líderes da Europa e da Ásia para negociar as sobretaxas de importação.
No Brasil, o Relatório Focus, do Banco Central (BC), mostrou hoje que as medianas das projeções de economistas de mercado para a inflação oficial deste ano, para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), e para a taxa básica de juros, no fim de 2025, se mantiveram, respectivamente, em 5,65%, 1,97% e 15%.
O dia trará também dados da balança comercial brasileira.
Ibovespa despencou 2,96%, e dólar disparou 3,68%
na sexta-feira
Na sexta-feira, os mercados globais registraram a segunda forte baixa consecutiva, refletindo, desta vez, a decisão da China de retaliar a tarifa de 34% imposta pelos Estados Unidos sobre o país asiático.
Se, na quinta-feira, o Ibovespa tinha conseguido escapar do efeito da forte queda das bolsas internacionais decorrente do "tarifaço" dos Estados Unidos, no último pregão da semana, isso não foi possível.
O Ibovespa despencou 2,96%, para 127.256 pontos.
O dólar disparou 3,68%, para R$ 5,8355. Foi a maior alta diária desde 10 de novembro de 2022.
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