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 | Eco Moliterno/Arte/UOL |
| Emendas e 'Ozempic': como Alcolumbre foi de vereador a presidente do Senado | | | Na sua segunda passagem pela presidência do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) se movimenta para continuar no centro do poder, mesmo com a pressão do STF por mais transparência nas emendas parlamentares.
Antes aliado da direita bolsonarista, hoje circula entre caciques do MDB e do PT, fortalecendo uma rede de influência que garante sua sobrevivência política.
A reportagem publicada no UOL Prime traça a trajetória de Alcolumbre, de desconhecido da política nacional a peça-chave no Congresso.
Sua ascensão ao comando do Senado, em 2019, veio na onda de renovação que derrubou velhos caciques. Mas foi a habilidade de controlar a distribuição de verbas que o transformou no homem mais poderoso do Congresso nos últimos anos.
Sem assumir posições radicais, Alcolumbre se envolve em disputas que testam seus limites.
O STF aperta o cerco contra o modelo de negociação de emendas que ele ajudou a consolidar, e sua família enfrenta investigações criminais. Ainda assim, ele segue operando nos bastidores e ampliando sua influência no governo Lula.
A relação com Lula é próxima, mas não sem atritos. Alcolumbre indicou ministros, mas cobra espaço e não hesita em pressionar o governo quando quer.
No Senado, mantém o controle sobre as emendas e segue costurando alianças, mesmo sob o risco de que seu principal instrumento de poder esteja com os dias contados. |
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