Mercados operam com volatilidade por conta da guerra tarifária
Sexta-feira, 11 de Abril de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
A China pediu hoje aos Estados Unidos que os dois países façam um acordo intermediário para colocar fim à guerra comercial, mas deixou claro que, se não houver consenso, "lutará até o fim". Ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump elevou a tarifa de produtos importados da China para 125% e anunciou que, para 75 países, as tarifas recíprocas de importação estão suspensas por 90 dias, período em que será cobrada taxa de 10%. Com isso, as bolsas dispararam ontem, com destaque para Nasdaq, que registrou o maior ganho diário desde 2001. Nesta manhã, a União Europeia divulgou que vai suspender, também por 90 dias, taxas sobre itens comprados dos Estados Unidos. As bolsas da Europa operam com fortes altas, enquanto os indicadores futuros americanos caem. Na Ásia, os mercados fecharam no azul.
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Bolsas europeias disparam, e futuros americanos caem
diante de vaivém de tarifas
A volatilidade no mercado acionário prossegue diante da guerra tarifária entre Estados Unidos e China. O país asiático pediu hoje aos Estados Unidos que os dois países façam um acordo intermediário para colocar fim à guerra comercial que afeta a economia global. Por outro lado, deixou claro que, se não houver consenso, "lutará até o fim".
Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump elevou a tarifa de produtos importados da China para 125% depois que o país asiático anunciou retaliação à taxa adicional de 50% imposta pelo governo americano. Na manhã de quarta-feira, a China estava taxada em 104%, e os Estados Unidos, em 84%.
Mas o que fez as bolsas de todo o mundo dispararem, ontem, foi o anúncio de Trump de que, para 75 países, as tarifas recíprocas de importação estão suspensas por 90 dias, período em que será cobrada taxa de 10%. Nasdaq teve alta de 12,16% – a maior desde de 2001 –, e S&P subiu 9,52% – recorde desde 2008 –, e Dow Jones avançou 7,87%.
Nesta manhã, a União Europeia (UE) divulgou que vai suspender, também por 90 dias, tarifas de US$ 23,200 bilhões sobre itens comprados dos Estados Unidos. O bloco havia tomado a medida em retaliação à taxa de 25% imposta pelo governo americano a seus produtos. Na semana passada, o chamado "tarifaço" abrangeu o patamar de 10% a 50% – o Brasil está entre os países com taxa mínima.
Na Europa, as bolsas operam no azul. Às 8h25, CAC 40 (Paris) subia 5,72%, Euro Stoxx 600 ganhava 5,64%, DAX (Frankfurt) avançava 5,80%, e FTSE 100 (Londres) tinha elevação de 4,60%.
Por outro lado, os indicadores futuros de Wall Street tinham queda às 8h31: Nasdaq perdia 2,04%, S&P 500 caía 1,80%, e Dow Jones cedia 1,40%.
Nos Estados Unidos, o dia traz o índice de preços ao consumidor (CPI) de março e os números de pedidos semanais de auxílio-desemprego. Para o CPI, são esperados aumento mensal de 0,10% e alta anual de 2,6%. Dirigentes do Federal Reserve (Fed) têm falas previstas para hoje.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a Pesquisa Mensal de Serviços referente a fevereiro – o mercado avalia que o indicador tenha ficado estável em relação a fevereiro.
As bolsas asiáticas fecharam com ganhos. Nikkei disparou 9,13% Xangai subiu 1,16%, Hang Seng avançou 2,06%, e Kospi teve alta de 6,60%.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro voltou a subir, com alta de 3,06%, para US$ 96,32. O preço do barril de petróleo cai nesta manhã. Às 8h32, o Brent recuava 2,46%, enquanto o WTI perdia 2,58%.
Ibovespa avança 3,12%, e dólar cai 2,54 após
trégua parcial no 'tarifaço'
Ontem, o Ibovespa avançou 3,12%, para 127.796 pontos.
O mais importante indicador da B3 acompanhou a subida registrada pelas bolsas americanas depois que Trump anunciou a prorrogação do prazo para a entrada em vigor das tarifas de importação sobre os produtos da maior parte dos países.
O dólar caiu 2,54%, para R$ 5,8452.
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