O Ibovespa fechou em queda de 0,4% ontem, aos 130.568 pontos, refletindo uma deterioração do cenário macro doméstico, após a publicação do Relatório bimestral de receitas e despesas, que decepcionou, e do boletim Focus, que mostrou um novo aumento das expectativas de inflação e de Selic (veja aqui o nosso comentário).
O principal destaque positivo do dia na Bolsa brasileira foi Santos Brasil (STBP3, +16,4%), repercutindo o anúncio da venda da participação de 48% da gestora Opportunity na empresa a um prêmio de 21% (leia aqui a nossa análise). Já a Usiminas (USIM5, -4,8%) ficou entre os principais destaques negativos, após um banco de investimentos rebaixar a recomendação dos papéis de compra para venda.
Nesta terça-feira, teremos, no Brasil, a divulgação da ata da reunião do Copom e o índice de confiança do consumidor de setembro. No cenário internacional, destaque para dados de confiança do consumidor dos EUA.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira com abertura nos vértices intermediários e longos. No Brasil, o mercado elevou a cautela com a política fiscal, após relatório do governo apontar menor redução de gastos que o relatório anterior. DI jan/25 fechou em 11,03% (queda de 0,5bp vs. pregão anterior); DI jan/26 em 12,24% (alta de 5bps); DI jan/27 em 12,345% (alta de 12bps); DI jan/29 em 12,475% (alta de 10bps). Nos EUA, os investidores deram continuidade ao movimento de tomada de risco após a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de dois anos fecharam em 3,57% (+2,0bps) e os de dez anos em 3,75% (+2,0bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,2%; Nasdaq 100: 0,3%. Ao longo da semana, são esperadas falas de dirigentes do Fed e a divulgação de dados de atividade econômica, que devem ditar a tônica das expectativas do mercado quanto aos próximos passos do ciclo de afrouxamento monetário.
Na Europa, as bolsas sobem (Stoxx 600: 0,8%), impulsionadas pela alta na China, onde as bolsas fecharam em forte ganho (CSI 300: 4,3%; HSI: 4,1%), após anúncio de estímulos do governo para a região de magnitude surpreendente. O banco central (PBoC) anunciou corte de requerimentos de reservas bancárias em 50 bps, sinalizou corte de juros, redução das taxas de hipotecas, redução do mínimo de entrada em novas compras de imóveis, assim como apoio ao mercado de ações entre outras medidas.
Economia
Nos Estados Unidos, o PMI de setembro – indicador que reflete a percepção dos empresários sobre as condições econômicas e de negócios — apontou que o setor de serviços continuou a crescer, embora de forma um pouco mais lentamente (55,4 pontos em setembro contra 55,7 em agosto), enquanto a contração na manufatura se aprofundou (47 pontos em setembro contra 47,9 em agosto). No Japão, o indicador composto caiu para 52,5, em comparação com 52,9 em agosto. Quando acima de 50, indica expansão. Na China, o banco central anunciou seu maior pacote de estímulo desde a pandemia, com o objetivo de reativar a economia e alcançar a meta de crescimento de 5%. No entanto, apesar da importância do pacote, ele pode não ser suficiente sem um estímulo fiscal adicional, devido à fraca demanda por crédito no país.
No Brasil, a coletiva de imprensa sobre o quarto Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (RARDP) de 2024 apresentou detalhes do documento divulgado na sexta-feira. Elaborado pelo Poder Executivo, o relatório contém projeções fiscais com o objetivo de acompanhar o cumprimento da meta fiscal. O documento anunciou um bloqueio adicional de R$ 2,1 bilhões, mas também a reversão de todos os R$ 3,8 bilhões contingenciados em julho. Acreditamos que a meta de resultado primário está comprometida, devido ao otimismo ainda presente em relação aos efeitos das medidas de aumento de receita e à subestimação das despesas com seguridade social. Além disso, ela pode estar perdendo relevância como indicador de esforço fiscal, em virtude do crescente número de exceções que não são consideradas no cálculo para a apuração da meta.
Na agenda doméstica, grande destaque para a divulgação da ata do Copom. O documento detalhará a decisão de aumento da taxa Selic de 10,50% para 10,75% na semana passada. No calendário internacional, os mercados estarão atentos aos comentários da governadora do Fed, Michelle Bowman – a única dissidente quanto à magnitude do corte de juros da semana passada.
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ECONOMIA: 1. Atenções voltadas para a ata do Copom EMPRESAS: 1. Camil (CAML3) | Prévia do 2T24 (Ago/24): Tendência Sólida Continua 2. Saúde: Casos diferentes, perspectivas diferentes 3. Santos Brasil (STBP3): Como analisar a Santos Brasil a partir de agora? 4. Feedback do Non-Deal Roadshow – Principais mensagens da nossa rodada de discussões com investidores | Setor Financeiro 5. Principais notícias dos setores RENDA FIXA: 1. De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa ESTRATÉGIA: 1. XP Short Scout: Monitor de short selling no Brasil – 20/setembro/2024 ALOCAÇÃO & FUNDOS: 1. Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias ESG: 1. Decisão sobre Margem Equatorial deve sair até o fim do ano, diz Alexandre Silveira | Café com ESG, 24/09
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