Estimativa é que expansão anual tenha sido de 2,7% no segundo trimestre
Terça-feira, 03 de Setembro de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
Em um cenário em que se espera que o Fed corte os juros da maior economia do mundo e que o Banco Central eleve a Selic, investidores estão atentos aos números de crescimento do PIB brasileiro que saem nesta manhã. Espera-se expansão trimestral de 0,9% e anual de 2,7% da economia. O desempenho da B3 deve ser afetado também pela melhora da recomendação das ações da Braskem de neutra para compra pelo Bradesco BBI, com preço-alvo de R$ 24 por papel. Em Dalian, o minério de ferro despencou 4,36%, para US$ 98,80 por tonelada. Novamente, os preços das ações da Vale devem ser afetados pela desvalorização da commodity. Nos EUA, é dia de PMI industrial de agosto. Às 8h30 as cotações do barril de petróleo tinham forte recuo: o Brent perdia 2,02%, e o WTI caía 1,47%.
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A dualidade da dívida: ferramenta de crescimento e
fonte de riscos
A dívida é uma ferramenta financeira amplamente utilizada tanto por indivíduos quanto por empresas para alavancar suas operações e alcançar objetivos que demorariam mais tempo ou seriam inalcançáveis sem ela. No entanto, como ressalta Howard Marks em seu memorando The Impact of Debt (O Impacto da Dívida), a dívida carrega consigo riscos significativos que podem influenciar profundamente a estabilidade financeira e a longevidade de uma entidade.
Historicamente, empresas que perduraram por séculos, como as mencionadas por Marks no Japão, tendem a evitar o endividamento, acumulando grandes quantias de caixa. Estas empresas, conhecidas como "shinise", exemplificam a resiliência alcançada ao evitar a dívida. Ao não comprometerem seus ativos como garantia, essas companhias mitigam o risco de falência e estão mais bem posicionadas para sobreviver a crises econômicas, desastres naturais e outras calamidades.
Investidores estão de olho no PIB, no Orçamento de 2025 e na mudança de recomendação dos papéis da Braskem
No mercado doméstico, investidores acompanham a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, com projeções de expansão trimestral de 0,9% e anual de 2,7%. Ontem, o Relatório Focus apontou que a mediana das estimativas de economistas de mercado para o crescimento da economia brasileira aumentou de 2,43% para 2,46%.
Ontem, o Ministério do Planejamento deixou claro que, para que a meta de déficit zero do Orçamento de 2025 seja atingida, serão necessárias receitas extras de R$ 166 bilhões.
O desempenho da B3 deve ser afetado também pela melhora da recomendação das ações da Braskem de neutra para compra pelo Bradesco BBI. O preço-alvo traçado para a petroquímica é de R$ 24 por papel.
Nos Estados Unidos, nesta volta do feriado do Dia do Trabalho, sai o Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial de agosto. O indicador vai contribuir para a decisão do Federal Reserve (Fed) em relação ao tamanho do corte da taxa de juros de referência da maior economia do mundo.
Às 8h28, os indicadores futuros americanos recuavam: S&P 500 caía 0,50%, Dow Jones registrava baixa de 0,49%, e Nasdaq tinha retração de 0,67%.
Às 8h24, as bolsas europeias caíam: DAX (Frankfurt) desvalorizava 0,30%, Euro Stoxx 600 registrava baixa de 0,36%, CAC 40 (Paris) tinha recuo de 0,21%, e FTSE 100 (Londres) perdia 0,46%.
As bolsas asiáticas fecharam com perdas. Xangai caiu 0,29%, Hang Seng recuou 0,23%, Kospi teve queda de 0,61%, e Nikkei registrou leve baixa de 0,04%.
Em Dalian, a cotação do minério de ferro despencou 4,36%, para US$ 98,80 por tonelada. Há preocupações com a demanda da China por minério de ferro, enquanto a oferta segue firme.
Novamente, os preços das ações da Vale devem ser afetados pela desvalorização da commodity.
As preocupações com a demanda chinesa afetam também os preços internacionais do petróleo, impactados também por restrições à produção na Líbia.
Às 8h30 as cotações do barril de petróleo tinham forte recuo: o Brent perdia 2,02%, e o WTI desvalorizava 1,47%.
Hoje é dia também de decisão de juros no Chile.
Ibovespa cai 0,81% no primeiro pregão de setembro
Em um dia em que os mercados à vista não operaram nos Estados Unidos, o Ibovespa fechou o pregão com queda de 0,81%, aos 134.906 pontos.
As ações da Vale – companhia com maior peso no Ibovespa – caíram 1,14%, para R$ 58,74, por conta da desvalorização de 4,36% do minério de ferro em Dalian, para US$ 101,76 por tonelada.
O dólar comercial recuou 0,32%, para R$ 5,6142.
Para ficar de olho 👀
Gás natural: Petrobras e CSN fecham contrato para fornecimento do combustível no mercado livre; siderúrgica passa a ser o maior consumidor industrial brasileiro de gás natural no segmento, contratando a molécula e o transporte de saída. Saiba mais.
Atuação da Vale em energia: Mineradora negocia venda da Aliança, recém-comprada da Cemig, companhia passou a ser única dona no início do ano e, agora, pretende repassar o controle. Entenda.
Aportes em logística: Alcoa investe R$ 1 bilhão em operação de cabotagem própria; objetivo é transportar bauxita da mina de Juruti (PA) até a refinaria de Alumar (MA). Leia mais.
Proventos do OUJP11: Fundo imobiliário vai distribuir R$ 0,85 por cota em rendimentos aos seus investidores; ganhos referentes a agosto foram um avanço de 3,7% ante o valor pago no mês anterior. Saiba mais.
Dividendos do AAZQ11: Fiagro sob gestão da AZ Quest, anunciou a distribuição de proventos referentes aos resultados de agosto, no valor de R$ 0,095 por cota, o que representa 14,36% ao ano. Leia mais.
Títulos de crédito privado: BB-BI anuncia seleção de produtos com isenção de imposto de renda para pessoa física que apresentem boa relação de risco-retorno para investidores qualificados ou para o público geral. Veja mais.
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