Preço do minério de ferro cai para menor nível em Dalian
Quinta-feira, 15 de Agosto de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
O Ibovespa pode ter hoje a oitava sessão consecutiva de valorização, mas o desempenho do principal indicador da B3 vai depender de os números da prévia de vendas do varejo dos Estados Unidos, em julho, e dos pedidos semanais de auxílio-desemprego reforçarem ou não a expectativa de início de corte de juros americanos pelo Fed em setembro. Às 8h38, os indicadores futuros americanos subiam: S&P 500 ganhava 0,15%, e Nasdaq e Dow Jones tinham avanço de 0,38%. Dados da economia chinesa divulgados nesta madrugada indicam que pode haver desaceleração por commodities, o que impacta, negativamente, exportações de matérias-primas do Brasil. As vendas de novas moradias caíram 25%, no acumulado de janeiro a julho, na China, e a produção industrial avançou 5,1%, em julho, abaixo dos 5,5% projetados, Em Dalian, a tonelada do minério de ferro caiu 2,09%, para US$ 98,34 – menor patamar em mais de 14 meses.
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Fundos de papel: alternativa estratégica para diversificação
Fundos de papel investem de forma predominante em títulos de dívida imobiliária e outros valores mobiliários. Dentre os títulos permitidos, os mais comuns são a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). Embora os fundos de tijolo também possam investir em títulos de dívida, esses não são os principais ativos almejados por esse tipo de fundo.
Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) foram autorizados a investir em títulos de dívida imobiliária em 2008, de acordo com a instrução CVM 472. No entanto, o segmento de FIIs ganhou maior atratividade em 2009, com a edição da Lei 12.024, que isentou os fundos do pagamento de Imposto de Renda sobre os investimentos em títulos de dívida imobiliária.
Um fundo imobiliário de recebíveis deve ser analisado de maneira diferente de um fundo de tijolo, já que os ativos que eles possuem são distintos. Enquanto os fundos de tijolo investem em imóveis físicos...
Prévia de vendas no varejo americano e pedidos de auxílio-desemprego estão no radar de investidores
Investidores estão atentos, nesta quinta-feira, aos números da prévia de vendas do varejo dos Estados Unidos, em julho, e aos pedidos semanais de auxílio-desemprego. Por um lado, as atenções voltaram a se concentrar nas apostas de que o Federal Reserve (Fed) deve iniciar o ciclo de corte de juros em setembro, mas ainda há alguma preocupação do mercado com o risco de desaceleração abrupta da economia.
Ontem, a divulgação de que o índice de preços ao consumidor (CPI) aumentou 0,2%, em julho, ante junho, e subiu 2,9%, em 12 meses, reiterou as apostas de início de baixa de juros no próximo mês. Parte do mercado espera corte de 0,25 ponto percentual, e outra parcela avalia que a diminuição pode chegar a 0,5 ponto percentual.
Às 8h38, os indicadores futuros americanos subiam: S&P 500 ganhava 0,15%, e Nasdaq e Dow Jones tinham avanço de 0,38%.
O reforço das expectativas de flexibilização da política monetária americana resulta em mais disposição de investidores para tomar riscos nos países emergentes, aumentando o fluxo de capital estrangeiro no Brasil. E o Ibovespa pode ter hoje a oitava sessão consecutiva de valorização, conforme os rumos das notícias do dia.
Por outro lado, na China, as vendas de novas moradias caíram 25% no acumulado de janeiro a julho. A produção industrial avançou 5,1%, em julho, abaixo dos 5,5% projetados, as vendas no varejo subiram 2,7%, acima dos 2,6% esperados.
Com a perspectiva de queda na demanda chinesa por commodities, a tonelada do minério de ferro caiu 2,09%, em Dalian, para US$ 98,34 – menor patamar em mais de 14 meses.
No Japão, a economia teve expansão de 0,8%, no segundo trimestre, ante a estimativa de 0,6%.
As bolsas asiáticas fecharam, majoritariamente, em alta nesta quinta-feira. Xangai subiu 0,94%, Nikkei ganhou 0,78%, Kospi avançou 0,88%, e Hang Seng teve leve baixa de 0,02%.
No Reino Unido, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9%, no segundo trimestre, na comparação anual, ante a projeção de 0,6%.
Às 8h20, as bolsas europeias operavam no azul: Euro Stoxx 600 registrava ganho de 0,21%, FTSE 100 (Londres) tinha alta de 0,10%, DAX (Frankfurt) valorizava 0,35%, e CAC 40 (Paris) subia, levemente, 0,02%.
De volta ao Brasil, vale lembrar que a votação pela Câmara dos Deputados da compensação da desoneração da folha de pagamento dos setores que mais empregam na economia e dos municípios de pequeno porte ficou para hoje.
Ibovespa sobe 0,69%, para 133.318 pontos, o maior nível do ano
O Ibovespa atingiu, ontem, o maior nível de fechamento deste ano. Com ganho de 0,69%, o mais importante indicador da B3 chegou a 133.318 pontos. Foi a sétima alta consecutiva.
Enquanto as bolsas de Wall Street acumulam queda, em agosto, o Ibovespa tinha elevação de 4,4% até ontem.
Soma-se à expectativa de corte de juros americanos em setembro, os desempenhos de empresas, no segundo trimestre, que têm agradado ao mercado nesta temporada de divulgação de balanços.
O dólar comercial subiu 0,35%, para R$ 5,4687.
Para ficar de olho 👀
Crise da Americanas: A varejista registrou um prejuízo de R$ 2,272 bilhões em 2023, ano marcado pela fraude contábil que levou a companhia à recuperação judicial. Entenda.
Expansão da Rede D`Or: Com caixa de R$ 17 bilhões, empresa prioriza crescimento orgânico e tem em curso construção de vários hospitais, em diferentes praças, que vão acrescentar 1,9 mil leitos aos atuais quase 10 mil leitos operacionais. Leia mais.
Desempenho da Oi: Companhia registra prejuízo operacional de R$ 585 milhões, no segundo trimestre, com aumento de 119,7%; receita líquida caiu 12,6%, para R$ 2,14 bilhões. Saiba mais.
Redução de capital da Santos Brasil: Empresa aprova, em assembleia, diminuição de R$ 1,6 bilhão e devolverá valor a acionistas; valor era considerado "excessivo" para o desenvolvimento do seu objeto social. Entenda.
Custos de transporte: Frete marítimo volta a subir e deve seguir elevado em 2024, ataques no Mar Vermelho, gargalos nos portos do Brasil e demanda alta em meio a temporada de pico pressionam preços. Saiba mais.
Fechamento de capital da Cielo: Banco do Brasil e Bradesco desembolsam R$ 4,3 bilhões e tiram Cielo da B3; preço por papel foi de R$ 5,82. Leia mais.
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