CPI contribuirá para Fed definir rumos dos juros dos EUA
Quinta-feira, 11 de Julho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
O mercado quer saber, nesta quarta-feira, como se comportou o CPI dos Estados Unidos em junho. Embora não se trate do indicador de inflação preferido do Fed, o dado contribuirá para a definição dos rumos dos juros da maior economia do mundo pela autoridade monetária americana. À espera dos dados do CPI, futuros dos EUA operavam em baixa no início da manhã. Às 8h28, S&P 500 recuava 0,11%, Dow Jones tinha queda de 0,18%, e Nasdaq perdia 0,08%. No Brasil, investidores estão de olho nas negociações relacionadas à Reforma Tributária – a Câmara dos Deputados aprovou o projeto principal ontem. No Reino Unido, a economia teve crescimento de 0,4%, em maio, acima da expectativa de 0,2% – em abril, o PIB se manteve.
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Mercado acompanha inflação ao consumidor dos Estados Unidos e negociações da Reforma Tributária no Brasil
As atenções se voltam, nesta quarta-feira, para a divulgação da variação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, em junho. O dado contribuirá para que o Federal Reserve (Fed) defina o momento de início de flexibilização dos juros da maior economia do mundo, embora o indicador preferido da autoridade monetária americana seja o Índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE).
As falas do presidente do Fed, Jerome Powell, têm sido acompanhadas de perto por investidores. Na sabatina pela qual passou nos últimos dois dias, no Congresso americano, Powell sinalizou a avaliação de que há melhora nos rumos da inflação americana. O dirigente não cravou nenhuma data, mas investidores apostam que a flexibilização da política monetária tende a começar em setembro.
O mercado espera alta de 0,10% do CPI, ante maio, e elevação de 3,1% na comparação anual. Na expectativa dos dados de inflação, os indicadores futuros de Wall Street caem. Às 8h28, S&P 500 recuava 0,11%, Dow Jones tinha queda de 0,18%, e Nasdaq perdia 0,08%.
No Brasil, o mercado está de olho nas negociações relacionadas à Reforma Tributária. Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto principal de mudança das regras de cobrança dos impostos. As regras começarão a valer em 2033, após um período de transição.
O texto incluiu carnes bovinas, suínas, de frango e peixe, na cesta básica, com desoneração total do Imposto sobre Valor Agregado (Iva) – esse era um dos pontos controversos da discussão.
Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publica a pesquisa mensal de varejo referente a maio.
No Reino Unido, a economia teve crescimento de 0,4%, em maio, acima da expectativa de 0,2% – em abril, o Produto Interno Bruto (PIB) se manteve.
Na Europa, o cenário era de alta nos pregões às 8:28: CAC 40 (Paris) avançava 0,18%, Euro Stoxx 600 registrava elevação de 0,24%, DAX (Frankfurt) ganhava 0,11%, e FTSE 100 (Londres) subia 0,16%.
As bolsas asiáticas fecharam com valorização nesta quinta-feira. Xangai subiu 1,06%, Hang Seng avançou 2,06%, Nikkei ganhou 0,94%, e Kospi teve valorização de 0,81%.
Em Dalian, a tonelada do minério de ferro teve alta de 0,79%, para US$ 113,85. A subida resulta da expectativa de que Pequim anuncie novos estímulos à segunda maior economia do mundo.
Ibovespa fecha com leve alta, enquanto dólar tem ligeira queda
O Ibovespa fechou a sessão de ontem com leve variação positiva de 0,09%, aos 127.218 pontos. Por um lado, papéis de empresas mais sensíveis a juros – como as de bens de consumo – avançaram diante da elevação de 0,21% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicador que representa a inflação oficial brasileira aumentou abaixo da expectativa de avanço de 0,32%, no mês, e da alta de 0,46% registrada em maio. A desaceleração do IPCA resultou do menor aumento dos preços de produtos de alimentação e bebidas.
Nos últimos 12 meses, o indicador acumula aumento de 4,23%, acima da mediana das projeções de economistas de mercado para o indicador, de 4,02%, em 2024, segundo o Relatório Focus. A meta para a inflação oficial brasileira, neste ano, é de 3%, com 1,5 ponto percentual de tolerância para baixo ou para cima.
A desvalorização de 1,81% da tonelada de ferro, em Dalian, para US$ 111,73, puxou as ações ordinárias da Vale para baixo – os papéis da companhia com maior peso no Ibovespa caíram 1,35%. Os papéis preferenciais da Usiminas perderam 1,25%.
O dólar registrou leve queda de 0,04%, para R$ 5,4120.
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