Lula validou, ontem, formalização da meta contínua de inflação de 3% ao ano
Quarta-feira, 26 de Junho de 2024Tempo de leitura: 05 minutos
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Resumo do Editor
O IPCA-15 de junho rouba a cena nesta quarta-feira, em um cenário em que o mercado acompanha, com lupa, os rumos da inflação oficial brasileira, da taxa de juros e das contas públicas. Ontem, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, validou a formalização da meta contínua de inflação de 3% ao ano em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo. O CMN deve publicar hoje a mudança da meta anual para a contínua. Nesta manhã, Lula dá entrevista ao UOL. O dia terá também divulgações de dados da dívida pública e do resultado do governo central. A recuperação de ontem da Nvidia impulsionou as bolsas asiáticas. Xangai ganhou 0,76%, Nikkei subiu 1,26%, Kospi registrou elevação de 0,64%, e Hang Seng teve alta de 0,09%. Em Dalian, o minério de ferro disparou 3,38%, para US$ 113,67 a tonelada, o que deve puxar as ações da Vale nesta quarta-feira.
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O mesmo de sempre: reflexões sobre o mutável e o imutável
Na introdução do livro "O mesmo de sempre – um guia para o que não muda nunca", escrito por Morgan Housel, há uma reflexão sobre as "pequenas leis da vida". Segundo Housel, as mudanças chamam nossa atenção porque são surpreendentes e empolgantes, mas os comportamentos que nunca mudam é que são a lição mais poderosa da história, uma vez que antecipam o que esperar do futuro.
Na obra, o autor cita um fato ocorrido com Jeff Bezos, fundador da Amazon. Quando perguntaram a Bezos sobre o que ele acreditava que iria mudar nos próximos dez anos, ele respondeu...
IPCA-15 vai ditar os rumos do mercado doméstico hoje
A prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho rouba a cena nesta quarta-feira, em um cenário em que o mercado acompanha, com lupa, os rumos da inflação oficial brasileira, da taxa de juros e das contas públicas. Há expectativa de aumento de 0,45% do indicador ante maio e de crescimento de 4,10% na comparação com junho de 2023.
Ontem, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, validou a formalização da meta contínua de inflação de 3% ao ano em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo. O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve publicar hoje a mudança da meta anual para a contínua, com vigência a partir de 2025.
A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) trouxe a informação de que o processo desinflacionário deve ser mais lento do que se esperava. Na segunda-feira, o Relatório Focus mostrou que a mediana das estimativas de economistas de mercado para o IPCA subiu de 3,96% para 3,98%. Embora a projeção ainda esteja dentro do intervalo permitido, o ambiente segue desafiador.
Nesta manhã, Lula dá entrevista ao UOL. O dia terá também divulgações de dados da dívida pública e do resultado do governo central.
A valorização de quase 7% dos papéis da Nvidia registrada ontem levou os indicadores futuros de Nova York a abrirem em alta hoje, mas às 8:21, apenas o Nasdaq futuro subia 0,15%. S&P 500 tinha leve queda de 0,01%, e Dow Jones futuro perdia 0,19%.
Às 8h18, as bolsas europeias operavam sem tendência definida. DAX (Frankfurt) e FTSE 100 (Londres) avançavam 0,10% e 0,01%, respectivamente, enquanto CAC 40 (Paris) e Euro Stoxx 600 tinham recuos respectivos de 0,59% e 0,23%.
A recuperação da Nvidia impulsionou as bolsas asiáticas. Xangai ganhou 0,76%, Nikkei subiu 1,26%, Kospi registrou elevação de 0,64%, e Hang Seng teve alta de 0,09%.
Em Dalian, o minério de ferro disparou 3,38%, para US$ 113,67 a tonelada, o que deve puxar as ações da Vale nesta quarta-feira.
Ibovespa interrompe cinco sessões com valorização e cai 0,25%, para 122.331 pontos
No mesmo dia em que foi divulgada a ata da última reunião do Copom, preocupações com a questão fiscal resultaram na queda 0,25% do Ibovespa, para 122.331 pontos, interrompendo a sequência de cinco sessões com valorização.
O dólar comercial subiu 1,16%, para R$ 5,4534. A moeda americana subiu em relação às dos países emergentes, mas o desempenho frente ao real foi mais acentuado.
Indicadores americanos divulgados ontem reforçaram a preocupação com os rumos dos juros da maior economia do mundo. Os temores abrangem também o ritmo de queda da inflação em diversos países.
A retração de cerca de 1% do barril de petróleo resultou na baixa das ações da Petrobras, contribuindo para a piora do Ibovespa.
O recuo do principal indicador da B3 se justificou ainda pela realização de lucros por parte de quem obteve ganhos acionários nos pregões anteriores e pela valorização dos títulos do Tesouro americano (Treasuries).
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Privatização da Sabesp: Companhia recebe oferta de interessados até hoje; principal transação do ano para o mercado de capitais brasileiro entra na reta final, com Aegea e Equatorial no páreo. Entenda.
M&A em papel: União de Suzano e IP levaria setor a novo patamar, mas companhia americana e a rival britânica DS Smith avançam no processo de combinação de suas operações. Saiba mais.
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