Investidores repercutem política monetária, enquanto acompanham dados de emprego nos EUA.
Quinta-feira, 18 de setembro de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
Nesta quinta-feira (18), os mercados digerem a decisão do Federal Reserve, que reduziu os juros americanos para 4% a 4,25% ao ano — o primeiro corte desde 2025, após cinco reuniões de manutenção. Já no Brasil, o Copom manteve a Selic em 15% pela segunda vez seguida, reforçando o tom de cautela diante das pressões inflacionárias. Bolsas na Europa e Ásia reagiram de forma mista, enquanto investidores acompanham dados de emprego nos EUA.
Aqueles que são loucos o suficiente para acreditar que podem mudar o mundo
são os que o fazem
Steve Jobs, cofundador da Apple
🔓 CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES 🔓
SUNO CALL #1891
Aprendendo com a Ferrari
Quando o CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, afirmou que "não somos uma empresa de carros. Somos uma empresa de luxo que também faz carros", ele não estava apenas criando uma frase de efeito. Estava revelando a essência de um modelo de negócios raro e disciplinado, que se sustenta em ações concretas, em especial na filosofia de Enzo Ferrari de "entregar sempre um carro a menos do que o mercado demanda".
Esse princípio vai contra a lógica predominante no mundo corporativo. A maioria das empresas acredita que crescer sempre é melhor, buscando escala, market share e presença global. Porém, como a história mostra, crescimento indiscriminado muitas vezes compromete margens, destrói marcas e leva a resultados pífios no longo prazo.
Os números comprovam a força da estratégia da Ferrari...
O Federal Reserve reduziu, nesta quarta-feira (17), a taxa de juros dos EUA para a faixa de 4% a 4,25% ao ano, no primeiro corte desde o início de 2025.
A decisão veio após cinco reuniões de manutenção e contou com uma dissidência: Stephen Miran votou por um corte maior, de 0,50 ponto. O banco central indicou ainda dois cortes adicionais neste ano, além de um em 2026 e outro em 2027.
No Brasil, o Copom manteve a Selic em 15% pela segunda vez seguida, avaliando que a inflação segue pressionada pela atividade econômica aquecida. O comunicado reforçou que a política monetária deve permanecer em patamar restritivo até que haja maior segurança sobre a convergência da inflação.
Na agenda desta quinta-feira (18), os EUA divulgam às 9h30 os pedidos semanais de seguro-desemprego. Na Europa, o Banco da Inglaterra manteve as taxas em 4%, enquanto o Banco Central da Noruega reduziu os juros em 0,25 ponto.
Bolsas na Europa e na Ásia
As bolsas da Europa operam no positivo, lideradas pelas ações de tecnologia, após o corte de juros do Fed e a manutenção das taxas na Inglaterra. O setor avançou mais de 2%, recuperando parte das perdas entre julho e agosto.
STOXX 600: +0,72%
DAX (Alemanha): +1,20%
FTSE 100 (Reino Unido): +0,15%
CAC 40 (França): +1,12%
IBEX 35 (Espanha): +0,05%
FTSE MIB (Itália): +0,81%
Na Ásia, os mercados devolveram parte da euforia inicial com a decisão do Fed. O banco central da China manteve sua taxa básica inalterada, frustrando expectativas de maior estímulo monetário.
Shanghai SE (China): -1,15%
Nikkei (Japão): +1,20%
KOSPI (Coreia do Sul): +1,40%
Hang Seng (Hong Kong): -1,35%
Nifty 50 (Índia): +0,37%
ASX 200 (Austrália): -0,83%
Mais um! Ibovespa bate novo recorde
Na quarta-feira (17), o Ibovespa subiu 1,06%, aos 145.593 pontos, em novo recorde histórico de fechamento, pela primeira vez acima dos 145 mil. No intradiário, o índice chegou aos 146.330 pontos.
O dólar oscilou bastante e fechou em leve alta de 0,06%, a R$ 5,301. Já os DIs recuaram ao longo da curva, refletindo expectativas de manutenção da política monetária.
Para ficar de olho 👀
Dólar em queda: O Federal Reserve (Fed) anunciou o primeiro corte de juros de 2025. A redução nas taxas da maior economia do mundo impacta diretamente os investimentos no Brasil e reflete também na cotação do dólar, que deve seguir em queda. Saiba mais.
INFB11 supera CDI: O FI-Infra INFB11 registrou em agosto com desempenho acima dos principais índices de referência. A rentabilidade mensal foi de 1,79%, superando tanto o IMA-B5 (1,18%) quanto o CDI (1,02%). Entenda.
Rating da Vale: A Vale (VALE3) informou que a S&P Global Ratings elevou o rating global de crédito da mineradora. A classificação passou de "BBB-" para "BBB", com perspectiva estável, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entenda.
TGAR11 vende participação: O fundo imobiliário TG Ativo Real (TGAR11) comunicou a assinatura de um compromisso de venda de sua participação na Viel, holding que controla as urbanizadoras Cipasa e Nova Colorado, duas das maiores desenvolvedoras de projetos urbanos do país. Leia mais.
190 mil cotistas: O GGRC11 apresentou em seu relatório com números que consolidam um momento de crescimento para o FII. Com 190.484 cotistas, o fundo alcançou marcos tanto em crescimento de base quanto em volume de negociações. Saiba mais.
Gostou desta edição? Envie seu feedback respondendo este e-mail e encaminhe para um amigo se inscrever também.
Até amanhã, às 9h20!
Produzir um conteúdo altamente satisfatório não é fácil, e por isso, a gente investe muito em tempo, em pessoas e em conteúdos para trazer as principais notícias do dia. Nossa newsletter é enviada sempre às 09h20, para que você comece o dia bem informado sobre tudo o que acontece com o mundo dos negócios.
Marque a gente como "remetente confiável" e sempre ficaremos na sua caixa de entrada favorita! <3