O Banco do Brasil, principal financiador do agronegócio no país, registrou R$ 12,73 bilhões em atrasos de mais de 90 dias nos pagamentos. É o maior nível de inadimplência do setor na história do BB, segundo a presidente Tarciana Medeiros. Devendo na praça, o agro vem recorrendo cada vez mais às recuperações judiciais. Dos R$ 12,73 bilhões devidos, R$ 2,27 bilhões são fruto de recuperações judiciais. Diversos fatores são citados para justificar os pedidos de recuperações judiciais: pandemia, altos juros, falta de financiamento acessível, entre outros. Há outras questões, no entanto, que vêm escapando às análises macroeconômicas, apurou o UOL: má-fé e fraude, com pedidos que não se enquadram na lei e, no fim, podem afugentar investidores do setor como um todo. Na Agrishow deste ano, o diretor de agronegócio do Santander, Carlos Aguiar, se referiu à alta de recuperações judiciais no agro como sendo uma "indústria". Agora, bancos e até o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) estão de olho para separar o joio do trigo nessa história. LEIA A REPORTAGEM NO UOL PRIME |