WEGE3 lucra R$ 1,59 bi no 2T25; bolsas europeias sobem com alívio tarifário global.
Quarta-feira, 23 de julho de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
A temporada de resultados do segundo trimestre começou no Brasil. Hoje, a WEG (WEGE3) reportou lucro líquido de R$ 1,592 bilhão no período, alta de 10,4% em relação ao mesmo período do ano passado. No exterior, os mercados reagem ao acordo comercial firmado entre Estados Unidos e Japão, que reduz tarifas sobre veículos e reaquece as negociações com a União Europeia. O Ibovespa fechou em queda de 0,1% na terça-feira, e o dólar terminou praticamente estável, a R$ 5,56.
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Os gestores de fundos continuam sendo "concorrentes"
do value investor?
Nas últimas décadas, vem ocorrendo um fato interessante no mercado financeiro, os fundos de investimento em ações vêm cada vez mais diminuindo a variabilidade dos seus retornos.
Esse fenômeno levou a uma discussão sobre os seus motivos e um dos mais utilizados na indústria financeira é o do paradoxo da habilidade, segundo o qual, quando todos os participantes de um jogo se tornam melhores, a diferença entre os melhores e os piores jogadores diminui. Será que é por esse motivo que boa parte dos fundos de ações hoje entregam retornos parecidos? Iremos destrinchar essa questão a seguir.
O que é o paradoxo da habilidade?
Esse paradoxo pode ser resumido da seguinte forma:
À medida que os participantes de um jogo se tornam mais habilidosos, a diferença entre os melhores e os medianos diminui. Como resultado, a sorte tem um papel proporcionalmente maior na determinação dos vencedores...
Investidores de olho em balanços e acordos comerciais
A quarta-feira (23) é marcada por dois vetores importantes para os mercados: o início da temporada de resultados corporativos no Brasil e o alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos e Japão.
Por aqui, a WEG (WEGE3) divulgou o balanço do segundo trimestre ao reportar lucro líquido de R$ 1,592 bilhão no 2T25, alta de 10,4% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho veio acima das expectativas e deve influenciar o humor dos investidores nesta quarta.
No plano internacional, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou ontem um acordo com o Japão que reduz de 25% para 15% as tarifas sobre veículos e produtos japoneses exportados para os EUA, além de prever investimentos de US$ 550 bilhões por parte do Japão. A medida reaquece as esperanças de que a União Europeia também consiga evitar tarifas adicionais, previstas para entrar em vigor em 1º de agosto.
Na Europa, os índices acionários operavam em alta pela manhã, impulsionados pelas montadoras. Às 7h01 (de Brasília), o Stoxx 600 avançava 1,22%. A Stellantis subia 7% em Milão, enquanto Volkswagen e Mercedes-Benz ganhavam cerca de 6% em Frankfurt. O FTSE 100, de Londres, renovava sua máxima histórica.
Na Ásia, o Nikkei saltou 3,51% em Tóquio, maior avanço diário desde abril. As ações da Mazda, Subaru e Toyota dispararam até 18%. Também houve ganhos em Hong Kong (+1,62%), Taiwan (+1,44%) e Seul (+0,44%).
Enquanto isso, segue no radar a tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos. O governo Lula ainda busca uma reação à tarifa de 50% imposta por Washington sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, em meio a dificuldades diplomáticas nas negociações.
Ibovespa fecha em leve queda; dólar estável
Na terça-feira (22), o Ibovespa recuou 0,1%, aos 134.035,72 pontos, apesar da valorização de algumas das gigantes da bolsa brasileira, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4).
Os papéis da mineradora lideraram os ganhos do indicador, ao subirem 2,59%, impulsionados por uma nova alta DO minério de ferro na bolsa de Dalian, na China.
O dólar oscilou em margens estreitas e terminou praticamente estável, com leve alta de 0,04%, cotado a R$ 5,5671. No acumulado do ano, a moeda americana recua 9,90%.
Para ficar de olho 👀
Embraer com preocupações no radar: A Embraer (EMBR3) divulgou seus dados operacionais do segundo trimestre de 2025, com destaque para a carteira de pedidos. Contudo, a tarifa anunciada pelos EUA ainda preocupa os analistas. Leia mais.
IFIX com alta acumulada: O índice de fundos imobiliários da B3, o IFIX, acumula alta de mais de 11% no primeiro semestre de 2025, em movimento de recuperação após um 2024 marcado por forte aversão a risco e juros elevados. Saiba mais.
Rentabilidade dos Fiagros: O mercado de Fiagros vive um processo de recuperação em 2025, com maior estabilidade nos dividendos. Neste ano, alguns fundos vêm conseguindo entregar retornos que se aproximam de 50% desde o início do ano. Veja a lista.
Projeções para MRV: A XP Investimentos reforçou a recomendação de compra para MRV (MRVE3) após os números preliminares do segundo trimestre de 2025 indicarem sinais consistentes de recuperação operacional. Confira.
RBRF11 e RBRX11: Os investidores dos fundos RBRF11 e RBRX11 foram convocados para deliberar sobre a proposta de fusão entre os dois FIIs, por meio da integralização dos ativos do RBRF11 em troca de cotas do RBRX11. Saiba mais.
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