Crise entre Brasil e EUA cresce; Focus aponta inflação e PIB menor

Investidores aguardam desdobramentos tarifários, enquanto temporada de resultados começa nesta semana no Brasil com Weg e Usiminas.

Segunda-feira, 21 de julho de 2025Tempo de leitura: 05 minutos   Bom dia, Investidor! Resumo do Editor Nesta segunda-feira, os mercados acompanham as falas de Haddad em meio ao impasse diplomático entre Brasil e Estados Unidos. Além das tarifas de 50% anunciadas pelos norte-americanos, o governo Trump restringiu vistos de autoridades brasileiras, gerando reação de Lula. No Brasil, começa a temporada de resultados do 2º tri, com empresas como Weg e Usiminas. O Boletim Focus trouxe revisão para baixo nas projeções do IPCA e PIB. Na sexta, o Ibovespa caiu 1,61%, e o dólar subiu 0,72%. 🔓 CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES 🔓 O Retorno Sobre o Capital Investido e a criação de valor Quando falamos de investir em empresas, há uma métrica que se destaca pela sua relevância e capacidade de traduzir a verdadeira criação de valor: o ROIC (Return on Invested Capital), ou retorno sobre o capital investido. Ele não é apenas uma medida de lucro, mas um indicador poderoso de como uma empresa utiliza seus recursos para gerar valor acima do custo de capital. Neste Suno Call, exploraremos como o ROIC impacta o valor das empresas, sua relação com o custo de capital, e o porquê dele ser essencial tanto para investidores quanto para gestores. O que é o ROIC? De maneira simples, o ROIC é o resultado da divisão do lucro operacional líquido após impostos (NOPAT) pelo capital investido na empresa. Ele avalia o quanto uma empresa gera de retorno para cada real ou dólar investido em seus negócios. A fórmula dessa métrica consiste na seguinte... ACESSE O CONTEÚDO COMPLETO Tensões entre Brasil e EUA movimentam mercado; Focus reduz projeções para IPCA e PIB Os mercados nacionais iniciam a semana atentos à entrevista que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede ao vivo nesta segunda-feira (21), às 8h30. A fala do ministro acontece em meio à crescente tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos. Além das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros anunciadas pelos EUA, o governo norte-americano restringiu vistos de autoridades do Judiciário brasileiro.No sábado, o presidente Lula classificou a medida como "arbitrária e sem fundamento". No cenário interno, o Boletim Focus desta segunda-feira trouxe redução nas projeções do IPCA para os anos de 2025, 2026 e 2027. Também houve revisão para baixo na estimativa de crescimento do PIB em 2026.  Enquanto isso, investidores acompanham o início da temporada de balanços do segundo trimestre no Brasil, com Weg (WEGE3) e Usiminas (USIM5) entre as empresas que divulgam resultados nesta semana. No exterior, o foco também está nos balanços de gigantes de tecnologia e na reunião de política monetária do Banco Central Europeu. Na Europa, as bolsas operavam em leve queda na manhã desta segunda-feira. Às 6h41, Londres recuava 0,04%, Paris perdia 0,40%, Frankfurt caía 0,12%, e Milão liderava as baixas, com queda de 0,86%. O índice pan-europeu Stoxx 600 se mantinha estável, em 547,07 pontos. Entre os destaques corporativos, a Ryanair saltava 6% após mais que dobrar seu lucro no trimestre até junho, enquanto a Galp subia 2,3% após divulgar lucro acima do esperado. Na contramão, a Stellantis caía 2,1% após prejuízo bilionário no semestre, afetado pelas tarifas dos EUA. Na Ásia, o tom foi majoritariamente positivo. O banco central chinês manteve as taxas básicas de juros, e o Xangai Composto avançou 0,72%. O Hang Seng teve alta de 0,68% em Hong Kong, e o Kospi subiu 0,71% em Seul. A bolsa japonesa ficou fechada por conta de feriado, mas o mercado reagiu à derrota da coalizão de governo nas eleições legislativas de domingo. O Taiex, em Taiwan, recuou 0,18%, enquanto o S&P/ASX 200 caiu 1,02% em Sydney, na Austrália. Ibovespa amplia perdas e dólar sobe na sexta-feira O Ibovespa encerrou a sexta-feira com forte queda de 1,61%, aos 133.381 pontos, rompendo o suporte técnico dos 135 mil pontos. Na mínima do dia, o índice bateu 133.295 pontos, menor nível intradiário desde 7 de maio. Na semana, a perda acumulada foi de 2,07%. O dólar comercial subiu 0,72% no dia, cotado a R$ 5,5875 na venda. Para ficar de olho 👀 Agenda de dividendos: A semana começa animada para os investidores que têm a estratégia de receber dividendos para reinvestir e engordar seu patrimônio, com destaque para os investidores da Taurus Armas (TASA4). Veja a lista. 116% do CDI: O fundo imobiliário BBIG11 manteve sua trajetória consistente em junho de 2025, com distribuição de R$ 0,08 por cota. O dividend yield do mês equivale a 116,18% do CDI bruto (com gross-up de IR a 15%). Saiba mais. Calendário de balanços: Com a temporada de resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25) ganhando ritmo, investidores voltam suas atenções para os balanços das companhias listadas na B3. Confira o calendário. IRDM11 fora da B3? O fundo imobiliário IRDM11 acumulou mais de 6% de queda após anunciar ao mercado uma proposta de fusão com o IRIM11, outro fundo gerido pela Iridium. Entenda. Dividendos menores: Em junho, o fundo imobiliário KNSC11 teve um resultado líquido de R$ 18,8 milhões. Em dividendos, o fundo distribuiu o valor de R$ 0,09 por cota. Trata-se do menor valor distribuído nos últimos quatro meses, totalizando R$ 18,2 milhões. Leia mais. Gostou desta edição? Envie seu feedback respondendo este e-mail e encaminhe para um amigo se inscrever também. Boa semana e até amanhã, às 9h20! Produzir um conteúdo altamente satisfatório não é fácil, e por isso, a gente investe muito em tempo, em pessoas e em conteúdos para trazer as principais notícias do dia. 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