O mercado segue atento às declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, que ameaçou no sábado (12) impor uma tarifa de 30% sobre a maioria das importações vindas da União Europeia e do México. A medida deve entrar em vigor em 1º de agosto, mesmo com as negociações ainda em curso.
Em resposta, a União Europeia afirmou que prorrogará a suspensão de contramedidas até o início do próximo mês, buscando um acordo negociado. A ameaça impacta diretamente o setor automotivo europeu. O subíndice do setor caiu 1,3% nesta manhã, com destaque para a queda das ações da Volkswagen (-1,5%) e da Mercedes-Benz (-1,4%).
Já o Reino Unido, que tem acordo comercial com os EUA, viu sua bolsa subir 0,40%. Por outro lado, Frankfurt recuava 0,70% e Paris cedia 0,43%, às 6h28.
No Brasil, o Boletim Focus divulgado nesta manhã trouxe leve melhora nas projeções para a economia. A estimativa de crescimento do PIB em 2026 subiu para 1,89% (de 1,86% na semana passada). Já a expectativa para o IPCA deste ano recuou de 5,18% para 5,17%.
As previsões para a cotação do dólar também foram revisadas para baixo em todos os prazos até 2028, indicando uma percepção de maior estabilidade cambial à frente. O mercado segue monitorando os desdobramentos da tensão comercial entre Brasil e EUA, especialmente após Lula declarar que pode aplicar a Lei da Reciprocidade caso não haja acordo.
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção clara. As ameaças de Trump e os dados positivos da China se equilibraram no humor dos investidores. Em junho, as exportações chinesas cresceram 5,8% em relação ao ano anterior — acima da expectativa de 5,3%.
Enquanto o Nikkei caiu 0,28% em Tóquio e o Taiex perdeu 0,60% em Taiwan, o Kospi subiu 0,83% em Seul e o Hang Seng avançou 0,26% em Hong Kong. Na Oceania, o índice australiano ASX 200 recuou 0,11%, marcando a segunda sessão consecutiva no vermelho.
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