O Ibovespa fechou a semana passada em alta de 0,8% em reais e 1,5% em dólares, aos 137.213 pontos, quebrando uma sequência de três semanas consecutivas de quedas.
Como resultado, os preços do petróleo dispararam (Brent, +12,6%), e as ações do setor de Óleo e Gás lideraram os ganhos da semana, sendo responsáveis pela maior parte da alta do Ibovespa. Os destaques incluem Petrobras, PetroRecôncavo, Brava Energia e Prio (PETR4, +9,8%; RECV3, +7,3%; BRAV3, +5,8%; PRIO3, +3,5%).
Na ponta negativa, Raízen (RAIZ4, -7,6%) foi uma das principais quedas da semana, após um banco de investimentos rebaixar as ações da companhia de Compra para Neutro.
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram a semana passada com fechamento ao longo da curva , acompanhando o alívio visto no exterior. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2035 e 2026 saiu de -104,5 pontos-base (bps) na sexta-feira anterior para -111,00 bps na última semana. A curva, portanto, apresentou leve perda de inclinação. As taxas de juro real apresentaram maior volatilidade em meio às incertezas no campo fiscal, mas encerraram relativamente estáveis no comparativo semanal. Os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 encerraram em 7,58%a.a. (vs. 7,61% a.a. na semana anterior). As Treasuries de dois anos encerraram em 3,94, e as de dez anos em 4,40. O DI jan/26 encerrou em 14,84% (- 6,5bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 14,17% (- 12bps); DI jan/29 em 13,54% (- 17,5bps); DI jan/31 em 13,68% (- 15bps); DI jan/35 em 13,73% (- 13bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: +0,4%; Nasdaq 100: +0,5%), mesmo diante da escalada das tensões no Oriente Médio. O futuro do Dow Jones sobe 63 pontos, ou 0,15%, enquanto investidores monitoram o conflito entre Israel e Irã e se preparam para a decisão de juros do Fed nesta quarta-feira.
Com o aumento da aversão a risco, as taxas das Treasuries sobem levemente (Treasuries 10 anos: +1bp para 4,43%; Treasuries 2 anos: +2bps para 3,97%), refletindo expectativas mais cautelosas em relação à política monetária. A probabilidade de manutenção dos juros pelo Fed está em 97%, segundo a ferramenta FedWatch, mas uma alta sustentada do petróleo pode adiar eventuais cortes.
Na Europa, as bolsas operam em leve alta (Stoxx 600: +0,2%), puxadas por ações de bancos (+1,3%) e de petróleo e gás (+1,2%), diante da disparada do barril e da revisão do risco inflacionário. Ações da Renault recuam 6% após divulgação de resultados. O movimento de aversão a risco enfraquece levemente, com o ouro recuando -0,5% e o dólar índice perdendo -0,2%.
Na China, os mercados fecharam em alta (CSI 300: +0,3%; HSI: +0,7%) após a divulgação de dados mistos: vendas no varejo cresceram 6,4% em maio, mas a produção industrial desacelerou para 5,8% na comparação anual. Apesar do avanço das tensões geopolíticas, os mercados asiáticos tiveram performance positiva com o Nikkei subindo 1,26% e o Kospi saltando 1,8%.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a sexta-feira em alta de 0,81%, recuperando parte das perdas geradas pela reação negativa do mercado à publicação da Medida Provisória (MP) na noite de quarta-feira. Com isso, o IFIX acumula queda de 1,24% no mês. Tanto os Fundos de Papel quanto os FIIs de Tijolo registraram desempenhos médios positivos na sessão, com altas de 0,88% e 0,81%, respectivamente. Entre as maiores altas do dia estiveram VIUR11 (4,7%), BARI11 (4,3%) e RBRL11 (3,1%). Já CVBI11 (-2,0%), RBRP11 (-1,4%) e GTWR11 (-1,2%) registraram as maiores quedas.
Economia
Os preços do petróleo voltaram a subir nesta segunda-feira diante da intensificação do conflito entre Irã e Israel, com os contratos futuros do Brent e do WTI registrando ganhos expressivos no início da sessão. Na China, os dados referentes a maio indicaram desempenho misto, com destaque para a aceleração das vendas no varejo. Em linhas gerais, os dados de maio reforçam a fragilidade da recuperação econômica chinesa. Sua sustentabilidade segue incerta sem a ampliação de estímulos do lado da demanda.
Na agenda internacional desta semana, as atenções seguirão sobre os conflitos militares no Oriente Médio. Na pauta econômica, os destaques serão decisões de juros nos Estados Unidos, Japão, Reino Unido e China. Além disso, teremos a produção industrial e as vendas no varejo americanas de maio. No Brasil, destaque para o IBC-Br – proxy mensal para o PIB – divulgado hoje. Ao longo da semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decide a taxa Selic.
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ECONOMIA: 1. Decisão de juros no Brasil e nos Estados Unidos são destaque nesta semanaEMPRESAS: 1. Vivara (VIVA3): XP monitor de preços de joias #3 2.Alpargatas (ALPA4): Um passo positivo para consertar a história do Internacional 3.Varejo de alimentos: Tempos desafiadores, mas com uma maneira de administrá-los ESTRATÉGIA: 1. Uma correção à vista para as ações brasileiras? | Gráfico da SemanaRENDA FIXA: 1. De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa ALOCAÇÃO & FUNDOS: 1. Principais notícias
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