Balança comercial americana de abril deve mostrar impacto de guerra tarifária
Quinta-feira, 05 de junho de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
Investidores repercutem hoje a provável redução de juros da Zona do Euro pelo Banco Central Europeu, a coletiva da presidente do BCE, Christine Lagarde, os dados da balança comercial dos Estados Unidos em abril e os números semanais de auxílio-desemprego dos EUA. O mundo todo quer saber de que forma a guerra tarifária já começou a impactar a maior economia global. No Brasil, o mercado segue atento às discussões relacionadas às mudanças na cobrança do IOF e potenciais substitutos ao aumento dessa forma de arrecadação. O dia traz também números da Anfavea e dados da balança comercial de maio. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro caiu 0,14%%, para US$ 97,59. Às 8h38, o barril de petróleo subia no mercado internacional.
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Recompra de cotas em fundos imobiliários
A recente aprovação, pelo colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para que fundos imobiliários (FIIs) e fundos de investimento nas cadeias produtivas rurais (Fiagros) passem a realizar a recompra de suas cotas inaugura uma nova possibilidade de gestão de capital nesses veículos. Até agora, a recompra de cotas não era permitida para esses ativos, obrigando as gestoras a recorrerem quase exclusivamente às amortizações quando havia recursos excedentes.
No universo das companhias listadas em bolsa, a recompra de ações costuma obedecer a um procedimento claro: primeiro, a assembleia geral e o conselho de administração aprovam um programa de recompra, que define um montante máximo de papéis a ser adquirido, geralmente com base em preços médios de mercado e em parâmetros que não criem distorções de informação. Em seguida, a empresa registra junto à CVM e à B3, por meio de uma oferta pública ou de operações de mercado aberto, as condições em que vai efetivar a recompra.
Concluída a aquisição dos papéis, há duas opções principais para a gestão: cancelar aquelas ações...
Investidores acompanham juros da Zona do Euro e comércio internacional dos Estados Unidos
Na véspera da divulgação do "payroll" dos Estados Unidos – indicador mais importante do mercado de trabalho americano –, investidores vão acompanhar o que os dados semanais de auxílio-desemprego e os números da balança comercial de abril apontarão e qual será o tom dos comentários dos dirigentes do Federal Reserve (Fed).
O mundo todo quer saber de que forma a guerra tarifária já começou a impactar a maior economia global. Ontem, o Livro Bege – documento que detalha o cenário econômico em cada um dos distritos do Federal Reserve (Fed) – apontou leve diminuição da atividade econômica dos Estados Unidos.
Às 8h34, os indicadores futuros americanos operavam perto da estabilidade: S&P ganhava 0,02%, Dow Jones tinha alta de 0,06%, e Nasdaq cedia 0,02%.
Nesta manhã, o Banco Central Europeu (BCE) toma sua decisão de juros do bloco econômico. A avaliação do mercado é que a autoridade monetária cortará os juros de 2,25% ao ano para 2% ao ano. Na sequência, a presidente do BCE, Christine Lagarde, comentará a decisão em entrevista coletiva.
Na Europa, às 8h32, DAX (Frankfurt) tinha alta de 0,29%, FTSE 100 (Londres) subia 0,20%, CAC 40 (Paris) valorizava 0,31%, e Euro Stoxx 600 registrava ganho de 0,30%.
As encomendas à indústria da Alemanha aumentaram 0,6%, em abril, na comparação mensal, puxadas pela demanda por equipamentos eletrônicos e ópticos. Havia expectativa de retração de 1%.
No Brasil, o mercado segue atento às discussões relacionadas às mudanças na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e potenciais substitutos ao aumento dessa forma de arrecadação. O dia traz também números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea) e dados da balança comercial de maio.
Na Ásia, a maioria das bolsas fechou com ganhos: Xangai avançou 0,23%, Hang Seng valorizou 0,98%, e Kospi ganhou 1,49%. Apenas Nikkei teve baixa de 0,51%.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro caiu 0,14%%, para US$ 97,59.
Às 8h38, o barril de petróleo subia no mercado internacional: o Brent avançava 0,35%, enquanto o WTI ganhava 0,25%.
Ibovespa cai 0,40%, e dólar sobe 0,17%
Ontem, o Ibovespa caiu 0,40%, para 137.001 pontos, puxado pela baixa de 2,75% da Petrobras.
O mercado refletiu também a entrada em vigor das alíquotas de 50% sobre as importações de aço e alumínio, ante os 25% vigentes até terça-feira.
O dólar avançou 0,17%, para R$ 5,645.
Para ficar de olho 👀
Exploração de petróleo: Petrobras declara interesse em blocos na Costa do Marfim; segundo a estatal, objetivo do movimento é recomposição das reservas de óleo e gás por meio de exploração de novas fronteiras, tanto no Brasil quanto no exterior. Leia mais.
Margem Equatorial: Ibama marca vistoria da sonda da Petrobras que vai para a Foz do Amazonas; unidade está na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, e deve seguir, nos próximos dias, para o norte do país, com chegada no fim do mês. Saiba mais.
Transição energética: Petrobras, BNDES e Finep lançam fundo para investir em descarbonização; ideia é levantar R$ 500 milhões para comprar fatias minoritárias em startups ou microempresas. Entenda.
Guerra comercial: Embraer tem entrega de aviões adiada por causa de tarifas de Trump; empresa americana Horizon Air anunciou que não receberá duas aeronaves da fabricante brasileira porque 'não aceitará custos adicionais impostos pelas tarifas'. Saiba mais.
Proventos do AZIN11: Fundo imobiliário anunciou distribuição de R$ 1,50 por cota referente ao mês de maio, totalizando R$ 3,67 milhões; FII entregará um dividend yield mensal de aproximadamente 1,56%. Veja mais.
Exchange Traded Funds: Carteira recomendada de ETFs da Genial Investimentos fecha o mês de maio com valorização de 2,16%, superando o CDI, que registrou uma alta de 1,08% no mesmo período. Leia mais.
Resultados do GARE11:Fundo imobiliário atinge a maior cota do ano, de R$ 8,95, e divulga ajustes contratuais; portfólio permanece integralmente locado e com 100% de adimplência, destacando imóveis alugados a inquilinos de alta qualidade. Entenda.
Desempenho do TGAR11: FII distribuiu proventos de R$ 1,00 por cota, referentes ao mês de abril, o que representa um dividend yield mensal de 1,11% e anualizado de 14,20%; resultado caixa do mês foi de R$ 22 milhões. Saiba mais.
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