Israel lançou um ataque contra o Irã na noite de ontem, depois de terem estagnado as negociações nucleares entre Teerã e os Estados Unidos. Tel Aviv atacou a infraestrutura nuclear do país e mirou seus altos comandantes militares. Segundo informações da televisão estatal iraniana, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Mohammad Bagheri, morreu no ataque. A emissora também confirmou a morte do chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami. Ainda segundo a mídia local, foram relatadas explosões na capital, Teerã, e no entorno, e o país está com a defesa aérea em alerta máximo. O Irã também confirmou as mortes de dois cientistas nucleares. O governo de Israel disse durante a madrugada que completou o "ataque inicial" contra o Irã, sem detalhar se fará novas fases. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que a operação, nomeada de "Leão em Ascensão", foi contra "dezena de alvos militares" e instalações nucleares relacionados ao programa nuclear do país. Saiba mais. Pesquisas mostram que avaliação do governo segue em queda. O Instituto Datafolha mostrou que o movimento de recuperação na avaliação do presidente Lula foi interrompido. Segundo pesquisa divulgada ontem, 40% dos entrevistados reprovam Lula e 28% o aprovam. Na rodada anterior, no começo de abril, 38% reprovavam Lula, ante 29% que o julgavam ótimo ou bom. Era uma boa notícia para o governo, diante do tombo de popularidade registrado em fevereiro, quando o Datafolha havia aferido 41% de reprovação e 24% de aprovação. O principal fato político de lá para cá foi a crise do INSS, com as denúncias de desvios de benefícios de aposentados e pensionistas. O índice dos que veem o trabalho do presidente como regular passou de 32% nos levantamentos anteriores para 31% agora. Veja todos os números aqui. Outro levantamento divulgado ontem, do Instituto Ipsos-Ipec, aponta que 43% dos brasileiros avaliam o governo Lula como ruim ou péssimo, 25% como bom ou ótimo, e 29% como regular. Segundo o instituto, é a segunda vez no terceiro mandato de Lula que a avaliação negativa supera a positiva. Veja os detalhes da pequisa. Lula pede suspensão de todas as ações de vítimas do INSS contra o governo. O presidente entrou ontem com um pedido no Supremo Tribunal Federal para que todas as ações contra a União movidas por aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos ilegais sejam suspensas por meio de uma liminar. No pedido, o presidente solicita que o STF endosse a abertura de crédito orçamentário extraordinário para permitir que o governo pague as vítimas lesadas fora das regras do arcabouço fiscal. O presidente também pediu que as decisões já proferidas percam a eficácia e justificou o pedido dizendo que essa medida visa atender aos interesses dos aposentados e evitar "a grande onda de judicialização que já se faz presente em todo o país". O advogado-geral da União, Jorge Messias, disse à colunista da Folha Mônica Bergamo que, com isso, Lula pretende "evitar processos lentos na Justiça e viabilizar o pagamento de forma rápida às vítimas". Saiba mais. Um único homem sobrevive à queda de avião na Índia. Um homem de 40 anos foi o único sobrevivente do avião da Air Índia que caiu ontem sobre uma área residencial na cidade indiana de Ahmedabad. Vishwash Kumar Ramesh relatou à mídia local que viu corpos por todos os lados. "Quando me levantei, havia corpos ao meu redor. Fiquei com medo. Levantei-me e corri. Havia pedaços do avião ao meu redor. Alguém me agarrou, me colocou em uma ambulância e me levou para o hospital", contou. O voo ia para Londres e as mais de 240 pessoas a bordo incluíam 217 adultos, 11 crianças e dois bebês, de acordo com a agência Reuters. A Air Índia informou que eram 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. Havia ainda dois pilotos e dez tripulantes na aeronave. Saiba mais. Moraes defende equiparar big techs a veículos de comunicação. O ministro do STF Alexandre de Moraes votou ontem para aumentar a regulação das redes sociais e defendeu que as plataformas devem ter as mesmas responsabilidades que os veículos de comunicação. "O Supremo Tribunal Federal, a partir desse julgamento, irá igualar, determinar que se iguale a responsabilidade legal das redes sociais, das big techs e dos serviços de mensageria privada. Devem ser legalmente equiparados aos demais meios de comunicação", afirmou. Moraes exibiu postagens que seguem no ar em diferentes plataformas com discursos preconceituosos contra negros e população LGBTQIA+ e citou as mensagens com referência à "festa da Selma", que foram utilizadas para convocar manifestantes para a depredação da praça dos Três Poderes no 8 de janeiro de 2023. O STF já formou maioria para a questão. |