A última semana de junho começa com um pedido silencioso, mas firme: é preciso desacelerar. Ainda sob os efeitos do esgotamento acumulado, podemos sentir dificuldade em manter o ritmo, sustentar compromissos ou até mesmo perceber com clareza o que desejamos. A vitalidade parece baixa, a confiança flutua e há uma certa névoa ao redor da identidade e da direção. Em vez de forçar resoluções, o ideal é cultivar a gentileza e seguir, mesmo que devagar, respeitando o tempo que o corpo e a mente pedem. Até o dia 24, o foco estará em não se cobrar além da conta. A sensação de cansaço, dúvida ou bloqueio não significa fracasso, mas sim um convite para cuidar do que ficou pendente por dentro. Essa travessia pede maturidade emocional e humildade para ajustar o passo, sem perder de vista a própria verdade. Respire, ajuste o peso que está carregando e repare se algo pode ser deixado para trás. Confiança e acolhimento A virada acontece com a chegada da Lua nova em Câncer, no dia 25. O novo ciclo trará uma energia mais acolhedora, voltada para a reconstrução emocional e para o cultivo de vínculos mais autênticos. É um bom momento para resolver questões antigas, abrir espaço para conversas reparadoras e reformular a relação com a própria história. Intimidade, família, lar e segurança emocional se tornam temas centrais, e podem ser reorganizados com mais consciência. No meio dessa reconfiguração, a palavra ganha potência. Com a entrada de Mercúrio em Leão, a comunicação se torna mais expressiva e é marcada pela confiança. As ideias ganham brilho, o discurso contagia e há espaço para compartilhar visões com mais entusiasmo. O cuidado aqui está em não cair na armadilha de achar que só existe uma verdade. Saber ouvir será tão importante quanto saber se colocar. Hora de ter honestidadeA semana também favorece encontros inspiradores, conversas que alimentam a imaginação e trocas que ativam o senso criativo. Mas, ao mesmo tempo, será preciso ter atenção com conversas mal resolvidas, ressentimentos antigos e disputas de poder — principalmente no final do mês. A mente tende a ficar mais obstinada, e há o risco de cair em tentativas de controle. Junho se despede nos chamando à honestidade, com os outros, mas sobretudo com a gente mesmo. Que as palavras venham com verdade, que as ações venham com consciência e que o próximo ciclo comece mais leve e mais lúcido. |