Bom dia, investidor, Veja os destaques desta terça (13): - Trump formaliza novo acordo comercial com a China
- EUA divulgam inflação de abril
- BC publica ata do Copom
- Temporada de resultados: JBS, Raízen e CVC em destaque
Trump formaliza novo acordo comercial com a China - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou ontem (12) a ordem executiva que ajusta as tarifas aplicadas sobre importações chinesas, conforme comunicado da Casa Branca. A partir de 14 de maio, todos os produtos importados da China, incluindo Hong Kong e Macau, estarão sujeitos a uma tarifa adicional de 10%. Antes do acordo, as tarifas americanas chegavam a 145%, enquanto as chinesas atingiam 125%. Com o novo entendimento, essas taxas caem para 30% e 10%, respectivamente, por um período inicial de 90 dias.
- O pacto também suspende tarifas adicionais e medidas punitivas adotadas desde abril, além de estabelecer consultas permanentes entre os dois países para aprofundar o entendimento econômico e comercial.
- O acordo não especifica taxas para setores estratégicos como semicondutores, aço e medicamentos, mas a Casa Branca afirmou que continuará monitorando esses segmentos.
EUA divulgam inflação de abril - Nos Estados Unidos, o destaque econômico desta terça-feira é a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de abril, prevista para as 9h30 (horário de Brasília). O mercado espera uma alta mensal de 0,3%, após uma queda de 0,1% em março.
- Na comparação anual, a inflação deve se manter estável em 2,4%. Já o núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia, também é projetado com avanço de 0,3% no mês e 2,8% em 12 meses - o menor patamar desde 2021.
BC publica ata do Copom- O Banco Central divulgou hoje (13) a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic para 14,75% ao ano - o maior nível em quase 19 anos. O documento detalha os motivos que levaram à decisão e reforça uma postura de cautela e flexibilidade diante do cenário econômico atual.
- O Copom destacou a necessidade de manter uma abordagem prudente na condução da política monetária, ressaltando a importância de flexibilidade para ajustar o rumo conforme novos dados econômicos forem divulgados.
- Apesar de retirar do texto a menção explícita a riscos de inflação persistentemente alta, o Banco Central sinalizou que os juros devem permanecer em território contracionista por um período prolongado, como forma de garantir a convergência da inflação para as metas estabelecidas.
- Além disso, a ata trouxe uma mudança importante no tom ao descrever a economia brasileira. O comitê mencionou que há uma "incipiente moderação no crescimento", um reconhecimento mais claro da desaceleração econômica, em contraste com avaliações anteriores que falavam apenas em "sinais" de moderação.
- No entanto, o texto não ofereceu uma indicação precisa sobre os próximos passos para a Selic, refletindo a incerteza que ainda permeia o cenário econômico global. O Banco Central destacou que as decisões futuras dependerão da evolução dos indicadores de inflação e atividade econômica, além do impacto de fatores externos, como guerras comerciais e mudanças nas economias desenvolvidas, que podem pressionar os mercados emergentes.
Temporada de resultados: JBS, Raízen e CVC em destaque- No campo corporativo, a temporada de balanços do primeiro trimestre de 2025 continua a movimentar o mercado. Entre as principais empresas que divulgarão seus resultados hoje, após o fechamento do mercado, estão a JBS (JBSS3), Raízen (RAIZ4) e CVC (CVCB3).
- Os números dessas companhias serão acompanhados de perto, especialmente após um início de ano volátil para a economia brasileira e global.
Veja o fechamento de dólar e Bolsa na segunda (12): - Dólar: 0,53%, a R$ 5,685.
- B3 (Ibovespa): 0,04%, aos 136.563,19 pontos.
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