Na terça-feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,5%, aos 131.475 pontos, em seu quinto pregão consecutivo de alta, enquanto os investidores aguardam pelas decisões de juros no Brasil e nos EUA e em meio a um desempenho positivo dos ativos locais, com uma desvalorização do dólar e fechamento da curva de juros.
O principal destaque positivo do dia na Bolsa brasileira foi JBS (JBSS3, +17,9%), após seu acionista controlador, a J&F Investimentos (J&F), estabelecer um acordo com o BNDESPar que remove um possível obstáculo para a aprovação da listagem dual da companhia (veja aqui o comentário dos nossos analistas). Já a B3 (B3SA3, -3,1%) ficou entre os destaques negativos, em movimento técnico, após alta de 20,3% na semana passada.
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de terça-feira com fechamento ao longo da curva. No Brasil, o governo anunciou a proposta de isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil, apresentando em conjunto medidas de compensação fiscal para a isenção, o que foi bem aceito pelo mercado. Com sinais recentes de arrefecimento econômico, parte dos investidores passou a precificar uma postura mais flexível do Copom (Comitê de Política Monetária) em relação à taxa Selic. Na curva nominal, o DI jan/26 encerrou em 14,73% (- 1,5bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,42% (- 5bps); DI jan/29 em 14,2% (- 9,1bps); DI jan/31 em 14,38% (- 7,7bps).
Nos EUA, o presidente Trump afirmou ter alcançado um acordo de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, revertendo o movimento de alta na taxa das Treasuries após a produção industrial americana ter subido 0,7% em fevereiro, acima do esperado pelo consenso (+0,3%). Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 4,04 % (-2,0bps), enquanto os de dez anos em 4,31% (-2,0bps).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os futuros dos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: +0,2%; Nasdaq 100: +0,3%), enquanto investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). As taxas das Treasuries apresentam pouca variação pela manhã, com os títulos de 10 e 2 anos avançando menos de 1 bp, também em função da decisão do Fed sobre a política monetária norte-americana.
Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: +0,1%), após uma reforma política histórica na Alemanha e desenvolvimentos sobre um cessar-fogo na Ucrânia, além de expectativas em torno de atualizações importantes sobre política monetária. Na China, as bolsas fecharam com leve alta (CSI 300: +0,1%; HSI: +0,1%), após as perdas nas bolsas norte-americanas.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a terça-feira com alta de 0,52%, registrando o décimo segundo pregão consecutivo de valorização, em meio ao início de um encaminhamento entre o governo e o Congresso para a manutenção da isenção de imposto sobre as receitas dos FIIs e Fiagros. A valorização do índice foi impulsionada, principalmente, pelo desempenho dos FIIs de Tijolo, que apresentaram uma valorização média de 0,97% no dia, refletindo também o fechamento da curva de juros. Os FIIs de Papel também registraram uma boa performance média, embora mais discreta (+0,35%). Entre os destaques positivos, figuraram SARE11 (10,6%), RECT11 (6%) e XPIN11 (4,3%). Por outro lado, entre os destaques negativos, estiveram RBVA11 (-1,7%), KIVO11 (-1,5%) e PORD11 (-0,9%).
Economia
Nos Estados Unidos, destaque para a decisão de política monetária do Federal Reserve. O mercado espera manutenção da taxa básica de juros no intervalo entre 4,25% e 4,50%, após corte de 0,25 p.p. na reunião de janeiro. As últimas semanas foram marcadas pela ampliação de incertezas sobre a atividade econômica e a inflação prospectiva no país. Ontem a produção industrial de fevereiro foi divulgada e trouxe surpresas altistas, especialmente do lado da indústria de transformação. Ainda no cenário internacional, o banco central japonês interrompeu o ciclo de alta de juros e manteve a taxa básica em 0,50%, após incertezas crescentes sobre a política comercial dos Estados Unidos.
No Brasil, destaque para a decisão de juros pelo Banco Central. O mercado espera, unanimemente, que o Copom eleve a taxa Selic em 1 p.p., de 13,25% para 14,25%, conforme sinalizado nas comunicações recentes da autoridade. Esperamos que o Copom sinalize continuidade no processo de aperto monetário adiante. Nosso cenário base contempla, para além do movimento de hoje, altas adicionais de 0,75 p.p. e 0,50 p.p., elevando a taxa Selic para 15,50% em junho. No entanto, caso a atividade desacelere além do esperado e/ou a taxa de câmbio se estabilize nos atuais patamares, o BCB pode optar por encerrar o ciclo de alta já em maio. Para mais detalhes, leia nosso relatório Esquenta do Copom.
O governo apresentou proposta para isenção de Imposto de Renda sobre trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês estipula a compensação das perdas de receitas com a exigência de pagamento de uma alíquota mínima de IR pelos contribuintes classificados como “super ricos” pela Receita Federal. No geral, será necessário aguardar a divulgação dos detalhes do projeto de lei e, acima de tudo, que o governo demonstre seus cálculos. Por enquanto, nossa avaliação preliminar é de que os números fazem sentido, mas ainda vamos aprofundar nossa análise.
O Morning Call XP também está no YouTube, com participação dos nossos especialistas, ao vivo. Clique aqui e assista à transmissão de hoje!
ECONOMIA: 1. Decisões de juros no Brasil e nos Estados UnidosEMPRESAS: 1. Frasle Mobility (FRAS3): Fechando 2024 com tom positivo; Todos os olhos na integração da Dacomsa 2.Mineração e Siderurgia: Estímulos na China de volta aos holofotes; Preços do minério de ferro sobem 1% ao S/S 3.Energisa (ENGI11): Resultados do 4T24; Resultados operacionais dentro do esperado 4.Ecorodovias (ECOR3) – 4T24: Continuidade de operações positivas compensada por alta alavancagem; Neutro 5.Construtoras: Quais são os impactos de um novo grupo 4 do programa MCMV? 6.Saúde: Data Expert | Monitor ANS 4T24 7.Stone (STNE): Trimestre Forte Sugere um Promissor 2025 | Revisão de Resultados do 4T24 RENDA FIXA: 1. De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa ESTRATÉGIA: 1.Investidores estrangeiros permanecem compradores líquidos de Brasil em 2025 – Fluxo em foco 2.Fator XP: Combinando Momentum e Revisões de Sell-side ALOCÇÃO & FUNDOS: 1. Principais notíciasESG: 1. Tupy (TUPY3) recebe indicação do BNDES e Previ para novo presidente | Café com ESG, 19/03
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