Segunda-feira, 17 de Março de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
Na largada da semanaem que o mercado aguarda decisões sobre os rumos dos juros no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão e na Inglaterra, o Relatório Focus apontou revisão para baixo da projeção para o IPCA no fim do ano. A estimativa para a inflação oficial de 2025 passou de 5,68% para 5,66%. O dado chama a atenção neste cenário de temores relacionados às pressões inflacionárias reforçados pelos anúncios de sobretaxas a produtos importados pelos EUA. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que as tarifas recíprocas de importação entrarão em vigor em 2 de abril. No Brasil, o Congresso Nacional avalia, nesta semana, o Orçamento de 2025. Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro subiu 1,14%, para US$ 107,54. Com o anúncio da China de plano para estimular o crescimento de sua economia, as bolsas asiáticas fecharam em alta.
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A grande diferença está em não gastar
Vamos imaginar que você se exercita uma hora por dia, sete dias por semana. Suor, esforço, trabalho duro de verdade. Acontece que o exercício tem dois efeitos: ele dá fome e traz um sentimento de orgulho. Após cada treino, você come um grande jantar com sobremesa extra. Não é o ideal, mas você acabou de realizar algo desafiador, então parece justo.
Após um ano desse ciclo, você percebe que não perdeu peso, que era o seu objetivo. Você está se exercitando todos os dias, se esforçando, mas não entende o que deu errado. O nome disso é "compensação alimentar", e ela é traiçoeira. Bill Bryson, em seu livro chamado The Body, explica:
"Um estudo nos Estados Unidos descobriu que as pessoas superestimam em quatro vezes a quantidade de calorias que queimam durante um treino. E, em média, consomem o dobro de calorias do que acabaram de queimar. A verdade é que é fácil reverter o esforço de muito exercício comendo demais, e a maioria de nós faz isso."
A semana começa com o mercado à espera das decisões sobre os rumos dos juros no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão e na Inglaterra. Temores relacionados às pressões inflacionárias ganharam força em todo o mundo, desde o início dos anúncios de sobretaxas a produtos importados pelos EUA. No Brasil, o Congresso Nacional vota, nesta semana, o Orçamento de 2025.
Nesta segunda-feira, o Relatório Focus, do Banco Central (BC), apontou que a mediana das projeções de economistas de mercado para a inflação oficial deste ano passou de 5,68% para 5,66%. Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no fim de 2025, as estimativas do Focus passaram de 2,01% para 1,99%, enquanto as projeções para a taxa básica de juros continuaram em 15%.
Hoje é dia de divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central IBC-Br de janeiro. Considerado a "prévia do PIB", o indicador deve mostrar alta de 0,25% ante dezembro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que as tarifas recíprocas de importação entrarão em vigor em 2 de abril. Às 8h45, os indicadores futuros de Wall Street tinham desvalorização: Nasdaq perdia 0,05%, Dow Jones desvalorizava 0,35%, e S&P 500 perdia 0,19%.
Às 11h, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, faz discurso. Na Alemanha, o parlamento deve votar, nesta semana, um pacote de recursos para infraestrutura e defesa.
As bolsas da Europa operavam no azul às 7h42: CAC 40 (Paris) tinha alta de 0,31%, Euro Stoxx 600 avançava 0,42%, FTSE 100 (Londres) valorizava 0,11%, e DAX (Frankfurt) subia 0,288%.
Em Dalian, o preço da tonelada do minério de ferro subiu 1,14%, para US$ 107,54, o que tende a impulsionar, novamente, as ações da Vale – companhia com maior peso na composição do Ibovespa.
Com o anúncio da China de plano para estimular o crescimento de sua economia, as bolsas asiáticas fecharam o primeiro pregão da semana em alta. Xangai valorizou 0,19%, Nikkei subiu 0,93%, Hang Seng avançou 0,77%, e Kospi registrou ganho de 1,73%.
Ibovespa disparou 2,64%, enquanto dólar caiu 1%
Na sexta-feira, o Ibovespa disparou 2,64%, para 128.957 pontos, impulsionado por ganhos das ações de Petrobras, Vale e bancos.
O dólar recuou 1%, para R$ 5,7433.
Na semana, o mais importante indicador da B3 subiu 3,14% – foi a maior elevação semanal desde 9 de agosto do ano passado –, e a moeda americana caiu 0,81%.
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