Começam hoje reuniões do BC e do Fed para definição de rumo dos juros
Terça-feira, 18 de Março de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
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Suno Call
Resumo do Editor
A agenda de indicadores pode até estar fraca nesta terça-feira, mas o dia promete ser movimentado. O mercado acompanha a assinatura pelo governo do projeto que isenta quem ganha até R$ 5 mil mensais do pagamento de Imposto de Renda e como a renúncia da arrecadação será compensada. As atenções se voltam ainda para as negociações entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, para encerrar a guerra na Ucrânia. Começam hoje as reuniões do BC e do Fed para definir as respectivas taxas de juros do Brasil e dos EUA. Nesta madrugada, Israel atacou Gaza, colocando fim à trégua iniciada em 19 de janeiro. Às 8h24, as cotações internacionais do petróleo avançavam mais de 1%.
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Lições de venture capital com Tom McMurray
O mundo do venture capital é marcado por ciclos de inovação, apostas em empresas promissoras e, claro, grandes desafios. Um exemplo disso é a trajetória de Tom McMurray, ex-sócio da Sequoia Capital entre 1990 e 1998, que compartilhou sua experiência no setor e as lições aprendidas ao longo dos anos.
O caminho para o venture capital
Diferentemente do que muitos podem imaginar, McMurray não começou sua carreira no mercado financeiro. Ele era professor na Pratt School of Engineering, na Universidade Duke, quando conheceu Steve Blank em uma conferência aeroespacial. Esse encontro o levou a trabalhar na Ardent Computer, onde teve contato direto com investidores e o ecossistema de startups. A partir dali, ele se interessou pelo mundo do venture capital, iniciando uma jornada de aprendizado sobre balanços e estratégias de negócios.
Em 1990, McMurray ingressou na Sequoia Capital após um longo processo seletivo de seis meses. Como associado, ele trabalhou com cada um dos parceiros do fundo, aprendendo sobre as nuances dos investimentos e ajudando a construir empresas de tecnologia.
Dia traz isenção de IR para renda com teto de R$ 5 mil, discussão de fim da guerra na Ucrânia e ataque de Israel a Gaza
Depois do desempenho muito positivo dos ativos domésticos registrado ontem e em um dia de agenda fraca de indicadores, o mercado acompanha a assinatura pelo governo do projeto que isenta quem ganha até R$ 5 mil mensais do pagamento de Imposto de Renda (IR) e como a queda de R$ 27 bilhões da arrecadação prevista pelo Ministério da Fazenda será compensada. Uma possibilidade é a taxação de rendas superiores a R$ 50 mil.
Nesta terça-feira, começam as reuniões do Banco Central (BC) e do Federal Reserve (Fed) para definir as respectivas taxas de juros do Brasil e dos Estados Unidos. O dia traz também dados das produções industriais brasileira, em janeiro, e americana, em fevereiro. A ver como será o comportamento do Ibovespa hoje, após o otimismo de investidores em relação ao Brasil e à China ter levado o indicador à máxima de 2025 ontem.
As atenções se voltam ainda para as negociações entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, para encerrar a guerra na Ucrânia. Os dois dirigentes têm conversa por telefone agendada para hoje.
Às 8h30, os indicadores futuros de Wall Street operavam no vermelho: Nasdaq perdia 0,44%, Dow Jones desvalorizava 0,25%, e S&P 500 recuava 0,31%.
As bolsas da Europa subiam às 7h26: CAC 40 (Paris) tinha alta de 0,53%, Euro Stoxx 600 avançava 0,76%, FTSE 100 (Londres) valorizava 0,38%, e DAX (Frankfurt) ganhava 1,22%.
Com o mercado ainda impactado pelo anúncio de estímulo ao crescimento chinês, as bolsas asiáticas fecharam mais um pregão com ganhos. Xangai valorizou 0,11%, Nikkei subiu 1,22%, Hang Seng avançou 2,46%, e Kospi registrou leve alta de 0,06%.
Em Dalian, houve queda de 0,58% no preço da tonelada do minério de ferro, para US$ 107,57.
Nesta madrugada, Israel atacou a Gaza, colocando fim à trégua iniciada em 19 de janeiro. Às 8h24, as cotações internacionais do petróleo avançavam. Enquanto o barril do Brent subia 1,01%, o do WTI ganhava 1,05%.
Dólar cai para menor nível em quatro meses, e Ibovespa
fecha no maior patamar de 2025
O dólar registrou ontem forte queda de 0,99%, para R$ 5,6863. O menor nível em quatro meses refletiu o aumento do otimismo de investidores com o Brasil e com a China.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de janeiro – considerado a "prévia do PIB" – 0,90% de aumento, em relação a dezembro. A expectativa era de alta de 0,25%.
Pequim anunciou estímulos à segunda maior economia do mundo.
O Ibovespa avançou 1,46%, para 130.834 pontos. Trata-se do patamar de fechamento mais elevado neste ano, refletindo novas altas de Petrobras, Vale e ações de bancos.
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