Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025Tempo de leitura: 05 minutos
Bom dia, Investidor!
Suno Call
Resumo do Editor
Depois de o índice de inflação ao produtor ter mostrado, ontem, altas abaixo das previstas, hoje é dia do CPI, que indica o comportamento dos preços ao consumidor. O que todo mundo quer saber é se tem havido algum arrefecimento na pressão inflacionária americana e o que vai acontecer com os juros da maior economia do mundo. No Brasil, o governo discute a sanção da Reforma Tributária e possíveis vetos a alguns pontos do texto. Na Zona do Euro, a produção industrial cresceu 0,2%, em novembro, em relação a outubro, assim como era esperado. A economia da Alemanha – a maior da Europa – registrou contrações de 0,1%, no quarto trimestre, e de 0,2% no acumulado de 2024. Em Dalian, o minério de ferro teve alta de 0,71%, para US$ 106,33 a tonelada.
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Total Shareholder Return, uma visão ampla do retorno ao acionista
O Total Shareholder Return (TSR), ou Retorno Total ao Acionista, é uma métrica amplamente utilizada para medir o desempenho de uma empresa do ponto de vista dos acionistas. Diferentemente de outras métricas que podem focar apenas no preço das ações ou nos dividendos pagos, o TSR engloba ambos, oferecendo uma visão mais completa do retorno gerado para o investidor ao longo de um período.
Em essência, o TSR considera tanto a valorização do capital, isto é, a variação do preço das ações, quanto os rendimentos distribuídos, como dividendos ou juros sobre capital próprio, reinvestidos na própria empresa ou não. Sua formulação básica é dada por...
À espera do CPI de dezembro, indicadores americanos futuros sobem
As atenções do mercado se voltam, nesta quarta-feira, para a inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em dezembro – são esperadas elevações de 0,3%, ante novembro, e de 2,9% na comparação com o último mês de 2023. Nos Estados Unidos, à espera do CPI, os indicadores futuros subiam às 8h11: S&P 500 ganhava 0,18%, Nasdaq avançava 0,24%, e Dow Jones tinha alta de 0,22%.
O que todo mundo quer saber é se tem havido algum arrefecimento na pressão inflacionária americana e, consequentemente, se o Federal Reserve (Fed) poderá dar continuidade à flexibilização de sua política monetária, embora o banco central americano já tenha sinalizado que irá interromper os cortes de juros se necessário.
Ontem, o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos apontou altas de 0,2%, em dezembro, ante novembro, e de 3,3% na comparação anual. O mercado recebeu bem as variações, pois projetava aumento mensal de 0,4% e elevação de 3,4% em 12 meses. Na sexta-feira, o "payroll" deixou claro que o mercado de trabalho está mais aquecido do que o previsto.
Estão previstos discursos de dirigentes do banco central americano para hoje. Nos Estados Unidos, é dia também do Livro Bege – documento que detalha o cenário econômico em cada um dos distritos do Fed – e de divulgação dos estoques semanais de petróleo. Às 8h13, as cotações internacionais do petróleo subiam. Enquanto o Brent ganhava 0,19%, o WTI tinha valorização de 0,25%.
No Brasil, o governo discute a sanção da Reforma Tributária e possíveis vetos a alguns pontos do texto. O Congresso Nacional aprovou, no ano passado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que regulamenta o tema. O prazo para que o texto da Reforma Tributária seja sancionado termina amanhã.
Nesta manhã, sai o Índice de Atividades do Setor de Serviços referente a novembro – são esperadas redução mensal de 0,3% e alta anual de 3,4% – publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados ajudam a entender o quão aquecida está a economia brasileira. À tarde, serão divulgadas as contas do Governo Central em novembro.
Na Zona do Euro, a produção industrial cresceu 0,2%, em novembro, em relação a outubro, assim como era esperado. A economia da Alemanha – a maior da Europa – registrou contrações de 0,1%, no quarto trimestre, e de 0,2% no acumulado de 2024.
Às 8h10, as bolsas europeias operavam no azul: CAC 40 (Paris) subia 0,39%, Euro Stoxx 600 valorizava 0,61%, DAX (Frankfurt) e FTSE 100 (Londres) avançavam 0,71%.
As bolsas asiáticas fecharam sem tendência definida. Xangai subiu 0,43%, e Hang Seng ganhou 0,34%. Por outro lado, Nikkei e Kospi tiveram leves quedas de 0,08% e 0,02%, respectivamente.
Em Dalian, o minério de ferro teve alta de 0,71%, para US$ 106,33 a tonelada.
Dólar cai 0,85%, e Ibovespa tem alta de 0,25%
O dólar à vista fechou a sessão de ontem com queda relevante de 0,85%, a R$ 6,0458.
A moeda americana se desvalorizou mundialmente devido à expectativa de aumento de tarifas de importação dos Estados Unidos mais suave do que se esperava inicialmente.
O PPI americano abaixo do estimado também contribuiu para o enfraquecimento do dólar.
O Ibovespa subiu 0,25%, para 119.299 pontos.
O destaque ficou por conta dos papéis da Vale, que avançaram 0,66% em resposta à valorização do minério de ferro na China.
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