IBC-Br de novembro, sanção da Reforma Tributária brasileira e dados do varejo americano são destaques de hoje

Espera-se recuo de 0,1% do indicador considerado a prévia do PIB

Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025Tempo de leitura: 05 minutos   Bom dia, Investidor! Resumo do Editor Investidores estão atentos a dados que podem ajudar a sinalizar, nesta quinta-feira, a temperatura das economias brasileira e americana. Aqui, sai o IBC-Br de novembro, considerado a prévia do PIB – a expectativa é de recuo de 0,1%. Haverá sanção presidencial, com vetos, do principal projeto de regulamentação da Reforma Tributária. Nos Estados Unidos, o dia traz dados de vendas no varejo, em novembro, e de pedidos semanais de auxílio-desemprego. Depois de 15 meses de conflito, Israel e Hamas chegaram a um acordo sobre uma trégua e sobre a libertação dos reféns na Faixa de Gaza e de prisioneiros palestinos. Após fecharem ontem, respectivamente, a US$ 82 e US$ 80, o barril do petróleo Brent caía 0,72% e o do WTI recuava 0,74% às 8h25. Em Dalian, o minério de ferro teve alta de 1,92%, para US$ 108,71 a tonelada. 🔓 CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES 🔓 A importância da diversificação em Fundos Imobiliários Os Fundos Imobiliários (FIIs) têm ganhado cada vez mais espaço nas carteiras dos investidores brasileiros, especialmente entre aqueles que buscam renda passiva. No entanto, a atratividade das distribuições mensais de rendimentos não deve obscurecer uma das principais lições de qualquer estratégia de investimento: a diversificação. Em um universo tão amplo e diverso, como o dos FIIs, é comum que investidores iniciantes concentrem seus aportes em fundos com maior distribuição de dividendos ou em setores mais conhecidos, como os de shopping centers ou escritórios. Apesar de compreensível, essa abordagem pode expor a carteira a riscos desnecessários, como o impacto de crises setoriais ou mudanças regulatórias. A diversificação em FIIs vai além de adquirir vários fundos; ela exige uma análise estratégica. Um portfólio diversificado inclui... ACESSE O CONTEÚDO COMPLETO Quinta-feira traz indicadores que ajudam a medir a temperatura das economias brasileira e americana Nesta quinta-feira de agenda doméstica fraca, investidores acompanham a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de novembro. O indicador é considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e contribui para o mapeamento do quão aquecida está a economia. A expectativa é de recuo de 0,1%.  Hoje, haverá sanção presidencial, com vetos, do principal projeto de regulamentação da Reforma Tributária. Outro destaque é a repercussão da decisão do governo de voltar atrás na fiscalização de transações com o pix acima de R$ 5 mil por mês – que deveriam ser informadas por operadoras de cartão de crédito – após onda de fake news sobre o tema. Nos Estados Unidos, o dia traz dados de vendas no varejo, em novembro, e de pedidos semanais de auxílio-desemprego. Espera-se desaceleração da alta das vendas do varejo de 0,7%, em outubro, para 0,6%. A inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em dezembro subiu 2,9% na comparação com o último mês de 2023, conforme se esperava. Houve desaceleração no núcleo do CPI – que exclui componentes voláteis de alimentos e energia –, cuja alta foi de 3,2%. Às 8h24: S&P 500 ganhava 0,25%, Nasdaq avançava 0,43%, e Dow Jones caía 0,17%. Depois de 15 meses de conflito, Israel e Hamas chegaram a um acordo sobre uma trégua e sobre a libertação dos reféns na Faixa de Gaza e de prisioneiros palestinos. Na primeira fase, haverá cessar-fogo de 42 dias, contados a partir de domingo. As negociações foram mediadas por Estados Unidos, Catar e Egito. Ainda assim, horas após o anúncio do acordo, Israel intensificou os ataques em Gaza. Depois de fecharem ontem, respectivamente, a US$ 82 e US$ 80, o barril do petróleo Brent caía 0,72% e o do WTI recuava 0,74% às 8h25. Às 8h21, as bolsas europeias subiam: CAC 40 (Paris) disparava 2%, Euro Stoxx 600 valorizava 0,74%, DAX (Frankfurt) avançava 0,17%, e FTSE 100 (Londres) tinha alta de 0,79%. Na Ásia, as bolsas fecharam no azul: Xangai subiu 0,28%, Nikkei avançou 0,33%, Hang Seng e Kospi ganharam 1,23%. Em Dalian, o minério de ferro teve alta de 1,92%, para US$ 108,71 a tonelada. À noite, a China divulgará dados do Produto Interno Bruto (PIB), de  vendas no varejo, produção industrial e investimento em ativos fixos. Dólar fecha no menor nível em mais de um mês, e Ibovespa dispara 2,81% O dólar comercial fechou, ontem, para o menor nível desde 12 de dezembro, após cair  0,36%, para R$ 6,0241. O Ibovespa disparou 2,81%, para 122.650 pontos, no melhor desempenho de 2025.  Foi um dia de mais apetite por risco, motivado pela expectativa de mais cortes de juros nos Estados Unidos. A volta ao patamar de 122 mil pontos refletiu também o impacto nas ações da Vale e da Petrobras da alta de commodities no mercado internacional.  Vale avançou 1,45%, após o minério de ferro subir 0,71%. Com o barril de petróleo Brent a US$ 82 e o WTI a US$ 80, os papéis preferenciais da Petrobras tiveram ganho de 1,28%, e os ordinários, valorização de 1,31%.  Para ficar de olho 👀 Lei do Combustível do Futuro: Sucesso da Petrobras com biometano passa por dar um gás no preço; estatal vai fazer chamada pública para compra do insumo, obrigatória a partir de 2026, segundo legislação. Leia mais. M&A de aéreas: Azul e Abra, dona da Gol, assinam acordo para avaliar união de negócios; fim da reestruturação da Gol nos Estados Unidos, previsto para maio, seria uma etapa fundamental para que conversas possam progredir. Entenda. Reestruturação da Gol: Companhia aérea divulga novo plano de cinco anos, espera que alavancagem caia até 1,9 vez e que Ebitda recorrente alcance R$ 11,6 bilhões ao fim de 2029, refletindo melhor perfil operacional depois de recuperação judicial. Saiba mais. Impacto da Selic no rating: Revisão generalizada das notas de crédito de empresas brasileiras pode acontecer se as taxas de juros continuarem a subir ao longo de 2025, prejudicando a liquidez e acesso ao mercado de capitais, diz Fitch Ratings. Entenda. Investimentos do AZIN11: Em dezembro, o FIP-IE alocou R$ 20 milhões – R$ 10 milhões nas Notas Comerciais da Quaresmeira Energia, R$ 4,5 milhões nas Notas Comerciais da Carangola Energia, e R$ 4,8 milhões em debêntures da Soluz Participações. Veja mais. Desempenho do GGRC11: FII distribuiu R$ 113 milhões em rendimentos, ou R$1,12 por cota, em 2024, o equivalente a um dividend yield anual de 11,37%; gestora deve anunciar novidades no portfólio do fundo. Saiba mais. Gostou desta edição? 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